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07/07/2005
-
15h48
da BBC Brasil, em Gleneagles
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a reunião do G8, em Gleneagles, na Escócia, sem falar com o primeiro-ministro britânico Tony Blair, que saiu às pressas do encontro rumo a Londres por causa dos atentados que ocorreram na manhã desta quinta-feira na capital britânica.
O encontro bilateral, que estava marcado para o início da tarde, foi substituído por um encontro do G4 (formado por Brasil, Índia, Alemanha e Japão), que defende mudanças na estrutura da ONU (Organização das Nações Unidas).
O grupo pede a ampliação do Conselho de Segurança da ONU, e os quatro países pleiteiam vagas permanentes no órgão.
Veja galeria de fotos do caos londrino
Esta não foi a única alteração na programação da conferência durante a tarde desta quinta-feira. Horários de reuniões e entrevistas foram alterados e todos os comunicados oficiais marcados para o dia foram adiados para a sexta-feira, quando termina a reunião.
Pela manhã, o presidente Lula participou da reunião do G5 (formado por Brasil, China, Índia, México e África do Sul), presidida pela África do Sul.
O líder brasileiro fez um discurso rápido, em que destacou a importância da presença dos cinco países na reunião do G8 e defendeu a posição específica do bloco em relação às mudanças climáticas.
Os cinco países defendem que as nações desenvolvidas liderem as ações internacionais de combate à mudança do clima, adotando as obrigações de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa.
Condolências
As conversas desta quinta-feira deveriam justamente se concentrar na questão das mudanças climáticas, mas o primeiro assunto discutido entre os líderes do G8 e do G5 foram os atentados ocorridos em Londres.
O presidente Lula se mostrou profundamente consternado com a notícia e transmitiu suas condolências e a solidariedade do Brasil a Tony Blair.
Ainda com a presença de Blair, os 13 líderes elaboraram um comunicado condenando o que descreveram como "atentados bárbaros". O texto foi lido pelo primeiro-ministro britânico antes de abandonar o encontro dos dois grupos.
Em seguida, os integrantes da reunião se concentraram na pauta previamente marcada e discutiram a pobreza no mundo, com o G5 pedindo um compromisso efetivo por parte do G8 sobre o tema.
A posição do G5 em relação ao meio ambiente também foi apresentada, e o bloco cobrou dos líderes do G8 um maior equilíbrio nas regras de comércio mundial.
Na reunião do G4, que acabou substituindo o encontro bilateral que o presidente Lula teria com o primeiro-ministro britânico, os líderes reafirmaram a necessidade de manutenção da unidade do grupo.
Os quatro países também concordaram em ampliar o diálogo com a África, já que, na opinião do grupo, um país africano também deveria receber um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
O presidente Lula deixou o encontro de Gleneagles na tarde de hoje e partiu em direção a Brasília.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os atentados em Londres
Leia o que já foi publicado sobre o G8
Lula deixa cúpula esvaziada por atentados
ANDREA WELLBAUMda BBC Brasil, em Gleneagles
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou a reunião do G8, em Gleneagles, na Escócia, sem falar com o primeiro-ministro britânico Tony Blair, que saiu às pressas do encontro rumo a Londres por causa dos atentados que ocorreram na manhã desta quinta-feira na capital britânica.
O encontro bilateral, que estava marcado para o início da tarde, foi substituído por um encontro do G4 (formado por Brasil, Índia, Alemanha e Japão), que defende mudanças na estrutura da ONU (Organização das Nações Unidas).
O grupo pede a ampliação do Conselho de Segurança da ONU, e os quatro países pleiteiam vagas permanentes no órgão.
Veja galeria de fotos do caos londrino
Esta não foi a única alteração na programação da conferência durante a tarde desta quinta-feira. Horários de reuniões e entrevistas foram alterados e todos os comunicados oficiais marcados para o dia foram adiados para a sexta-feira, quando termina a reunião.
Pela manhã, o presidente Lula participou da reunião do G5 (formado por Brasil, China, Índia, México e África do Sul), presidida pela África do Sul.
O líder brasileiro fez um discurso rápido, em que destacou a importância da presença dos cinco países na reunião do G8 e defendeu a posição específica do bloco em relação às mudanças climáticas.
Os cinco países defendem que as nações desenvolvidas liderem as ações internacionais de combate à mudança do clima, adotando as obrigações de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa.
Condolências
As conversas desta quinta-feira deveriam justamente se concentrar na questão das mudanças climáticas, mas o primeiro assunto discutido entre os líderes do G8 e do G5 foram os atentados ocorridos em Londres.
O presidente Lula se mostrou profundamente consternado com a notícia e transmitiu suas condolências e a solidariedade do Brasil a Tony Blair.
Ainda com a presença de Blair, os 13 líderes elaboraram um comunicado condenando o que descreveram como "atentados bárbaros". O texto foi lido pelo primeiro-ministro britânico antes de abandonar o encontro dos dois grupos.
Em seguida, os integrantes da reunião se concentraram na pauta previamente marcada e discutiram a pobreza no mundo, com o G5 pedindo um compromisso efetivo por parte do G8 sobre o tema.
A posição do G5 em relação ao meio ambiente também foi apresentada, e o bloco cobrou dos líderes do G8 um maior equilíbrio nas regras de comércio mundial.
Na reunião do G4, que acabou substituindo o encontro bilateral que o presidente Lula teria com o primeiro-ministro britânico, os líderes reafirmaram a necessidade de manutenção da unidade do grupo.
Os quatro países também concordaram em ampliar o diálogo com a África, já que, na opinião do grupo, um país africano também deveria receber um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
O presidente Lula deixou o encontro de Gleneagles na tarde de hoje e partiu em direção a Brasília.
Especial
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