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14/07/2005
-
09h59
Um período de dois minutos de silêncio foi observado nesta quinta-feira em Londres e em outras cidades européias para prestar homenagem às vítimas dos atentados da semana passada na capital britânica.
A homenagem começou às 12h, horário londrino (8h de Brasília).
Estações de trem e de metrô ficaram em silêncio, ônibus e táxis encostaram no acostamento e normalmente movimentadas ruas comerciais ficaram paradas durante a homenagem.
A rainha Elizabeth 2ª observou os dois minutos de silêncio no Palácio de Buckingham, e o primeiro-ministro Tony Blair em sua casa em Downing Street.
O prefeito de Londres, Ken Livingstone, compareceu a uma aglomeração na Trafalgar Square, uma das principais praças do centro da cidade, ao lado de líderes religiosos e integrantes da equipe que conseguiu levar as Olimpíadas de 2012 para a capital britânica.
Os ataques, que mataram pelo menos 52 pessoas e feriram cerca de 700, ocorreram há exatamente uma semana.
Instituições financeiras na Alemanha, Suíça, Irlanda, Polônia, Noruega e outros países também anunciaram que prestariam a homenagem.
A BAA, operadora dos aeroportos de Heathrow e Gatwick, em Londres, afirmou que tentaria assegurar que não fossem realizados pousos ou decolagens dos dois locais durante os dois minutos de silêncio.
No final da tarde, milhares de pessoas são esperadas na praça Trafalgar para uma homenagem às equipes de resgate e paramédicos que participaram dos trabalhos de resgate no dia dos ataques.
Suspeitos
Investigadores acreditam que identificaram os quatro homens que morreram executando os ataques da última quinta-feira (7), os primeiros ataques suicidas registrados no Reino Unido.
Eles acreditam que pelo menos três dos suspeitos são cidadãos britânicos, de origem paquistanesa.
No momento a investigação se concentra na busca por um quinto homem, que não teria morrido, mas, segundo os investigadores, teria planejado os ataques.
A polícia também está tentando identificar qualquer outra pessoa que possa ter envolvimento nos atentados.
Uma fonte dos serviços de segurança disse ao repórter da BBC Rory MacLean que os autores dos atentados eram "munição dispensável de uma arma terrorista".
Peritos também estão examinando uma casa em Aylesbury, no noroeste de Londres, que foi examinada também pelo esquadrão antiterror britânico na noite desta quarta-feira.
Até agora não foram encontrados explosivos na casa e nenhum outro suspeito foi preso.
Charles faz apelo
O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, fez um pedido para que "todo muçulmano de verdade" ajude a revelar pessoas que pregam o extremismo.
Em artigo publicado no jornal "Daily Mirror", ele disse que uma "influência maligna" parece ter sido exercida sobre os ataques da semana passada em Londres.
O príncipe de Gales também afirmou que integrantes de outras comunidades devem resistir à tentação de condenar os muçulmanos por causa das ações de uma minoria.
"Isto é uma perversão das tradições do islamismo", disse Charles.
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Supostos autores de atentados em Londres eram jovens e "tranqüilos"
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Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
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Europeus fazem silêncio para lembrar atentados em Londres
da BBC BrasilUm período de dois minutos de silêncio foi observado nesta quinta-feira em Londres e em outras cidades européias para prestar homenagem às vítimas dos atentados da semana passada na capital britânica.
A homenagem começou às 12h, horário londrino (8h de Brasília).
Estações de trem e de metrô ficaram em silêncio, ônibus e táxis encostaram no acostamento e normalmente movimentadas ruas comerciais ficaram paradas durante a homenagem.
A rainha Elizabeth 2ª observou os dois minutos de silêncio no Palácio de Buckingham, e o primeiro-ministro Tony Blair em sua casa em Downing Street.
O prefeito de Londres, Ken Livingstone, compareceu a uma aglomeração na Trafalgar Square, uma das principais praças do centro da cidade, ao lado de líderes religiosos e integrantes da equipe que conseguiu levar as Olimpíadas de 2012 para a capital britânica.
Os ataques, que mataram pelo menos 52 pessoas e feriram cerca de 700, ocorreram há exatamente uma semana.
Instituições financeiras na Alemanha, Suíça, Irlanda, Polônia, Noruega e outros países também anunciaram que prestariam a homenagem.
A BAA, operadora dos aeroportos de Heathrow e Gatwick, em Londres, afirmou que tentaria assegurar que não fossem realizados pousos ou decolagens dos dois locais durante os dois minutos de silêncio.
No final da tarde, milhares de pessoas são esperadas na praça Trafalgar para uma homenagem às equipes de resgate e paramédicos que participaram dos trabalhos de resgate no dia dos ataques.
Suspeitos
Investigadores acreditam que identificaram os quatro homens que morreram executando os ataques da última quinta-feira (7), os primeiros ataques suicidas registrados no Reino Unido.
Eles acreditam que pelo menos três dos suspeitos são cidadãos britânicos, de origem paquistanesa.
No momento a investigação se concentra na busca por um quinto homem, que não teria morrido, mas, segundo os investigadores, teria planejado os ataques.
A polícia também está tentando identificar qualquer outra pessoa que possa ter envolvimento nos atentados.
Uma fonte dos serviços de segurança disse ao repórter da BBC Rory MacLean que os autores dos atentados eram "munição dispensável de uma arma terrorista".
Peritos também estão examinando uma casa em Aylesbury, no noroeste de Londres, que foi examinada também pelo esquadrão antiterror britânico na noite desta quarta-feira.
Até agora não foram encontrados explosivos na casa e nenhum outro suspeito foi preso.
Charles faz apelo
O príncipe Charles, herdeiro do trono britânico, fez um pedido para que "todo muçulmano de verdade" ajude a revelar pessoas que pregam o extremismo.
Em artigo publicado no jornal "Daily Mirror", ele disse que uma "influência maligna" parece ter sido exercida sobre os ataques da semana passada em Londres.
O príncipe de Gales também afirmou que integrantes de outras comunidades devem resistir à tentação de condenar os muçulmanos por causa das ações de uma minoria.
"Isto é uma perversão das tradições do islamismo", disse Charles.
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