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03/03/2006
-
12h39
Cientistas do Pentágono planejam transformar tubarões em "espiões sigilosos", capazes de seguir navios sem serem detectados, segundo a revista britânica "The New Scientist".
O artigo diz que os cientistas querem implantar eletrodos no cérebro dos tubarões para que eles possam ser controlados à distância. A revista informa que o objetivo é "explorar a habilidade natural dos tubarões de deslizar na água, perceber gradientes elétricos e seguir rastros químicos".
O projeto foi revelado na Reunião de Ciências Marítimas da União Americana de Geofísica, em Honolulu, no Havaí.
Controle de movimentos
A pesquisa está sendo financiada pela Darpa (sigla em inglês para Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) do Pentágono.
O objetivo é avançar nos desenvolvimentos mais recentes da tecnologia de implante cerebral que já permite aos cientistas controlar o movimento de peixes, ratos e macacos.
"Implantes neurais consistem em uma série de eletrodos que são colocados no cérebro do animal e que, então, pode ser usado para estimular várias áreas funcionais", diz a revista.
Segundo o artigo, tais dispositivos já estão sendo usados por cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, para "pilotar" um esqualo em um aquário. O próximo passo para os cientistas do Pentágono será soltar tubarões azuis com dispositivos semelhantes no Oceano Atlântico, perto da costa da Flórida.
Saúde
Os sinais de rádio não penetram no mar e, por isso, a comunicação com os animais será feita por sonda. A marinha dos Estados Unidos tem torres de sinais acústicos capazes de mandar sinais aos tubarões a até 300 km de distância, segundo a revista.
O artigo diz que os cientistas estarão particularmente interessados na saúde dos animais durante os testes. "Como predadores selvagens, é muito fácil que eles fiquem exaustos. Isso vai limitar o período durante o qual os pesquisadores podem controlar seus movimentos em uma sessão sem provocar danos".
"Apesar dessa limitação, no entanto, os tubarões controlados à distância têm vantagens que os veículos robóticos de vigilância simplesmente não podem chegar perto: eles são silenciosos e fornecem sua própria energia."
Com uso de tecnologia, tubarões viram espiões dos EUA
da BBC BrasilCientistas do Pentágono planejam transformar tubarões em "espiões sigilosos", capazes de seguir navios sem serem detectados, segundo a revista britânica "The New Scientist".
O artigo diz que os cientistas querem implantar eletrodos no cérebro dos tubarões para que eles possam ser controlados à distância. A revista informa que o objetivo é "explorar a habilidade natural dos tubarões de deslizar na água, perceber gradientes elétricos e seguir rastros químicos".
O projeto foi revelado na Reunião de Ciências Marítimas da União Americana de Geofísica, em Honolulu, no Havaí.
Controle de movimentos
A pesquisa está sendo financiada pela Darpa (sigla em inglês para Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa) do Pentágono.
O objetivo é avançar nos desenvolvimentos mais recentes da tecnologia de implante cerebral que já permite aos cientistas controlar o movimento de peixes, ratos e macacos.
"Implantes neurais consistem em uma série de eletrodos que são colocados no cérebro do animal e que, então, pode ser usado para estimular várias áreas funcionais", diz a revista.
Segundo o artigo, tais dispositivos já estão sendo usados por cientistas da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, para "pilotar" um esqualo em um aquário. O próximo passo para os cientistas do Pentágono será soltar tubarões azuis com dispositivos semelhantes no Oceano Atlântico, perto da costa da Flórida.
Saúde
Os sinais de rádio não penetram no mar e, por isso, a comunicação com os animais será feita por sonda. A marinha dos Estados Unidos tem torres de sinais acústicos capazes de mandar sinais aos tubarões a até 300 km de distância, segundo a revista.
O artigo diz que os cientistas estarão particularmente interessados na saúde dos animais durante os testes. "Como predadores selvagens, é muito fácil que eles fiquem exaustos. Isso vai limitar o período durante o qual os pesquisadores podem controlar seus movimentos em uma sessão sem provocar danos".
"Apesar dessa limitação, no entanto, os tubarões controlados à distância têm vantagens que os veículos robóticos de vigilância simplesmente não podem chegar perto: eles são silenciosos e fornecem sua própria energia."
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