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15/04/2005
-
12h55
Faltam menos de três semanas para as eleições gerais britânicas e meu enfado diante das possibilidades é tão grande quanto o foi em todas (aliás poucas) aquelas que me atanazaram a paciência no torrão natal.
Ao menos, aqui, o caminho para a cabine indevassável não é barulhento.
Como não consigo me interessar por aquilo que os partidos acertaram que são os temas de suas campanhas, ou seja, educação, imigração, serviço de saúde, economia etc., vou catando, como o gari catava volantes e cédulas nas ruas de Copacabana, os casos de menor, para eles, importância, o que chamam de trivialidades e eu de verdades imorredouras da alma humana. Por exemplo:
A mulher de Charles Kennedy, líder dos Liberais Democratas, Sarah Kennedy, deu à luz, esta semana, um bebê de 3 kg, Donald James Kennedy, e, prontamente, a família foi fotografada sorrindo para as objetivas.
Sugeriu-se que, assim, um político teria seu próprio neném para beijar e fazer gracinhas.
Mais: as casas de apostas dão as chances de serem eleitos como idênticas para pai e filho: 100 para 1.
Clique para ouvir esta crônica na voz de Ivan Lessa
Zona livre
Numa pesquisa escolar (essa turma não perdoa ninguém), realizada entre crianças dos 9 aos 13 anos, foi revelado que o candidato que, segundo a garotada, caso eleito, constituiria o melhor primeiro-ministro seria o atacante Wayne Rooney, o "Fenômeno" do Manchester United.
A Junta de Turismo de Cumbria, na região dos lagos inglesa, declarou a região como zona livre de campanha eleitoral.
Um porta-voz esclareceu que a intenção era liberar o povo das tediosas e incessantes eleições gerais.
Os Verdes, por uma vez, abrandaram seu posicionamento político.
Segundo uma porta-voz autorizada, Jenny Jones, da assembléia londrina do partido, ninguém pode dizer que, se você comprar mangas e não bananas, estará ajudando o resto do mundo, não importa o que o partido Verde ache e diga.
Sim, eu também não entendi. Mas, em se tratando de campanha eleitoral, um mistério é melhor do que uma promessa. Confere?
Casos eleitorais
da BBC BrasilFaltam menos de três semanas para as eleições gerais britânicas e meu enfado diante das possibilidades é tão grande quanto o foi em todas (aliás poucas) aquelas que me atanazaram a paciência no torrão natal.
Ao menos, aqui, o caminho para a cabine indevassável não é barulhento.
Como não consigo me interessar por aquilo que os partidos acertaram que são os temas de suas campanhas, ou seja, educação, imigração, serviço de saúde, economia etc., vou catando, como o gari catava volantes e cédulas nas ruas de Copacabana, os casos de menor, para eles, importância, o que chamam de trivialidades e eu de verdades imorredouras da alma humana. Por exemplo:
A mulher de Charles Kennedy, líder dos Liberais Democratas, Sarah Kennedy, deu à luz, esta semana, um bebê de 3 kg, Donald James Kennedy, e, prontamente, a família foi fotografada sorrindo para as objetivas.
Sugeriu-se que, assim, um político teria seu próprio neném para beijar e fazer gracinhas.
Mais: as casas de apostas dão as chances de serem eleitos como idênticas para pai e filho: 100 para 1.
Clique para ouvir esta crônica na voz de Ivan Lessa
Zona livre
Numa pesquisa escolar (essa turma não perdoa ninguém), realizada entre crianças dos 9 aos 13 anos, foi revelado que o candidato que, segundo a garotada, caso eleito, constituiria o melhor primeiro-ministro seria o atacante Wayne Rooney, o "Fenômeno" do Manchester United.
A Junta de Turismo de Cumbria, na região dos lagos inglesa, declarou a região como zona livre de campanha eleitoral.
Um porta-voz esclareceu que a intenção era liberar o povo das tediosas e incessantes eleições gerais.
Os Verdes, por uma vez, abrandaram seu posicionamento político.
Segundo uma porta-voz autorizada, Jenny Jones, da assembléia londrina do partido, ninguém pode dizer que, se você comprar mangas e não bananas, estará ajudando o resto do mundo, não importa o que o partido Verde ache e diga.
Sim, eu também não entendi. Mas, em se tratando de campanha eleitoral, um mistério é melhor do que uma promessa. Confere?
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