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23/09/2005
-
07h41
da BBC Brasil, em Houston
Uma das maiores cidades dos Estados Unidos, com 2 milhões de habitantes, Houston se transformou com os preparativos para o furacão Rita. Nesta quinta-feira à tarde, o centro da cidade estava praticamente deserto, com shopping centers e restaurantes fechados.
As autoridades estimam que mais de um milhão de pessoas deixaram a cidade, obedecendo à recomendação de evacuar as áreas mais baixas e os prédios menos resistentes.
Mas a saída não foi fácil. Motoristas que pegaram a estrada na quinta-feira de manhã em direção ao interior do Estado passaram o dia num longo congestionamento, num calor de mais de 30 graus.
Entre eles, o cônsul brasileiro na cidade, Carlos Pimentel, e vários funcionários do consulado, a caminho de Dallas, onde vão instalar um escritório provisório do consulado.
Dezenas de carros que ficaram sem gasolina foram abandonados na estrada. Voluntários participaram de uma operação para distribuir água para quem estava no congestionamento.
Quem ficou na cidade teve dificuldade para se abastecer de água e comida, já que a grande maioria das lojas estava fechada e os poucos locais abertos tinham longas filas.
No início da noite, o tráfego em direção à cidade também foi alterado, para facilitar a saída.
Passagens mais caras
O aeroporto de Houston, que deve fechar somente na sexta-feira na hora do almoço, também ficou bastante movimentado nesta quinta-feira, com milhares de pessoas tentando deixar a cidade e uma quantidade bem menor de moradores chegando. Muitos que tinham conexão para outras cidades do Estado tiveram seus vôos cancelados.
Philip Courtier foi ao aeroporto se despedir da mulher, Rhena, e do filho de nove meses. Os dois foram visitar parentes dela no Estado de Ohio, mas ele ficou em Houston.
"Eu já tinha esta reserva, estava planejando ir para Ohio neste fim de semana", contou Rhena. Philip estava otimista que a casa da família, numa área alta da cidade, não corre risco com o furacão. "Além disso o preço da passagem triplicou", contou.
No centro de Houston, Gary Hodes, gerente do Bayou Place, um centro de lazer próximo ao centro de convenções da cidade, dispensou os funcionários e fechou o estabelecimento nesta quinta-feira de manhã, mas ficou no local para tomar conta do prédio.
"É sólido, não vamos ter nenhum problema aqui", disse. Ele planeja reabrir o negócio na segunda-feira de manhã, "quando a tempestade já tiver passado".
A ilha de Galveston, provavelmente o primeiro ponto em terra firme a receber o impacto do furacão. Os moradores da cidade receberam uma ordem de evacuação obrigatória e embora a chegada do olho do furacão só esteja prevista para sábado de manhã, nesta quinta-feira o nível do mar já tinha subido.
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DENIZE BACOCCINAda BBC Brasil, em Houston
Uma das maiores cidades dos Estados Unidos, com 2 milhões de habitantes, Houston se transformou com os preparativos para o furacão Rita. Nesta quinta-feira à tarde, o centro da cidade estava praticamente deserto, com shopping centers e restaurantes fechados.
As autoridades estimam que mais de um milhão de pessoas deixaram a cidade, obedecendo à recomendação de evacuar as áreas mais baixas e os prédios menos resistentes.
Mas a saída não foi fácil. Motoristas que pegaram a estrada na quinta-feira de manhã em direção ao interior do Estado passaram o dia num longo congestionamento, num calor de mais de 30 graus.
Entre eles, o cônsul brasileiro na cidade, Carlos Pimentel, e vários funcionários do consulado, a caminho de Dallas, onde vão instalar um escritório provisório do consulado.
Dezenas de carros que ficaram sem gasolina foram abandonados na estrada. Voluntários participaram de uma operação para distribuir água para quem estava no congestionamento.
Quem ficou na cidade teve dificuldade para se abastecer de água e comida, já que a grande maioria das lojas estava fechada e os poucos locais abertos tinham longas filas.
No início da noite, o tráfego em direção à cidade também foi alterado, para facilitar a saída.
Passagens mais caras
O aeroporto de Houston, que deve fechar somente na sexta-feira na hora do almoço, também ficou bastante movimentado nesta quinta-feira, com milhares de pessoas tentando deixar a cidade e uma quantidade bem menor de moradores chegando. Muitos que tinham conexão para outras cidades do Estado tiveram seus vôos cancelados.
Philip Courtier foi ao aeroporto se despedir da mulher, Rhena, e do filho de nove meses. Os dois foram visitar parentes dela no Estado de Ohio, mas ele ficou em Houston.
"Eu já tinha esta reserva, estava planejando ir para Ohio neste fim de semana", contou Rhena. Philip estava otimista que a casa da família, numa área alta da cidade, não corre risco com o furacão. "Além disso o preço da passagem triplicou", contou.
No centro de Houston, Gary Hodes, gerente do Bayou Place, um centro de lazer próximo ao centro de convenções da cidade, dispensou os funcionários e fechou o estabelecimento nesta quinta-feira de manhã, mas ficou no local para tomar conta do prédio.
"É sólido, não vamos ter nenhum problema aqui", disse. Ele planeja reabrir o negócio na segunda-feira de manhã, "quando a tempestade já tiver passado".
A ilha de Galveston, provavelmente o primeiro ponto em terra firme a receber o impacto do furacão. Os moradores da cidade receberam uma ordem de evacuação obrigatória e embora a chegada do olho do furacão só esteja prevista para sábado de manhã, nesta quinta-feira o nível do mar já tinha subido.
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