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09/06/2006
-
07h50
O jornal "New York Times" afirma em sua edição desta sexta-feira que o ódio alimentado pelo militante Abu Musab al Zarqawi "sobreviverá à sua morte".
O diário afirma que ao eliminar o líder insurgente jordaniano, os Estados Unidos e seus aliados iraquianos puseram fim ao "homem que deu um rosto à insurgência no Iraque".
Mas o jornal faz a ressalva de que ainda que a morte do líder da Al Qaeda no Iraque possa reduzir a capacidade do grupo de realizar ataques suicidas e atentados à bomba, "a insurgência e a guerra sectária que Zarqawi ajudou a comandar prosseguirão sem ele".
Em editorial, o "New York Times" também afirma que "após os dois filhos de Saddam Hussein terem sido mortos e o próprio ditador ter sido preso, os Estados Unidos descobriram que será preciso mais que a eliminação de alguns líderes simbólicos para mudar a maré da insurgência iraquiana e reverter a alarmante queda do Iraque no caminho da guerra civil".
De acordo com o jornal, a maneira de pôr fim à violência é "consolidar um governo iraquiano de unidade nacional capaz de conquistar a lealdade da maior parte dos xiitas, curdos e sunitas do Iraque, respeitando suas diversidades étnicas e religiosas, garantindo sua segurança pessoal e assegurando os bens essenciais da vida moderna", como eletricidade, hospitais e escolas decentes e uma economia capaz de gerar empregos.
A morte de Zarqawi é também o destaque de outro jornal americano, o "Washington Post". O jornal afirma que a eliminação do líder militante deixa uma série de dúvidas no ar. Entre elas, se outros combatentes estrangeiros se sentirão igualmente "compelidos" a ir ao Iraque para matar civis, "se a insurgência sunita irá se fragmentar ou aumentar sua base" e "se a violência entre sunitas e xiitas deflagrada pelos ataques de Zarqawi poderá ser impedida".
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Ódio alimentado por Al Zarqawi sobreviverá à sua morte, diz "NYT"
da BBC BrasilO jornal "New York Times" afirma em sua edição desta sexta-feira que o ódio alimentado pelo militante Abu Musab al Zarqawi "sobreviverá à sua morte".
O diário afirma que ao eliminar o líder insurgente jordaniano, os Estados Unidos e seus aliados iraquianos puseram fim ao "homem que deu um rosto à insurgência no Iraque".
Mas o jornal faz a ressalva de que ainda que a morte do líder da Al Qaeda no Iraque possa reduzir a capacidade do grupo de realizar ataques suicidas e atentados à bomba, "a insurgência e a guerra sectária que Zarqawi ajudou a comandar prosseguirão sem ele".
Em editorial, o "New York Times" também afirma que "após os dois filhos de Saddam Hussein terem sido mortos e o próprio ditador ter sido preso, os Estados Unidos descobriram que será preciso mais que a eliminação de alguns líderes simbólicos para mudar a maré da insurgência iraquiana e reverter a alarmante queda do Iraque no caminho da guerra civil".
De acordo com o jornal, a maneira de pôr fim à violência é "consolidar um governo iraquiano de unidade nacional capaz de conquistar a lealdade da maior parte dos xiitas, curdos e sunitas do Iraque, respeitando suas diversidades étnicas e religiosas, garantindo sua segurança pessoal e assegurando os bens essenciais da vida moderna", como eletricidade, hospitais e escolas decentes e uma economia capaz de gerar empregos.
A morte de Zarqawi é também o destaque de outro jornal americano, o "Washington Post". O jornal afirma que a eliminação do líder militante deixa uma série de dúvidas no ar. Entre elas, se outros combatentes estrangeiros se sentirão igualmente "compelidos" a ir ao Iraque para matar civis, "se a insurgência sunita irá se fragmentar ou aumentar sua base" e "se a violência entre sunitas e xiitas deflagrada pelos ataques de Zarqawi poderá ser impedida".
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