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08/09/2005
-
04h20
da BBC Brasil, em Nova York
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, apresentou nesta quarta-feira em Nova York diferentes versões para explicar o suposto contrato de concessão dada por ele a um restaurante situado no Congresso Nacional.
Antes de almoçar com parlamentares de países de língua portuguesa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), Severino disse: "Não assinei nada, mas se assinei foi um contrato normal."
Depois do almoço, indagado novamente sobre a existência do suposto documento, ele acrescentou: "tem que ver os originais. Quem denuncia, tem que apresentar o ônus da prova".
Minutos depois, Severino voltou atrás dizendo que "aquele documento não existe. E se existe é uma falsidade".
Severino é acusado de ter cobrado propina de Sebastião Augusto Buani, proprietário do restaurante Fiorella, que funcionava num prédio do Congresso Nacional.
Concessão ilegal
Na tarde de terça-feira, a revista Veja publicou em seu website uma reportagem contendo uma cópia do suposto contrato assinado em março de 2002 no qual Severino estenderia a concessão até janeiro de 2005 de forma clandestina e irregular.
Diante dessas acusações, opositores de Severino, como o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), estão pedindo a cassação de seu mandato. Em Nova York, Severino disse: "estou calmo. Depois que voltar no domingo (ao Brasil), estarei pronto para enfrentá-los".
Oferecido como uma cortesia da Câmara dos Deputados do Brasil a cerca de 20 parlamentares e diplomatas de países de língua portuguesa, o almoço nesta quarta-feira teve como cardápio risoto, peixe e torta de chocolate, além de champagne Moet Chandon e vinho Marquês de Riscal, a um custo estimado de US$ 50 por pessoa.
Durante a tarde, Severino participou da solenidade de abertura da segunda conferência de presidentes de parlamento na sede da ONU. À noite, ele é aguardado numa festa promovida pelo consulado brasileiro de Nova York para comemorar o 7 de setembro.
'Se existir', contrato é falso, diz Severino em Nova York
ANGELA PIMENTAda BBC Brasil, em Nova York
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti, apresentou nesta quarta-feira em Nova York diferentes versões para explicar o suposto contrato de concessão dada por ele a um restaurante situado no Congresso Nacional.
Antes de almoçar com parlamentares de países de língua portuguesa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), Severino disse: "Não assinei nada, mas se assinei foi um contrato normal."
Depois do almoço, indagado novamente sobre a existência do suposto documento, ele acrescentou: "tem que ver os originais. Quem denuncia, tem que apresentar o ônus da prova".
Minutos depois, Severino voltou atrás dizendo que "aquele documento não existe. E se existe é uma falsidade".
Severino é acusado de ter cobrado propina de Sebastião Augusto Buani, proprietário do restaurante Fiorella, que funcionava num prédio do Congresso Nacional.
Concessão ilegal
Na tarde de terça-feira, a revista Veja publicou em seu website uma reportagem contendo uma cópia do suposto contrato assinado em março de 2002 no qual Severino estenderia a concessão até janeiro de 2005 de forma clandestina e irregular.
Diante dessas acusações, opositores de Severino, como o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), estão pedindo a cassação de seu mandato. Em Nova York, Severino disse: "estou calmo. Depois que voltar no domingo (ao Brasil), estarei pronto para enfrentá-los".
Oferecido como uma cortesia da Câmara dos Deputados do Brasil a cerca de 20 parlamentares e diplomatas de países de língua portuguesa, o almoço nesta quarta-feira teve como cardápio risoto, peixe e torta de chocolate, além de champagne Moet Chandon e vinho Marquês de Riscal, a um custo estimado de US$ 50 por pessoa.
Durante a tarde, Severino participou da solenidade de abertura da segunda conferência de presidentes de parlamento na sede da ONU. À noite, ele é aguardado numa festa promovida pelo consulado brasileiro de Nova York para comemorar o 7 de setembro.
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