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30/03/2006
-
10h15
da BBC Brasil, em Baikonur, no Cazaquistão
O presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), Sérgio Gaudenzi, disse nesta quinta-feira que não entende "o que passou pela cabeça" do médico Luiz Cláudio Lutiis, responsável por acompanhar a saúde do astronauta Marcos Pontes, quando ele fez críticas à atuação da agência na preparação do histórico vôo.
Lutiis afirmou que a AEB "não ajudou no que deveria e atrapalhou no que podia" na preparação do primeiro vôo para o espaço de um astronauta brasileiro.
"Fizemos todo o possível para o vôo. Foi a agência que fez a negociação. Nós usamos a Nasa porque pagamos a Nasa por esse direito", afirmou Gaudenzi, referindo-se à afirmação de Lutiis de que, sem o auxílio da Nasa, a equipe brasileira estaria "isolada" no cosmódromo de Baikonur.
Fotos do lançamento
"Eu diria que mais da metade é o esforço pessoal dele. Em um dado instante nós pensandos que não poderíamos deixar o Pontes não voar, depois do esforço que ele havia feito".
Ausência
Sobre a ausência de um representante do primeiro escalão do governo brasileiro no local do lançamento, Gaudenzi disse que ela não deve ser interpretada como falta de respaldo para o programa espacial.
Gaudenzi disse acreditar que nenhuma alta autoridade viajou ao Cazaquistão para evitar possíveis acusações de apropriação do programa para motivos eleitoreiros.
"Num dado instante disseram que o vôo era neste mês por uma questão política. Não foi. Quem fixou a data foi a Roscosmos (a agência espacial russa). Eu sou político, se fosse fixar a data, fixaria em setembro", disse o presidente da AEB.
Ele afirmou ainda não ter dúvidas sobre o apoio que vem recebendo do governo Lula.
"Desde que entrei na agência eu não posso me queixar. Eu tenho um apoio enorme do ex-ministro Eduardo Campos, tenho um apoio enorme do ministro Sérgio Rezende e tenho um apoio e uma cobrança do presidente da República", disse.
O presidente da AEB viajou ao Cazaquistão acompanhado por políticos representando a Câmara dos Deputados e o Senado nacionais, além de diplomatas e funcionários da agência espacial.
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Fiz todo o possível por Pontes, diz presidente da AEB
ERIC BRÜCHER CAMARAda BBC Brasil, em Baikonur, no Cazaquistão
O presidente da AEB (Agência Espacial Brasileira), Sérgio Gaudenzi, disse nesta quinta-feira que não entende "o que passou pela cabeça" do médico Luiz Cláudio Lutiis, responsável por acompanhar a saúde do astronauta Marcos Pontes, quando ele fez críticas à atuação da agência na preparação do histórico vôo.
Lutiis afirmou que a AEB "não ajudou no que deveria e atrapalhou no que podia" na preparação do primeiro vôo para o espaço de um astronauta brasileiro.
"Fizemos todo o possível para o vôo. Foi a agência que fez a negociação. Nós usamos a Nasa porque pagamos a Nasa por esse direito", afirmou Gaudenzi, referindo-se à afirmação de Lutiis de que, sem o auxílio da Nasa, a equipe brasileira estaria "isolada" no cosmódromo de Baikonur.
Fotos do lançamento
"Eu diria que mais da metade é o esforço pessoal dele. Em um dado instante nós pensandos que não poderíamos deixar o Pontes não voar, depois do esforço que ele havia feito".
Ausência
Sobre a ausência de um representante do primeiro escalão do governo brasileiro no local do lançamento, Gaudenzi disse que ela não deve ser interpretada como falta de respaldo para o programa espacial.
Gaudenzi disse acreditar que nenhuma alta autoridade viajou ao Cazaquistão para evitar possíveis acusações de apropriação do programa para motivos eleitoreiros.
"Num dado instante disseram que o vôo era neste mês por uma questão política. Não foi. Quem fixou a data foi a Roscosmos (a agência espacial russa). Eu sou político, se fosse fixar a data, fixaria em setembro", disse o presidente da AEB.
Ele afirmou ainda não ter dúvidas sobre o apoio que vem recebendo do governo Lula.
"Desde que entrei na agência eu não posso me queixar. Eu tenho um apoio enorme do ex-ministro Eduardo Campos, tenho um apoio enorme do ministro Sérgio Rezende e tenho um apoio e uma cobrança do presidente da República", disse.
O presidente da AEB viajou ao Cazaquistão acompanhado por políticos representando a Câmara dos Deputados e o Senado nacionais, além de diplomatas e funcionários da agência espacial.
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