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22/01/2009 - 20h46

Palestino acusa Israel de matar duas filhas; assista

da BBC Brasil

Um palestino acusou o Exército de Israel de ter matado duas de suas filhas, de sete e dois anos, e deixado uma terceira ferida, provavelmente sem conseguir mais andar, durante um ataque à cidade de Jabalyah, na faixa de Gaza.

Veja vídeo

A reportagem da BBC encontrou a filha sobrevivente, Samar Abed Rabbu, de quatro anos, em um hospital na cidade de El Arish, no Egito.

Segundo médicos no hospital, Samar foi alvo de tiros a pouca distância, e eles causaram danos em sua coluna vertebral.

O repórter Christian Fraser então procurou pelo pai dela, Khalid Abed Rabbu, em Jabaliyah, onde há vizinhanças onde a ofensiva israelense não deixou nenhuma casa de pé.

Ao encontrá-lo, Fraser revelou a ele a situação de Samar. Ainda entristecido com a notícia, ele deu à BBC sua versão dos fatos sobre o ataque que vitimou suas filhas.

Chocolate e batata frita

"Era 12h50 e nos mandaram sair da casa. As mulheres e minhas três filhas, Samar, Ammel e Soad. Em seguida, ele diz que um soldado saiu do tanque, com um rifle M16 e começou a atirar nas crianças", disse.

"Alguns soldados estavam comendo chocolate e batata frita. Soad, de sete anos, morreu na hora. Este é o ursinho dela."

Ele mostrou a foto dela no necrotério e explicou que Ammel, de dois anos, morreu depois.

A avó de Samar, Soad, também está sendo tratada no hospital egípcio e repete a mesma história. "O soldados israelense atirou em nós deliberadamente", diz ela. "Devagar, bem devagar."

Lado israelense

Israel lançou a ofensiva de 22 dias contra a faixa de Gaza em 27 de dezembro com o objetivo de neutralizar os ataques de foguetes lançados a partir do território contra suas cidades.

Uma porta-voz das Forças de Defesa de Israel disse que houve muitos casos de trocas de tiros entre o Hamas, grupo palestino que controla Gaza, e soldados israelenses.

Ela disse também que os soldados israelenses se esforçaram para minimizar as mortes de civis mas, na área onde vivia Khalid e sua família, muitas instalações de civis foram utilizadas para fins militares pelo Hamas.

A BBC forneceu ao Exército israelense as referências da localização da casa no mapa, o horário e a data, além dos depoimentos das testemunhas. Eles prometeram investigar o caso.

Comentários dos leitores
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
J. R. (1269) 02/02/2010 14h02
Ricardo Perrone ( ) 31/01/2010 23h26 Vc tem razão, mas estão legalmente instalados no escritorio da CIA em São Paulo, com autorização da justiça paulista. A alguns anos um militar libanês de passagem por São Paulo foi seguido e assassinado num posto de gasolina, obviamente ninguém viu e nem sabia de nada. Se ele não fosse ligado à Siria (ainda estavam as tropas por lá) não se poderia dizer que foi a moçada. Esse negócio do governo brasileiro fazer vista grossa ao serviço militar para moleques servirem em Israel tem que acabar. Não dá para ficarem em cima do muro, ou vão para um lado ou vão para o outro. Incrível é que fazem como os batistas, alegando drama de consciência religiosa, para irem matar grávidas na Palestina (kill 2). Lamentável. sem opinião
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mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
mauro halpern (120) 01/02/2010 22h36
puxa, o sr Ricardo Perrone me descobriu.
Logo agora que eu estava tentando destruir, como fazemos todos os agentes do Mossad que querem dominar o mundo, toda a correspondencia eletronica favoravel aos palestinos!!
alem disso eu bombardeei o Zelaya com raios cósmicos de micro-ondas! vejam que ele saiu por livre vontade da embaixada, influenciado por potentes raios gama! e saiu sem chapéu!! agora que os hackers do mundo me descobriram, terei que mudar de computador!!!
Senhor Perrone, esta batalha voce venceu, mas eu voltarei. MAIS FORTE DO QUE NUNCA!
sem opinião
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hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
hugo chavez (310) 01/02/2010 19h59
O rabino Yitzhak Shapira, que foi detido para interrogatório pelo Shin Bet (agência sionista de segurança) por sua suposta implicação com o incêndio da mesquita em Yasuf, em Nablus, na Cisjordânia ocupada, é responsável pela escola Yeshiva "Od Yosef Chai" em Yitzhar, e é um discípulo do rabino Yitzhak Ginsberg .Gisnberg é considerado por acadêmicos do judaísmo moderno como um importante e original pensador da área do hassidut e da cabala e, além disso, ele é bem conhecido pelas suas visões extremadas diante das "diferenças fundamentais" entre judeus e não-judeus (goys), as quais tem um toque sensível de racismo. No prefácio do livro Torat Hamelech de autoria de Shapira e do rabino Yosef Elitzur, Ginsberg aponta para a necessidade de apontar as tais "diferenças fundamentais" entre judeus e goys "numa época onde nós somos obrigados a conquistar "a terra de israel", (a Palestina) de nossos inimigos, portanto, nós podemos agir "de acordo com as necessidades", dentro do espírito da Tora e então podemos fortalecer o espírito da nação e de nossos soldados." O livro menciona o assassinato de goys na guerra e inclui a seguinte passagem: - Há uma razão para matar bebês (do inimigo), mesmo se eles não violarem as 7 leis de Noé, por causa do futuro perigo que eles possam representar, quando eles irão crescer para tornar-se diabos como seus pais A hedionda e inimaginável atitude de pregar o assassinato de bebês de colo ou gestantes, só pode sair de mentes doentias, mas, já inspirou até camisetas para o exército sionista com a estampa de uma palestina grávida onde se lia "um tiro, duas mortes". Para que esta idéia de punição antecipada possa ser aplicada, é necessário preparar a grande massa, retirando-lhe qualquer vontade à resistência e para tal se conta com a lavagem cerebral diária da "grande mídia", de Holowood e outros que trabalham alinhados com a Nova Ordem Mundial Sionista e seu fundamentalismo religioso. 1 opinião
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