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05/11/2008 - 08h00

Democratas aumentam maioria no Congresso

da BBC Brasil

O Partido Democrata teve uma vitória clara sobre o Partido Republicano na votação para as duas casas do Congresso americano.

Os democratas levaram pelo menos cinco cadeiras do Senado que antes eram ocupadas por republicanos, aumentando a maioria do partido na casa.

Na Câmara dos Representantes, os democratas já ultrapassaram a maioria de 235 cadeiras que antes ocupavam e a projeção de alguns Estados ainda não foi computada.

No Senado, com quatro Estados ainda para passar as projeções de resultados, de 100 cadeiras, os democratas têm 54 comparadas com 40 dos republicanos. Outras duas cadeiras foram garantidas por independentes.

Todas as 435 cadeiras da Câmara dos Representantes estavam em disputa nessas eleições, enquanto apenas 35 das 100 cadeiras do Senado estavam disponíveis.

Analistas dizem que, ao garantir o controle nas duas casas, será mais fácil para Barack Obama aprovar projetos de lei que pretende implementar.

Apesar do sucesso, os democratas não conseguiram obter 60 cadeiras no Senado --conhecido como 'super maioria', que poderia evitar que senadores republicanos usassem procedimentos como o filibuster-- no qual um senador começa a discursar para atrasar, e efetivamente bloquear, a votação de um projeto.

Derrota republicana

Os candidatos republicanos tiveram um dia difícil nas urnas na maioria dos Estados onde a disputa estava acirrada.

Na Virgínia, eleitores substituíram o veterano republicano John Warner no Senado pelo democrata e ex-governador do Estado, Mark Warner.

Houve algo parecido no Novo México, com o democrata Tom Udall eleito para substituir o senador republicano Pete Domenici. O primo de Udall, Mark Udall, também tirou o lugar de um republicano no Colorado.

Na Carolina do Norte --um dos Estados onde as pesquisas previam uma disputa apertada-- as projeções mostram a republicana Elizabeth Dole derrotada de maneira convincente pelo democrata Kay Hagan.

No Estado de New Hampshire --tradicionalmente democrata, mas atualmente com um republicano, John Sununu, no Senado-- as projeções sugerem que a democrata e ex-governadora Jeanne Shaheen conquistou o posto.

Controvérsia no Alasca

Com algumas projeções ainda não computadas, os democratas também esperam obter ganhos em outros redutos republicanos.

Um dos alvos mais surpreendentes tem sido o Alasca, cuja delegação no Senado tem sido republicana desde 1981.

O atual senador Ted Stevens tem sido uma figura dominante na política do Estado desde 1968, quando ele conquistou a cadeira pela primeira vez.

Mas, em outubro, ele foi condenado por mentir sobre presentes que havia recebido e já estava enfrentando uma dura batalha contra o prefeito democrata de Anchorage, Mark Begich.

Mas houve também algumas vitórias para os republicanos. Em Kentucky e Mississipi, o partido conseguiu manter suas cadeiras apesar de um esforço determinado dos democratas.

Em onze Estados, eleitores também votaram para governador. Em 36, eles também podiam decidir sobre 153 propostas que estavam sendo apresentadas.

Entre as propostas em votação estavam o fim do direito de aborto na Dakota do Sul e a proibição do casamento entre pessoas do mesmo sexo em três Estados, entre eles a Califórnia.

Comentários dos leitores
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
hugo chavez (262) 11/01/2010 22h49
As "autoridades" de imigração dos eua encobriram maus-tratos a estrangeiros e falta de atendimento médico nos casos de detidos mortos na prisão nos últimos anos, denunciou o jornal "The New York Times". A informação é parte do conteúdo de documentos internos e confidenciais obtidos pela publicação e a ONG União Americana de Liberdades Civis. Ambos se acolheram a uma lei de transparência que obriga à divulgação deste tipo de informação pelo governo. Os documentos mencionam os casos de 107 estrangeiros que morreram nos centros de detenção para imigrantes desde outubro de 2003. "Certos funcionários, alguns deles ainda em postos-chave, usaram seu cargo para ocultar provas de maus-tratos, desviar a atenção da imprensa e preparar declarações públicas com desculpas, após ter obtido dados que apontavam os abusos". É mais uma da "democracia" estadounidense que vive apontando o dedo para os outros. Quanto tempo e quantas patifarias ainda faltam para que alguns reconheçam que "liberdade e democracia" são MITOS nos eua. Ali acontece todo o tipo de manipulação, tortura, conchavo, tráfico, suborno, violência, abuso, enfim, toda a sorte de patifarias. Os eua estão mergulhados no mais profundo colapso em TODOS os sentidos. Não dá mais para encobrir que eles não se diferenciam em nada de TODOS os regimes que criticam, mas, como tem o poder das armas e são totalmente influenciados pela doutrina nazi sionista racista e fascista, são os maiores e verdadeiros grandes TERRORISTAS do mundo. São os condutores das maiores mazelas nos 4 cantos e o povo estadounidense precisa recuperar o poder e realmente conseguir resgatar sua Nação. Para começar, é preciso ter presidentes de verdade e não fantoches de 2 partidos que têm os mesmos "senhores", o sionismo internacional. Vivemos um momento decisivo onde devemos apoiar a Resistência mundial e lutar para derrubar o eixo que venceu o outro eixo na 2ª guerra e construir um mundo livre voltado para o socialismo do século XXI. Não ao capitalismo e ao comunismo, duas faces da mesma moeda controladas pelos sionismo. sem opinião
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Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
Luciano Edler Suzart (40) 09/10/2009 10h20
A situação é periclitante, se antigamente se concedia o Nobel da Paz a quem de algum modo, plantava a paz no mundo, hoje (dada a escassez de boa fé geral) se concede o prémio a quem não faz a guerra... Como diria o sábio Maluf: "Antes de entrar queria fazer o bem, depois que entei, o máximo que conseguí foi evitar o mal"
Só assim pra se justificar esse Nobel a Obama, ou podemos ver como um estímulo preventivo a que não use da força bélica que lhe está disponível contra novos "Afeganistões" do mundo.
1 opinião
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honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
honório Tonial (2) 16/05/2009 21h47
Considero ecelente vosso noticiario. Obrigado, aos 83 anos de mnha vida, 8 opiniões
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