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28/11/2005
-
05h30
Os dois policiais que atiraram no eletricista Jean Charles de Menezes, matando-o numa estação de metrô em Londres, devem escapar de uma acusação criminal, de acordo com uma reportagem do jornal britânico The Sunday Times.
Segundo o jornal, fontes de alto escalão da Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres, e de Whitehall, que é a região em que se encontram quase todos os prédios do governo britânico, disseram que os dois policiais vão ter a defesa aceita pela promotoria.
Estas fontes afirmaram ao The Sunday Times que a linha de defesa vai seguir a alegação de que os dois atiradores "acreditaram honestamente" que Jean Charles era um terrorista, e que usaram a "força cabível" para impedir que o brasileiro pusesse em risco tanto os policiais quanto o público.
Uma fonte de Whitehall informou ao jornal que houve cerca de 30 casos em que atiradores da polícia foram investigados depois de terem matado um suspeito. "Nenhum deles resultou em um processo bem sucedido", segundo a fonte.
Inquérito
A mesma fonte afirmou ao jornal, na reportagem publicada na primeira página neste domingo, que os agentes que passaram a informação errada de que Jean Charles seria um terrorista suicida podem ser responsabilizados.
"Há a possibilidade de que alguém num escalão ainda mais alto da cadeia de comando pode ter agido de maneira ilegal", disse.
Os dois atiradores que mataram Jean Charles foram ouvidos na semana passada pela Comissão Independente de Queixas Contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), que investiga o caso.
A investigação do IPCC, que já dura quatro meses, deve terminar até o fim do ano, quando as conclusões vão ser repassadas ao Serviço de Processos da Coroa, que vai decidir se os policiais serão acusados.
Jean Charles morreu ao receber sete tiros na cabeça e um no ombro dentro da estação de metrô de Stockwell, no sul da capital britânica, no dia 22 de julho.
Policiais que mataram Jean Charles devem escapar de acusação criminal
da BBC BrasilOs dois policiais que atiraram no eletricista Jean Charles de Menezes, matando-o numa estação de metrô em Londres, devem escapar de uma acusação criminal, de acordo com uma reportagem do jornal britânico The Sunday Times.
Segundo o jornal, fontes de alto escalão da Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres, e de Whitehall, que é a região em que se encontram quase todos os prédios do governo britânico, disseram que os dois policiais vão ter a defesa aceita pela promotoria.
Estas fontes afirmaram ao The Sunday Times que a linha de defesa vai seguir a alegação de que os dois atiradores "acreditaram honestamente" que Jean Charles era um terrorista, e que usaram a "força cabível" para impedir que o brasileiro pusesse em risco tanto os policiais quanto o público.
Uma fonte de Whitehall informou ao jornal que houve cerca de 30 casos em que atiradores da polícia foram investigados depois de terem matado um suspeito. "Nenhum deles resultou em um processo bem sucedido", segundo a fonte.
Inquérito
A mesma fonte afirmou ao jornal, na reportagem publicada na primeira página neste domingo, que os agentes que passaram a informação errada de que Jean Charles seria um terrorista suicida podem ser responsabilizados.
"Há a possibilidade de que alguém num escalão ainda mais alto da cadeia de comando pode ter agido de maneira ilegal", disse.
Os dois atiradores que mataram Jean Charles foram ouvidos na semana passada pela Comissão Independente de Queixas Contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), que investiga o caso.
A investigação do IPCC, que já dura quatro meses, deve terminar até o fim do ano, quando as conclusões vão ser repassadas ao Serviço de Processos da Coroa, que vai decidir se os policiais serão acusados.
Jean Charles morreu ao receber sete tiros na cabeça e um no ombro dentro da estação de metrô de Stockwell, no sul da capital britânica, no dia 22 de julho.
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