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05/05/2006
-
17h29
da BBC Brasil, no Havaí
A Assembléia Legislativa do Estado americano do Havaí decidiu gastar US$ 2 milhões (pouco mais de R$ 4 milhões) para controlar um sapo barulhento.
O pequenino sapo coqui tem perturbado o sono dos havaianos com seu coaxo constante durante a noite, e cientistas afirmam que a espécie é uma ameaça para os outros sapos.
Os defensores do coqui afirmam que o animal beneficia o meio ambiente e argumentam que esforços para acabar com espécies invasoras sempre fracassam e não vão impedir a reprodução dos coqui.
Do tamanho de uma caixa de fósforo, o sapo foi introduzido no Havaí há 20 anos, vindo de Porto Rico.
Coaxado no paraíso
Os coaxos de milhares de coquis "cantando" para atrair as fêmeas estaria afetando o sono dos havaianos, o turismo e a imagem do Havaí como um paraíso cheio de paz.
Para os cientistas, o fato do coqui não ter competição faz com que a população da espécie cresça tanto que insetos, pássaros e até aranhas nativas estariam ameaçadas.
Um dos defensores do coqui, Syd Singer, criou um santuário para o sapo e afirma que,"em nenhum outro lugar do mundo, sapos de árvores foram considerados pestes".
Singer também reclama que a forma de combate escolhida é cruel e desumana. "Eles queimam os sapos com ácido e pode demorar uma hora para que eles morram", afirma.
Syd Singer diz que, com tantas espécies de sapo em extinção, os havaianos deveriam se sentir "abençoados" por terem o coqui.
Havaí decide gastar US$ 2 milhões para controlar sapos
MATT MCGRATHda BBC Brasil, no Havaí
A Assembléia Legislativa do Estado americano do Havaí decidiu gastar US$ 2 milhões (pouco mais de R$ 4 milhões) para controlar um sapo barulhento.
O pequenino sapo coqui tem perturbado o sono dos havaianos com seu coaxo constante durante a noite, e cientistas afirmam que a espécie é uma ameaça para os outros sapos.
Os defensores do coqui afirmam que o animal beneficia o meio ambiente e argumentam que esforços para acabar com espécies invasoras sempre fracassam e não vão impedir a reprodução dos coqui.
Do tamanho de uma caixa de fósforo, o sapo foi introduzido no Havaí há 20 anos, vindo de Porto Rico.
Coaxado no paraíso
Os coaxos de milhares de coquis "cantando" para atrair as fêmeas estaria afetando o sono dos havaianos, o turismo e a imagem do Havaí como um paraíso cheio de paz.
Para os cientistas, o fato do coqui não ter competição faz com que a população da espécie cresça tanto que insetos, pássaros e até aranhas nativas estariam ameaçadas.
Um dos defensores do coqui, Syd Singer, criou um santuário para o sapo e afirma que,"em nenhum outro lugar do mundo, sapos de árvores foram considerados pestes".
Singer também reclama que a forma de combate escolhida é cruel e desumana. "Eles queimam os sapos com ácido e pode demorar uma hora para que eles morram", afirma.
Syd Singer diz que, com tantas espécies de sapo em extinção, os havaianos deveriam se sentir "abençoados" por terem o coqui.
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