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05/04/2005
-
14h26
enviado especial da BBC Brasil a Roma
Roma está reforçando a segurança e finalizando um plano especial para proteger os cerca de 200 chefes de Estado e governo que são esperados para o funeral do papa João Paulo 2º, nesta sexta-feira.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano, George W. Bush, estão entre as autoridades que já confirmaram sua presença.
A agência oficial de notícias italiana, Ansa, divulgou nesta terça-feira que o plano inclui a utilização de baterias antiaéreas espalhadas em pontos estratégicos da cidade e um contingente de homens que pode chegar a 15 mil, incluindo policiais e militares, dedicado especialmente ao evento.
De acordo com reportagens na imprensa local, parte do espaço aéreo da cidade também pode ser fechada no dia do enterro, para evitar qualquer tipo de atentado com aviões.
Está previsto um reforço no policiamento dos aeroportos e das estações ferroviárias de Roma.
O plano inclui ainda a utilização de uma unidade de até mil homens especializada em ataques biológicos, nucleares, químicos e bacteriológicos.
Linhas aéreas
O Ministério do Interior, no entanto, disse por intermédio de um porta-voz que não vai confirmar o uso de proteção militar nem detalhes sobre os planos de segurança.
Oficialmente foi divulgado apenas o uso de uma força policial extra de 6,500 homens, sendo que 1.500 devem trabalhar exclusivamente na proteção dos líderes internacionais.
As linhas aéreas que passam por Roma também devem ser afetadas, já que a aeronáutica está estudando as rotas que poderão ser utilizadas pelos aviões presidenciais que devem chegar trazendo os líderes mundiais.
Existe a possibilidade de que linhas comerciais sejam afetadas --com atrasos ou eventuais cancelamentos-- por causa do aumento do tráfego aéreo e da necessidade de garantir a segurança das aeronaves oficiais.
Também está sendo estudada a utilização de aeroportos militares e de cidades próximas a Roma como alternativa.
A polícia de trânsito da cidade também está estudando as rotas que serão utilizadas pelos líderes para se locomover pela capital, especialmente no dia do funeral.
A preocupação é que essas vias sejam devidamente protegidas na hora da passagem dos chefes de Estado.
Para o prefeito de Roma, Walter Veltroni, manter a segurança e a tranqüilidade durante o funeral do papa será o maior desafio que a cidade já enfrentou.
"Será um evento como nenhum outro", disse ele a jornalistas.
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Roma reforça segurança para receber chefes de Estado
EDSON PORTOenviado especial da BBC Brasil a Roma
Roma está reforçando a segurança e finalizando um plano especial para proteger os cerca de 200 chefes de Estado e governo que são esperados para o funeral do papa João Paulo 2º, nesta sexta-feira.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente americano, George W. Bush, estão entre as autoridades que já confirmaram sua presença.
A agência oficial de notícias italiana, Ansa, divulgou nesta terça-feira que o plano inclui a utilização de baterias antiaéreas espalhadas em pontos estratégicos da cidade e um contingente de homens que pode chegar a 15 mil, incluindo policiais e militares, dedicado especialmente ao evento.
De acordo com reportagens na imprensa local, parte do espaço aéreo da cidade também pode ser fechada no dia do enterro, para evitar qualquer tipo de atentado com aviões.
Está previsto um reforço no policiamento dos aeroportos e das estações ferroviárias de Roma.
O plano inclui ainda a utilização de uma unidade de até mil homens especializada em ataques biológicos, nucleares, químicos e bacteriológicos.
Linhas aéreas
O Ministério do Interior, no entanto, disse por intermédio de um porta-voz que não vai confirmar o uso de proteção militar nem detalhes sobre os planos de segurança.
Oficialmente foi divulgado apenas o uso de uma força policial extra de 6,500 homens, sendo que 1.500 devem trabalhar exclusivamente na proteção dos líderes internacionais.
As linhas aéreas que passam por Roma também devem ser afetadas, já que a aeronáutica está estudando as rotas que poderão ser utilizadas pelos aviões presidenciais que devem chegar trazendo os líderes mundiais.
Existe a possibilidade de que linhas comerciais sejam afetadas --com atrasos ou eventuais cancelamentos-- por causa do aumento do tráfego aéreo e da necessidade de garantir a segurança das aeronaves oficiais.
Também está sendo estudada a utilização de aeroportos militares e de cidades próximas a Roma como alternativa.
A polícia de trânsito da cidade também está estudando as rotas que serão utilizadas pelos líderes para se locomover pela capital, especialmente no dia do funeral.
A preocupação é que essas vias sejam devidamente protegidas na hora da passagem dos chefes de Estado.
Para o prefeito de Roma, Walter Veltroni, manter a segurança e a tranqüilidade durante o funeral do papa será o maior desafio que a cidade já enfrentou.
"Será um evento como nenhum outro", disse ele a jornalistas.
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