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06/05/2005
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02h21
O Partido Trabalhista britânico, do primeiro-ministro Tony Blair, venceu as eleições desta quinta-feira, dando ao premiê o terceiro mandato consecutivo.
No sistema parlamentarista do país, o líder do partido que mais recebe votos (Blair) é nomeado pela rainha Elizabeth 2ª o chefe do governo.
Na manhã de sexta-feira na Grã-Bretanha (madrugada no Brasil), das 646 cadeiras disputadas, 582 já haviam sido definidas. Dessas, os Trabalhistas já haviam conquistado 344 --mais do que as 324 necessárias para assegurar a maioria no Parlamento.
Os números indicam, no entanto, que, apesar da vitória, os Trabalhistas devem ser eleitos com uma maioria bem menos confortável.
Ao discursar no seu distrito eleitoral, Sedgefield, Tony Blair disse que responderá de forma "sensível e inteligente" ao resultado, que, pelas projeções da BBC, deve reduzir a maioria do seu partido de 167 parlamentares para 66.
O primeiro-ministro também reconheceu que a guerra do Iraque havia dividido o país.
"Eu sei que o Iraque foi uma questão polêmica neste país mas eu espero que nós possamos nos unir de novo e olhar para o futuro", afirmou.
Blair --que se torna o primeiro trabalhista a exercer três mandatos consecutivos--disse ainda que o partido precisa agora se concentrar em temas que são importantes para a população, como saúde pública, empregos e ordem pública.
Conservadores
As apurações preliminares também indicam que os Conservadores mantiveram uma porcentagem de votos similar à das eleições de 2001.
Os maiores ganhos parecem ter ocorrido no campo dos Liberais Democratas. O terceiro maior partido da Grã-Bretanha deverá aumentar o seu número de cadeiras no Parlamento para 60.
O líder do Partido Conservador, Michael Howard, parabenizou o adversário pela vitória, mas disse que estava na hora de ele cumprir as suas promessas.
"Eu estou orgulhoso da campanha que nós disputamos. Nós assumimos posições em assuntos que realmente importam para as pessoas deste país", disse Howard.
Os britânicos votaram para representantes na Câmara dos Comuns em 645 distritos eleitorais (na verdade, existem 646 distritos, mas por causa da morte de um candidato em um deles, a eleição foi adiada nesse local).
O índice de comparecimento é estimado em 60% dos eleitores, próximo do que foi em 2001.
Previa-se que pelo menos seis milhões de pessoas votassem pelo correio.
Antes da dissolução do Parlamento, os Trabalhistas ocupavam 410 cadeiras, os Conservadores, 164, e os Liberais Democratas, 54. Partidos menores detinham as 31 restantes.
Trabalhistas vencem eleições na Grã-Bretanha
da BBC BrasilO Partido Trabalhista britânico, do primeiro-ministro Tony Blair, venceu as eleições desta quinta-feira, dando ao premiê o terceiro mandato consecutivo.
No sistema parlamentarista do país, o líder do partido que mais recebe votos (Blair) é nomeado pela rainha Elizabeth 2ª o chefe do governo.
Na manhã de sexta-feira na Grã-Bretanha (madrugada no Brasil), das 646 cadeiras disputadas, 582 já haviam sido definidas. Dessas, os Trabalhistas já haviam conquistado 344 --mais do que as 324 necessárias para assegurar a maioria no Parlamento.
Os números indicam, no entanto, que, apesar da vitória, os Trabalhistas devem ser eleitos com uma maioria bem menos confortável.
Ao discursar no seu distrito eleitoral, Sedgefield, Tony Blair disse que responderá de forma "sensível e inteligente" ao resultado, que, pelas projeções da BBC, deve reduzir a maioria do seu partido de 167 parlamentares para 66.
O primeiro-ministro também reconheceu que a guerra do Iraque havia dividido o país.
"Eu sei que o Iraque foi uma questão polêmica neste país mas eu espero que nós possamos nos unir de novo e olhar para o futuro", afirmou.
Blair --que se torna o primeiro trabalhista a exercer três mandatos consecutivos--disse ainda que o partido precisa agora se concentrar em temas que são importantes para a população, como saúde pública, empregos e ordem pública.
Conservadores
As apurações preliminares também indicam que os Conservadores mantiveram uma porcentagem de votos similar à das eleições de 2001.
Os maiores ganhos parecem ter ocorrido no campo dos Liberais Democratas. O terceiro maior partido da Grã-Bretanha deverá aumentar o seu número de cadeiras no Parlamento para 60.
O líder do Partido Conservador, Michael Howard, parabenizou o adversário pela vitória, mas disse que estava na hora de ele cumprir as suas promessas.
"Eu estou orgulhoso da campanha que nós disputamos. Nós assumimos posições em assuntos que realmente importam para as pessoas deste país", disse Howard.
Os britânicos votaram para representantes na Câmara dos Comuns em 645 distritos eleitorais (na verdade, existem 646 distritos, mas por causa da morte de um candidato em um deles, a eleição foi adiada nesse local).
O índice de comparecimento é estimado em 60% dos eleitores, próximo do que foi em 2001.
Previa-se que pelo menos seis milhões de pessoas votassem pelo correio.
Antes da dissolução do Parlamento, os Trabalhistas ocupavam 410 cadeiras, os Conservadores, 164, e os Liberais Democratas, 54. Partidos menores detinham as 31 restantes.
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