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09/06/2005
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12h42
Ter um trabalho chato e desinteressante pode aumentar o risco de um ataque cardíaco, concluiu uma pesquisa realizada por especialistas do College of London, na capital britânica.
O trabalho chato está associado a um batimento cardíaco mais alto e com menor variação, o que, por sua vez, está ligado a doenças cardíacas, dizem os cientistas.
A equipe avaliou mais de 2.000 servidores públicos homens. A Fundação Britânica do Coração declarou que as conclusões da pesquisa podem estar ligadas a uma depressão não identificada.
Já se sabe que as pessoas que ganham mal e com pouca educação formal têm maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A depressão também já foi relacionada a doenças cardíacas.
Muitos dos servidores que participaram do estudo liderado por Harry Hemingway também disseram estar deprimidos.
Variação
A variação dos batimentos cardíacos é o que mede a habilidade cardíaca em se adaptar a diferentes circunstâncias. Por exemplo, durante exercícios, o coração precisa bater mais rápido para enviar mais oxigênio para os músculos, enquanto que, durante o sono, os batimentos são mais lentos.
Uma baixa variação de batimentos significa que o coração tem menos capacidade de adaptação. Ela também aumenta o risco de desenvolver uma arritmia cardíaca --condição que, em extremas circunstâncias, pode provocar morte súbita.
A equipe de cientistas concluiu que os homens em posições subalternas --com pouco controle sobre suas tarefas diárias-- e aqueles com baixo status social têm pouquíssima variação nos batimentos cardíacos em comparação com outros homens.
O efeito foi confirmado mesmo quando os pesquisadores levaram em conta outros fatores de risco, como cigarro e a falta de exercícios.
Os médicos esperam que a pesquisa ajude a esclarecer como o corpo humano funciona.
Alison Shawl, porta-voz médica da British Heart Foundation, disse que pesquisas sugerem que fatores psicológicos, como a depressão, estão ligados a uma baixa variação de batimentos cardíacos. Esse fator, por sua vez, é associado a doenças cardíacas".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre doenças cardíacas
Trabalho chato pode provocar ataque cardíaco, diz pesquisa
da BBC BrasilTer um trabalho chato e desinteressante pode aumentar o risco de um ataque cardíaco, concluiu uma pesquisa realizada por especialistas do College of London, na capital britânica.
O trabalho chato está associado a um batimento cardíaco mais alto e com menor variação, o que, por sua vez, está ligado a doenças cardíacas, dizem os cientistas.
A equipe avaliou mais de 2.000 servidores públicos homens. A Fundação Britânica do Coração declarou que as conclusões da pesquisa podem estar ligadas a uma depressão não identificada.
Já se sabe que as pessoas que ganham mal e com pouca educação formal têm maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A depressão também já foi relacionada a doenças cardíacas.
Muitos dos servidores que participaram do estudo liderado por Harry Hemingway também disseram estar deprimidos.
Variação
A variação dos batimentos cardíacos é o que mede a habilidade cardíaca em se adaptar a diferentes circunstâncias. Por exemplo, durante exercícios, o coração precisa bater mais rápido para enviar mais oxigênio para os músculos, enquanto que, durante o sono, os batimentos são mais lentos.
Uma baixa variação de batimentos significa que o coração tem menos capacidade de adaptação. Ela também aumenta o risco de desenvolver uma arritmia cardíaca --condição que, em extremas circunstâncias, pode provocar morte súbita.
A equipe de cientistas concluiu que os homens em posições subalternas --com pouco controle sobre suas tarefas diárias-- e aqueles com baixo status social têm pouquíssima variação nos batimentos cardíacos em comparação com outros homens.
O efeito foi confirmado mesmo quando os pesquisadores levaram em conta outros fatores de risco, como cigarro e a falta de exercícios.
Os médicos esperam que a pesquisa ajude a esclarecer como o corpo humano funciona.
Alison Shawl, porta-voz médica da British Heart Foundation, disse que pesquisas sugerem que fatores psicológicos, como a depressão, estão ligados a uma baixa variação de batimentos cardíacos. Esse fator, por sua vez, é associado a doenças cardíacas".
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