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24/01/2006
-
15h04
da BBC Brasil, em Davos
Oportunidades de negócios e encontros entre executivos voltam a marcar a pauta do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, que começa nesta quarta-feira e vai durar cinco dias.
No ano passado, a agenda foi pesada, recheada de discussões sobre os problemas mundiais e de apelos para maior investimento em responsabilidade social corporativa.
Os temas agradaram o público e os famosos, como a estrela do rock e dublê de ativista em comércio internacional, Bono --que elogiou Davos e seus participantes publicamente.
Mas para parte dos milionários, faltaram conversas e palestras de negócios no menu.
Queixas
Os organizadores ouviram as queixas dos que pagam a conta da extravagância alpina e neste ano não faltam workshops sob medida para executivos.
Eles vão explorar formas de continuar a fazer seus negócios crescerem apesar das atuais disputas comerciais globais e os desafios da era digital.
E vão se debruçar sobre os temas sempre importantes para os grandes homens de negócios: globalização, a ascensão da China e da Índia e o preço do petróleo.
Ética e Política
Com cerca de 30 Ministros de Comércio na cidade, vão haver tentativas de recomeçar informalmente as conversas sobre liberalização de comércio global que fracassaram em Hong Kong.
Grandes problemas éticos e políticos não foram esquecidos, no entanto.
O programa da conferência se parece com uma lista de males mundiais: aids, nacionalismo, direitos humanos, terrorismo, problemas ambientais e falta de confiança nos políticos e nas instituições públicas.
A necessidade de ação é grande. O mundo está investindo menos da metade dos esforços necessários para alcançar as Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo Fórum.
Cartões de visitas
Os participantes vão debater os problemas mundiais, mas é improvável que possam resolvê-los.
Para os grandes executivos esta é uma oportunidade de explorar o mundo em que operam as empresas dirigidas por eles --e alguns vão oferecer ajuda e conselhos.
Empresários gostam da chance de fazer contatos e colecionar cartões de visitas.
Os chefes de empresas de ajuda humanitária esperam promessas de ajuda e tentam exercer pressão moral em empresas que não correspondem aos padrões esperados.
Os políticos, por sua vez, podem negociar com mais discrição ou ajudar a trazer o setor privado para financiar causas públicas.
Os organizadores, no entanto, estão convencidos que o fórum pode fazer diferença e estão apelando aos líderes mundiais para que 'aprendam como liberar seu potencial criativo para atacar os problemas mundiais'.
Críticos da globalização vêem Davos ou como uma falação inútil ou como uma forma dos poderosos explorarem as nações mais pobres do mundo.
Eles podem odiar Davos e tudo o que representa, mas vão haver poucos protestos na Suíça.
Festa
Mas Davos não seria Davos sem os momentos mais leves.
Alguns são sessões oficiais: Experiências fora do corpo são reais? Ou como os cartunistas vêm o mundo.
E se luxúria, gula, avareza, preguiça, cólera, inveja e orgulho não podem explicar o que está acontecendo, perguntam os organizadores, qual seria o oitavo pecado capital da era moderna?
Alguns observadores podem buscar a resposta nas várias festas.
Recepções e coquetéis são muitos e nem todos os participantes têm a auto-disciplina necessária para chegar às palestras na hora, no dia seguinte.
Fórum de Davos volta atenções para negócios
TIM WEBERda BBC Brasil, em Davos
Oportunidades de negócios e encontros entre executivos voltam a marcar a pauta do encontro anual do Fórum Econômico Mundial, que começa nesta quarta-feira e vai durar cinco dias.
No ano passado, a agenda foi pesada, recheada de discussões sobre os problemas mundiais e de apelos para maior investimento em responsabilidade social corporativa.
Os temas agradaram o público e os famosos, como a estrela do rock e dublê de ativista em comércio internacional, Bono --que elogiou Davos e seus participantes publicamente.
Mas para parte dos milionários, faltaram conversas e palestras de negócios no menu.
Queixas
Os organizadores ouviram as queixas dos que pagam a conta da extravagância alpina e neste ano não faltam workshops sob medida para executivos.
Eles vão explorar formas de continuar a fazer seus negócios crescerem apesar das atuais disputas comerciais globais e os desafios da era digital.
E vão se debruçar sobre os temas sempre importantes para os grandes homens de negócios: globalização, a ascensão da China e da Índia e o preço do petróleo.
Ética e Política
Com cerca de 30 Ministros de Comércio na cidade, vão haver tentativas de recomeçar informalmente as conversas sobre liberalização de comércio global que fracassaram em Hong Kong.
Grandes problemas éticos e políticos não foram esquecidos, no entanto.
O programa da conferência se parece com uma lista de males mundiais: aids, nacionalismo, direitos humanos, terrorismo, problemas ambientais e falta de confiança nos políticos e nas instituições públicas.
A necessidade de ação é grande. O mundo está investindo menos da metade dos esforços necessários para alcançar as Metas de Desenvolvimento do Milênio da ONU, de acordo com uma pesquisa encomendada pelo Fórum.
Cartões de visitas
Os participantes vão debater os problemas mundiais, mas é improvável que possam resolvê-los.
Para os grandes executivos esta é uma oportunidade de explorar o mundo em que operam as empresas dirigidas por eles --e alguns vão oferecer ajuda e conselhos.
Empresários gostam da chance de fazer contatos e colecionar cartões de visitas.
Os chefes de empresas de ajuda humanitária esperam promessas de ajuda e tentam exercer pressão moral em empresas que não correspondem aos padrões esperados.
Os políticos, por sua vez, podem negociar com mais discrição ou ajudar a trazer o setor privado para financiar causas públicas.
Os organizadores, no entanto, estão convencidos que o fórum pode fazer diferença e estão apelando aos líderes mundiais para que 'aprendam como liberar seu potencial criativo para atacar os problemas mundiais'.
Críticos da globalização vêem Davos ou como uma falação inútil ou como uma forma dos poderosos explorarem as nações mais pobres do mundo.
Eles podem odiar Davos e tudo o que representa, mas vão haver poucos protestos na Suíça.
Festa
Mas Davos não seria Davos sem os momentos mais leves.
Alguns são sessões oficiais: Experiências fora do corpo são reais? Ou como os cartunistas vêm o mundo.
E se luxúria, gula, avareza, preguiça, cólera, inveja e orgulho não podem explicar o que está acontecendo, perguntam os organizadores, qual seria o oitavo pecado capital da era moderna?
Alguns observadores podem buscar a resposta nas várias festas.
Recepções e coquetéis são muitos e nem todos os participantes têm a auto-disciplina necessária para chegar às palestras na hora, no dia seguinte.
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