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23/09/2005
-
07h37
A viúva de um dos homens-bomba dos atentados de 7 de julho em Londres fez pela primeira vez declarações públicas sobre o ataque, condenando a ação do marido, que provocou a morte de 26 pessoas em um trem do metrô.
Em afirmações publicadas nesta sexta-feira, Samantha Lewthwaite, de 21 anos, que deu à luz a filha do casal após o ataque, disse ao tablóide The Sun "abominar" o atentado cometido pelo marido, Germaine Lindsay.
Ela disse querer lembrar do homem que amava, mas afirmou: "Chegará um dia em que terei que contar (aos filhos) o que ele fez".
Para Lewthwaite, as visitas de Lindsay a mesquitas radicais envenenaram a mente de seu marido, com quem se casou em 2002.
Mudança de caráter
Mas Lindsay, de 19 anos, se transformou de "um homem pacífico que amava as pessoas" em alguém cujo caráter ela não reconhecia após conhecer um grupo de homens em um encontro religioso no ano passado, disse ela ao jornal.
Segundo ela, o marido começou a desaparecer por dias seguidos, visitando mesquitas em todo o país.
Ela pensava que ele estava em uma mesquita no dia 7 de julho, quando Lindsay detonou a mais devastadora bomba dos ataques daquele dia num trem da linha Piccadilly do metrô, entre as estações de King's Cross e Russell Square.
Lewthwaite, que é filha de um soldado britânico, informou as autoridades sobre seu desaparecimento após os ataques.
Ela disse que seu "mundo caiu" após a polícia mostrar posteriormente a ela as imagens do circuito interno de TV mostrando-o a caminho do ataque.
Despedida
Os atentados de 7 de julho em Londres mataram 56 pessoas, incluindo os quatro homens-bomba.
Para Lewthwaite, seu marido não poderia ter feito o que fez sem se despedir do filho do casal Abdullah, de 17 meses.
Ela disse ao Sun ter ouvido Lindsay subir as escadas para o quarto do filho antes de sair na madrugada do dia 7. "Ele deu um beijo de despedida no nosso filho e então saiu para explodir King's Cross", disse.
"De manhã, eu descobri que ele havia deixado suas chaves na mesa do andar de baixo. Ele obviamente não tinha mais para quê usá-las", afirmou.
Tanto Lindsay quanto Lewthwaite se converteram ao Islamismo durante a adolescência.
A entrevista de Lewthwaite ao Sun foi feita apenas 15 dias após ela ter dado à luz à sua filha Ruqayyah.
Viúva condena ataque de marido suicida em Londres
da BBC BrasilA viúva de um dos homens-bomba dos atentados de 7 de julho em Londres fez pela primeira vez declarações públicas sobre o ataque, condenando a ação do marido, que provocou a morte de 26 pessoas em um trem do metrô.
Em afirmações publicadas nesta sexta-feira, Samantha Lewthwaite, de 21 anos, que deu à luz a filha do casal após o ataque, disse ao tablóide The Sun "abominar" o atentado cometido pelo marido, Germaine Lindsay.
Ela disse querer lembrar do homem que amava, mas afirmou: "Chegará um dia em que terei que contar (aos filhos) o que ele fez".
Para Lewthwaite, as visitas de Lindsay a mesquitas radicais envenenaram a mente de seu marido, com quem se casou em 2002.
Mudança de caráter
Mas Lindsay, de 19 anos, se transformou de "um homem pacífico que amava as pessoas" em alguém cujo caráter ela não reconhecia após conhecer um grupo de homens em um encontro religioso no ano passado, disse ela ao jornal.
Segundo ela, o marido começou a desaparecer por dias seguidos, visitando mesquitas em todo o país.
Ela pensava que ele estava em uma mesquita no dia 7 de julho, quando Lindsay detonou a mais devastadora bomba dos ataques daquele dia num trem da linha Piccadilly do metrô, entre as estações de King's Cross e Russell Square.
Lewthwaite, que é filha de um soldado britânico, informou as autoridades sobre seu desaparecimento após os ataques.
Ela disse que seu "mundo caiu" após a polícia mostrar posteriormente a ela as imagens do circuito interno de TV mostrando-o a caminho do ataque.
Despedida
Os atentados de 7 de julho em Londres mataram 56 pessoas, incluindo os quatro homens-bomba.
Para Lewthwaite, seu marido não poderia ter feito o que fez sem se despedir do filho do casal Abdullah, de 17 meses.
Ela disse ao Sun ter ouvido Lindsay subir as escadas para o quarto do filho antes de sair na madrugada do dia 7. "Ele deu um beijo de despedida no nosso filho e então saiu para explodir King's Cross", disse.
"De manhã, eu descobri que ele havia deixado suas chaves na mesa do andar de baixo. Ele obviamente não tinha mais para quê usá-las", afirmou.
Tanto Lindsay quanto Lewthwaite se converteram ao Islamismo durante a adolescência.
A entrevista de Lewthwaite ao Sun foi feita apenas 15 dias após ela ter dado à luz à sua filha Ruqayyah.
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