Publicidade
Publicidade
15/06/2005
-
22h53
Um executivo da empresa suíça Cotecna que escreveu um memorando sugerindo contar com o apoio do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, para um lucrativo contrato negou ter se encontrado com o secretário.
A Cotecna ganhou um contrato de US$ 10 milhões para monitorar o programa Petróleo por Comida, no Iraque, dias depois de o executivo, chamado Michael Wilson, escrever um memorando em que dizia ter se encontrado com Annan, em Paris.
A divulgação do memorando de 1998 causou polêmica porque contraria a versão do secretário da ONU de que não sabia que a empresa suíça, para a qual trabalhava o seu filho, Kojo Annan, estava concorrendo pelo contrato.
"Nós tivemos breves discussões com o secretário-geral e seus assessores", dizia Wilson no memorando, acrescentando que "a orientação geral foi que nós podíamos contar com a ajuda deles".
Ao ser confrontado com a informação, Annan disse que não se lembrava de ter se encontrado com funcionários da Cotecna.
Nota
A nota divulgada pelos advogados de Michael Wilson nesta quarta-feira, no entanto, nega que ele tenha se encontrado pessoalmente com Annan antes da assinatura do contrato.
A nota não diz se outros executivos da Cotecna se reuniram com o secretário da ONU.
A descoberta do memorando levou a comissão de inquérito que apura irregularidades no programa Petróleo por Comida a voltar a investigar o suposto envolvimento do secretário da ONU no escândalo.
Até agora, a comissão de inquérito do Petróleo por Comida disse que não havia encontrado indícios suficientes de que Annan tinha conhecimento da proposta da Cotecna.
O programa das Nações Unidas vigorou durante o governo do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e permitia que o Iraque tivesse acesso mais fácil a alimentos e outros produtos de primeira necessidade, em uma época em que vigorava um embargo comercial contra o país.
Autor de memorando nega ter se encontrado com líder da ONU
da BBC BrasilUm executivo da empresa suíça Cotecna que escreveu um memorando sugerindo contar com o apoio do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, para um lucrativo contrato negou ter se encontrado com o secretário.
A Cotecna ganhou um contrato de US$ 10 milhões para monitorar o programa Petróleo por Comida, no Iraque, dias depois de o executivo, chamado Michael Wilson, escrever um memorando em que dizia ter se encontrado com Annan, em Paris.
A divulgação do memorando de 1998 causou polêmica porque contraria a versão do secretário da ONU de que não sabia que a empresa suíça, para a qual trabalhava o seu filho, Kojo Annan, estava concorrendo pelo contrato.
"Nós tivemos breves discussões com o secretário-geral e seus assessores", dizia Wilson no memorando, acrescentando que "a orientação geral foi que nós podíamos contar com a ajuda deles".
Ao ser confrontado com a informação, Annan disse que não se lembrava de ter se encontrado com funcionários da Cotecna.
Nota
A nota divulgada pelos advogados de Michael Wilson nesta quarta-feira, no entanto, nega que ele tenha se encontrado pessoalmente com Annan antes da assinatura do contrato.
A nota não diz se outros executivos da Cotecna se reuniram com o secretário da ONU.
A descoberta do memorando levou a comissão de inquérito que apura irregularidades no programa Petróleo por Comida a voltar a investigar o suposto envolvimento do secretário da ONU no escândalo.
Até agora, a comissão de inquérito do Petróleo por Comida disse que não havia encontrado indícios suficientes de que Annan tinha conhecimento da proposta da Cotecna.
O programa das Nações Unidas vigorou durante o governo do ex-presidente iraquiano Saddam Hussein e permitia que o Iraque tivesse acesso mais fácil a alimentos e outros produtos de primeira necessidade, em uma época em que vigorava um embargo comercial contra o país.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice