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12/01/2009 - 15h45

Líbano prende acusados de atacar Israel com foguetes

TARIQ SALEH
da BBC Brasil, em Beirute

Autoridades libanesas anunciaram ter prendido, no domingo, cinco palestinos e um jordaniano acusados de serem os responsáveis pelo ataque com foguetes Katyushas contra o norte de Israel na semana passada.

As forças de segurança libanesas negaram que os presos eram membros do grupo Hamas, que trava uma guerra com Israel na faixa de Gaza. Setores da imprensa israelense haviam especulado que os autores seriam membros do grupo palestino.

As autoridades não deram mais detalhes sobre a qual grupo palestino pertenciam os presos e onde foram presos.

Um dia após o ataque, a imprensa local especulou que a facção Frente Popular para a Libertação da Palestina Comando Geral (FPLP-CG), do líder Ahmad Jibril, poderia estar por trás do incidente. Jibril não confirmou nem negou a autoria do ataque.

O governo libanês disse que recebeu um relatório das forças de paz da ONU no Líbano (Unifil) que diz que os militantes que dispararam os foguetes teriam um "alto nível de profissionalismo".

As facções palestinas, como o Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o Hamas, que controla a faixa de Gaza, estão presentes nos vários campos de refugiados no Líbano.

Alguns destes campos vivem em constante estado de nervosismo e com confrontos armados entre as facções rivais.

Tensão

O Líbano vive um momento de tensão pelo medo de ser arrastado para uma nova guerra contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, já havia advertido que qualquer ataque contra Israel vindo do vizinho do norte sofreria uma retaliação.

O ataque com os cinco foguetes atingiu a região da cidade israelense de Nahariya, deixando uma pessoa ferida e causando pânico.

O Exército de Israel retaliou com um breve fogo de artilharia, atingindo os arredores das cidades libanesas de Dhaira e Tair Harfa, sem deixar vítimas.

Libaneses primeiramente desconfiaram que o Hizbollah pudesse ter lançado o ataque. Mas o grupo negou, dizendo que não estava interessado em abrir uma nova frente contra Israel.

Seu líder, Hassan Nasrallah, demonstrou apoio ao Hamas desde o primeiro dia do conflito e também ameaçou Israel caso este atacasse o Líbano.

Políticos opositores ao grupo xiita vêm alertando sobre a possibilidade de uma nova guerra. Em 2006, o conflito entre Israel e Hizbollah deixou 1.200 mil libaneses mortos, a maioria civis, e 160 israelenses, a maioria militares.

Foguetes

Na sexta-feira, o Exército libanês e tropas da Unifil descobriram caixas de foguetes Katyusha e outros armamentos perto dos vilarejos de Kfar Shouba e Kfar Hammam, perto da fronteira com Israel.

O exército libanês declarou que suas tropas e da Unifil encontraram um lançador de foguetes junto com armamentos.

Um comunicado oficial da Unifil disse que "as forças de paz em conjunto com tropas do exército libanês encontraram armas e dois abrigos que possivelmente eram da guerra de 2006".

No domingo, a Unifil declarou ter prendido dois libaneses suspeitos de planejar um ataque às suas tropas com explosivos em uma de suas bases na cidade de Tibnin, no sul do país.
O contingente italiano da Unifil declarou que os dois suspeitos foram entregues ao Exército libanês.

As tropas da ONU no Líbano estão em estado de alerta máximo desde que Israel iniciou sua ofensiva na faixa de Gaza, no dia 27 de dezembro.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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