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02/06/2006 - 16h16

Só brasileiros vêem Brasil como grande potência do futuro

MARCELO CRESCENTI
da BBC Brasil, em Frankfurt

Uma pesquisa da fundação alemã Bertelsmann mostra que um terço dos brasileiros diz que o Brasil será uma grande potência mundial no futuro, um otimismo que não é compartilhado por entrevistados de outros países.

A pesquisa intitulada “Potências mundiais no século 21” mostra a opinião de pessoas em nove países sobre que nações serão potências mundiais no ano 2020.

O estudo mostra que 81% do total de entrevistados acham que os Estados Unidos são atualmente o centro do poder mundial. No Brasil, 71% têm essa opinião.

No entanto, só 57% acham que os EUA continuarão sendo uma potência em 2020. No Brasil, só 39% acreditam nisso.

A opinião geral é que a China vai ter cada vez mais poder no futuro. Segundo a pesquisa, a influência de Japão e Europa permanece relativamente estável, porém menor que a dos Estados Unidos e da China.

Brasil "potência"?

No Brasil, 15% dos entrevistados acham que seu próprio país é atualmente uma potência mundial, e 32% estão convencidos de que o Brasil será uma potência em 2020.

No entanto, outros países não compartilham do otimismo dos brasileiros. Só 5%do total de entrevistados vêem o país como um centro de poder hoje, e 10% em 2020.

Entre os países que mais crêem em uma maior influência do Brasil em 2020 estão a Alemanha (13%), França e Reino Unido (ambos 10%).

Chineses e indianos também tendem a supervalorizar a posição futura de seus países no cenário mundial. Enquanto 55% do total de entrevistados vêem a China como potência mundial em 2020, 71% dos chineses pensam o mesmo.

A diferença é ainda maior em relação à Índia: 24% do total vêem o país como potência do futuro, já entre os indianos, 76% pensam assim.

Para os brasileiros, as maiores ameaças do futuro são a destruição do meio-ambiente e a pobreza, enquanto países altamente industrializados como Estados Unidos, França e Alemanha vêem o terrorismo como o perigo maior.

O estudo inclui resultados dos Estados Unidos, China, Japão, Índia, Reino Unido, França, Alemanha África do Sul e Brasil. Mais de mil pessoas foram consultadas em cada país.
 

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