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02/05/2005
-
10h13
O líder do terceiro maior partido britânico, o liberal democrata Charles Kennedy, não espera, realisticamente, chegar ao governo nessas eleições.
Tampouco espera desbancar Michael Howard, do Partido Conservador, o segundo maior, como o líder da oposição no Parlamento.
A política britânica tem sido um jogo dominado há décadas pelos trabalhistas e conservadores que tem se alternado no poder, com vantagem para os conservadores.
Apesar da falta de perspectiva de virar esse jogo agora, os liberais democratas, e Kennedy em particular, trabalham com um cenário de mudança.
Neste ano, ele espera alcançar um sucesso ainda maior do que os liberais democratas tiveram nas últimas eleições, às custas dos conservadores.
Em fevereiro, os liberais democratas contavam com cerca de 20% das intenções de votos nas pesquisas mais do que no início da campanha para as eleições de 2001.
Sucesso
Kennedy já deixou claro que espera progressos significativos nessas eleições.
Seu sonho, provavelmente, é colocar os liberais democratas em um ponto no qual, nas próximas eleições, eles se tornem a oposição real, o segundo maior partido do Parlamento, e possam desafiar a liderança trabalhista.
O sonho pode parecer pouco realista, principalmente com os recentes sinais de renascimento dos conservadores, mas é bastante possível que os liberais democratas obtenham avanços significativos nessas eleições.
Caso tal avanço ocorra, o partido poderá ter o melhor resultado de sua história.
Se isso acontecer, Kennedy provavelmente vai manter a liderança dentro do partido.
Nos últimos anos, e principalmente desde que Howard foi eleito líder dos conservadores, Kennedy vem tentando mostrar seu partido como a oposição real.
Com o apoio dos conservadores à guerra no Iraque, uma das questões mais polêmicas da política britânica em anos, ele viu uma clara brecha para um partido que fosse contra a guerra se posicionar.
E ele fez isso, se opondo frontalmente ao conflito.
Foi uma estratégia hábil, apesar do risco de o partido ficar marcado como uma legenda de idéia única.
Os votos devem dizer o quanto essa estratégia vai servir para os ambiciosos planos do partido.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Tony Blair
Leia o que já foi publicado sobre Michael Howard
Leia o que já foi publicado sobre Charles Kennedy
Leia o que já foi publicado sobre as eleições britânicas
Liberais querem ser alternativa real às eleições britânicas
da BBCO líder do terceiro maior partido britânico, o liberal democrata Charles Kennedy, não espera, realisticamente, chegar ao governo nessas eleições.
Tampouco espera desbancar Michael Howard, do Partido Conservador, o segundo maior, como o líder da oposição no Parlamento.
A política britânica tem sido um jogo dominado há décadas pelos trabalhistas e conservadores que tem se alternado no poder, com vantagem para os conservadores.
Apesar da falta de perspectiva de virar esse jogo agora, os liberais democratas, e Kennedy em particular, trabalham com um cenário de mudança.
Neste ano, ele espera alcançar um sucesso ainda maior do que os liberais democratas tiveram nas últimas eleições, às custas dos conservadores.
Em fevereiro, os liberais democratas contavam com cerca de 20% das intenções de votos nas pesquisas mais do que no início da campanha para as eleições de 2001.
Sucesso
Kennedy já deixou claro que espera progressos significativos nessas eleições.
Seu sonho, provavelmente, é colocar os liberais democratas em um ponto no qual, nas próximas eleições, eles se tornem a oposição real, o segundo maior partido do Parlamento, e possam desafiar a liderança trabalhista.
O sonho pode parecer pouco realista, principalmente com os recentes sinais de renascimento dos conservadores, mas é bastante possível que os liberais democratas obtenham avanços significativos nessas eleições.
Caso tal avanço ocorra, o partido poderá ter o melhor resultado de sua história.
Se isso acontecer, Kennedy provavelmente vai manter a liderança dentro do partido.
Nos últimos anos, e principalmente desde que Howard foi eleito líder dos conservadores, Kennedy vem tentando mostrar seu partido como a oposição real.
Com o apoio dos conservadores à guerra no Iraque, uma das questões mais polêmicas da política britânica em anos, ele viu uma clara brecha para um partido que fosse contra a guerra se posicionar.
E ele fez isso, se opondo frontalmente ao conflito.
Foi uma estratégia hábil, apesar do risco de o partido ficar marcado como uma legenda de idéia única.
Os votos devem dizer o quanto essa estratégia vai servir para os ambiciosos planos do partido.
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