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24/05/2005
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08h42
Autoridades chinesas estão abrindo cafés de educação sexual com computadores ligados à internet em uma tentativa de informar os jovens sobre os riscos do sexo sem proteção.
"O desafio é que as pessoas são muito tímidas para falar sobre sexo", disse Tao Lin, diretor do centro.
O café - com fotos de mulheres nuas nas paredes - foi criado como um centro para visitas rápidas, em uma tentativa de levar a educação sexual ao público.
O primeiro café deste tipo foi aberto no sul da China, pelo Centro de Saúde Reprodutiva do governo municipal, e oferece preservativos de graça, além de livros e informações.
O centro não tem atraído muitos visitantes, e o diretor admite que a maior dificuldade é quebrar o tabu de falar sobre o assunto.
"É difícil saber como lidar com o assunto. Os chineses usam tablóides ou websites para buscar informações sobre sexo, mas muitas vezes elas são incorretas ou não confiáveis", diz Tao Lin.
Uma pesquisa recente mostra que 75% dos jovens chineses aprendem sobre sexo em revistas ou sites pornográficos.
No café, há três computadores à disposição do publico para que possam fazer pesquisas na internet.
"Estou fazendo uma pesquisa sobre métodos anticoncepcionais", disse a estudante de farmácia Wu Dinliang, de 22 anos.
Ela disse nunca ter aprendido sobre o assunto.
O conselheiro Tang Weiyao confirmou que mesmo os chineses com educação superior podem ser ignorantes sobre o assunto.
"Eu tive dois alunos de universidade que estavam casados havia dois anos e não conseguiam ter filhos. Eles foram fazer exames no hospital e lá descobriu-se que eles não sabiam nada sobre sexo. Eles acreditavam que bastava dormir na mesma cama para que a mulher engravidasse."
Mas para muitos jovens chineses, o maior problema é saber como se proteger de doenças.
Nos últimos anos, o índice de contágio das doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado muito na China, explica Zhao Pengfei, da Organização Mundial de Saúde.
"A cada ano, há aumento de 30% a 40% nos casos de DST. Quando a Aids passa a fazer parte dessas doenças, o risco pode ser ainda maior para os jovens", disse ele.
Uma pesquisa recente mostra que um quinto dos chineses nunca ouviu falar de Aids.
China abre internet cafés para educação sexual
da BBC BrasilAutoridades chinesas estão abrindo cafés de educação sexual com computadores ligados à internet em uma tentativa de informar os jovens sobre os riscos do sexo sem proteção.
"O desafio é que as pessoas são muito tímidas para falar sobre sexo", disse Tao Lin, diretor do centro.
O café - com fotos de mulheres nuas nas paredes - foi criado como um centro para visitas rápidas, em uma tentativa de levar a educação sexual ao público.
O primeiro café deste tipo foi aberto no sul da China, pelo Centro de Saúde Reprodutiva do governo municipal, e oferece preservativos de graça, além de livros e informações.
O centro não tem atraído muitos visitantes, e o diretor admite que a maior dificuldade é quebrar o tabu de falar sobre o assunto.
"É difícil saber como lidar com o assunto. Os chineses usam tablóides ou websites para buscar informações sobre sexo, mas muitas vezes elas são incorretas ou não confiáveis", diz Tao Lin.
Uma pesquisa recente mostra que 75% dos jovens chineses aprendem sobre sexo em revistas ou sites pornográficos.
No café, há três computadores à disposição do publico para que possam fazer pesquisas na internet.
"Estou fazendo uma pesquisa sobre métodos anticoncepcionais", disse a estudante de farmácia Wu Dinliang, de 22 anos.
Ela disse nunca ter aprendido sobre o assunto.
O conselheiro Tang Weiyao confirmou que mesmo os chineses com educação superior podem ser ignorantes sobre o assunto.
"Eu tive dois alunos de universidade que estavam casados havia dois anos e não conseguiam ter filhos. Eles foram fazer exames no hospital e lá descobriu-se que eles não sabiam nada sobre sexo. Eles acreditavam que bastava dormir na mesma cama para que a mulher engravidasse."
Mas para muitos jovens chineses, o maior problema é saber como se proteger de doenças.
Nos últimos anos, o índice de contágio das doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado muito na China, explica Zhao Pengfei, da Organização Mundial de Saúde.
"A cada ano, há aumento de 30% a 40% nos casos de DST. Quando a Aids passa a fazer parte dessas doenças, o risco pode ser ainda maior para os jovens", disse ele.
Uma pesquisa recente mostra que um quinto dos chineses nunca ouviu falar de Aids.
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