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03/03/2006
-
18h39
da BBC Brasil
O grupo de defesa do meio ambiente, Greenpeace, bloqueou a saída de um carregamento que saía do Chile com destino ao Uruguai no último evento de uma disputa a respeito de duas fábricas de pasta de celulose (matéria-prima para papel).
As fábricas estão sendo construidas no lado uruguaio do rio que separa o país da Argentina.
Os uruguaios e o governo aprovam o empreendimento, pois trará empregos e investimento para a região.
Mas os argentinos afirmam que as fábricas vão poluir o rio e estão bloqueando pontes que ligam os dois países.
Barcos
A equipe do Greenpeace, em pequenos barcos, conseguiu parar o navio Baltimar Sirius, que deixava o porto de Talcahuano, ao sul da capital do Chile, Santiago.
Os ativistas pintaram "Não às fabricas de pasta de celulose" no casco do navio.
O navio carregava materiais para a construção das fábricas no Uruguai, um projeto que vem causando choques entre o Uruguai e a Argentina.
A empresa finlandesa Botnia, que está construindo uma das fábricas nas margens do rio Uruguai, na fronteira, afirma que o local será totalmente seguro.
O Uruguai aprova o projeto, mas os moradores argentinos, do outro lado do rio, com o apoio de ambientalistas de outros países, afirmam que a fábrica vai poluir o rio.
O bloqueio de uma das principais pontes ligando os dois países já dura semanas.
O governo argentino afirma que vai levar o governo do Uruguai à Corte Internacional de Justiça, em Haia, por desrespeito a tratados internacionais que determinam o gerenciamento de águas.
O presidente argentino, Néstor Kirchner, pediu que a construção, que já está adiantada, seja paralisada por 90 dias, para permitir que um estudo independente seja feito.
O governo do Uruguai respondeu que tal paralisação não vai acontecer.
Uma pequena discordância a respeito de um projeto de construção se transformou em um incidente internacional e está afastando dois vizinhos que já foram aliados.
Greenpeace bloqueia navio em protesto no Chile
DANIEL SCHWEIMLERda BBC Brasil
O grupo de defesa do meio ambiente, Greenpeace, bloqueou a saída de um carregamento que saía do Chile com destino ao Uruguai no último evento de uma disputa a respeito de duas fábricas de pasta de celulose (matéria-prima para papel).
As fábricas estão sendo construidas no lado uruguaio do rio que separa o país da Argentina.
Os uruguaios e o governo aprovam o empreendimento, pois trará empregos e investimento para a região.
Mas os argentinos afirmam que as fábricas vão poluir o rio e estão bloqueando pontes que ligam os dois países.
Barcos
A equipe do Greenpeace, em pequenos barcos, conseguiu parar o navio Baltimar Sirius, que deixava o porto de Talcahuano, ao sul da capital do Chile, Santiago.
Os ativistas pintaram "Não às fabricas de pasta de celulose" no casco do navio.
O navio carregava materiais para a construção das fábricas no Uruguai, um projeto que vem causando choques entre o Uruguai e a Argentina.
A empresa finlandesa Botnia, que está construindo uma das fábricas nas margens do rio Uruguai, na fronteira, afirma que o local será totalmente seguro.
O Uruguai aprova o projeto, mas os moradores argentinos, do outro lado do rio, com o apoio de ambientalistas de outros países, afirmam que a fábrica vai poluir o rio.
O bloqueio de uma das principais pontes ligando os dois países já dura semanas.
O governo argentino afirma que vai levar o governo do Uruguai à Corte Internacional de Justiça, em Haia, por desrespeito a tratados internacionais que determinam o gerenciamento de águas.
O presidente argentino, Néstor Kirchner, pediu que a construção, que já está adiantada, seja paralisada por 90 dias, para permitir que um estudo independente seja feito.
O governo do Uruguai respondeu que tal paralisação não vai acontecer.
Uma pequena discordância a respeito de um projeto de construção se transformou em um incidente internacional e está afastando dois vizinhos que já foram aliados.
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