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19/08/2005
-
11h50
O Museu Britânico, em Londres, realiza a exposição "O Império Esquecido: o Mundo da Pérsia Antiga", em que expõe objetos nunca antes mostrados fora do Irã.
Os persas estabeleceram entre 550 a.C. e 330 a.C. um império que se estendeu por grande parte do que são hoje Irã, Iraque, Síria, Israel, Líbano, Egito, Turquia, Chipre e partes da Ásia Central.
Muitas das peças da exposição vêm do Museu de Persépolis, a antiga capital do Império Persa, localizada no atual Irã. As ruínas do antigo palácio de Persépolis foram encontradas em 1931, revelando muito do que se conhece hoje sobre a época.
Clique aqui para ver fotos de peças da exposição
O Império Persa foi destruído com a conquista de Persépolis pelo Exército de Alexandre o Grande. Durante a conquista, a capital foi queimada e a maior parte dos papiros que contavam sua história acabaram perdidos.
Baseada em fontes orientais, ao invés dos textos clássicos normalmente utilizados como referência, a exposição do Museu Britânico deve ajudar a trazer uma nova ótica para o antigo império, cuja história por muito tempo permaneceu na obscuridade.
Graças à descrição feita posteriormente pelos conquistadores gregos, a imagem que por muito tempo se teve dos persas era a de uma sociedade marcada pela decadência e pelo despotismo.
História decifrada
Com o estudo das ruínas do império e a decifragem das inscrições encontradas em pedras, foi possível conhecer a verdadeira história desta civilização.
Sob a administração dos imperadores Ciro, Dario e Xerxes, os persas estabeleceram uma sociedade marcada por sua arquitetura sofisticada e monumental.
Seus artistas produziram peças magníficas trabalhadas em prata, ouro e muitas pedras preciosas. A exibição se concentrará nas peças produzidas durante o auge da civilização persa.
Os persas também desenvolveram uma sofisticada rede de governo e princípios de uma legislação abrangente. Mesmo após a destruição do império, sua forma de governo sobreviveu ao ser mantida em grande parte por seus conquistadores.
O legado dos imperadores persas será examinado na seção final da exposição. Esta seção terá como principal atracão o famoso Cilindro de Ciro, cujas inscrições são consideradas por muitos como a primeira declaração de direitos humanos da história, em razão de sua referência à tolerância religiosa.
Os organizadores da exposição acreditam que ela contribuirá para um melhor entendimento dos temas atuais envolvendo a região do Oriente Médio.
Museu Britânico expõe jóias do Império Persa
da BBC BrasilO Museu Britânico, em Londres, realiza a exposição "O Império Esquecido: o Mundo da Pérsia Antiga", em que expõe objetos nunca antes mostrados fora do Irã.
Os persas estabeleceram entre 550 a.C. e 330 a.C. um império que se estendeu por grande parte do que são hoje Irã, Iraque, Síria, Israel, Líbano, Egito, Turquia, Chipre e partes da Ásia Central.
Muitas das peças da exposição vêm do Museu de Persépolis, a antiga capital do Império Persa, localizada no atual Irã. As ruínas do antigo palácio de Persépolis foram encontradas em 1931, revelando muito do que se conhece hoje sobre a época.
Clique aqui para ver fotos de peças da exposição
O Império Persa foi destruído com a conquista de Persépolis pelo Exército de Alexandre o Grande. Durante a conquista, a capital foi queimada e a maior parte dos papiros que contavam sua história acabaram perdidos.
Baseada em fontes orientais, ao invés dos textos clássicos normalmente utilizados como referência, a exposição do Museu Britânico deve ajudar a trazer uma nova ótica para o antigo império, cuja história por muito tempo permaneceu na obscuridade.
Graças à descrição feita posteriormente pelos conquistadores gregos, a imagem que por muito tempo se teve dos persas era a de uma sociedade marcada pela decadência e pelo despotismo.
História decifrada
Com o estudo das ruínas do império e a decifragem das inscrições encontradas em pedras, foi possível conhecer a verdadeira história desta civilização.
Sob a administração dos imperadores Ciro, Dario e Xerxes, os persas estabeleceram uma sociedade marcada por sua arquitetura sofisticada e monumental.
Seus artistas produziram peças magníficas trabalhadas em prata, ouro e muitas pedras preciosas. A exibição se concentrará nas peças produzidas durante o auge da civilização persa.
Os persas também desenvolveram uma sofisticada rede de governo e princípios de uma legislação abrangente. Mesmo após a destruição do império, sua forma de governo sobreviveu ao ser mantida em grande parte por seus conquistadores.
O legado dos imperadores persas será examinado na seção final da exposição. Esta seção terá como principal atracão o famoso Cilindro de Ciro, cujas inscrições são consideradas por muitos como a primeira declaração de direitos humanos da história, em razão de sua referência à tolerância religiosa.
Os organizadores da exposição acreditam que ela contribuirá para um melhor entendimento dos temas atuais envolvendo a região do Oriente Médio.
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