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29/06/2006
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06h11
O resultado das eleições presidenciais no México, marcadas para este domingo, pode ser uma surpresa em relação às intenções de voto indicadas nas pesquisas, diz uma reportagem publicada no jornal mexicano El Universal.
O diário se baseia na avaliação do diretor da Consultoria Mitofsky, Roy Campos, para quem "as coisas podem mudar muito" nos 15 dias entre as últimas pesquisas de opinião e a data de votação - o intervalo é determinado pela lei eleitoral do país.
As últimas pesquisas de opinião indicavam os candidato Andrés Manuel López Obrador e Felipe Calderón (PAN, Partido da Ação Nacional), com cerca de 35% de apoio cada. Roberto Madrazo, do PRI (Partido Revolucionário Institucional) aparecia em um distante terceiro lugar.
Segundo Campos, o candidato do PRI pode se revelar "a grande surpresa" e acabar ganhando as eleições.
O especialista lembra os exemplos recentes de Peru e Costa Rica, em que as urnas contrariaram as pesquisas, e do próprio México, em 2000, quando o atual presidente Vicente Fox, do PAN, venceu Francisco Labastida, do PRI, com uma vantagem de seis pontos percentuais, embora nas pesquisas aparecesse em segundo lugar, com uma desvantagem de 2%.
Disputa apertada
Já o jornal The New York Times prevê uma disputa apertada entre o carismático defensor dos pobres López Obrador e o tecnocrata bem-educado Felipe Calderón.
O Times apresenta López Obrador como "o ex-prefeito da Cidade do México que viajou pouco fora do México e diz ser inspirado por (líder pacifista indiano) Gandhi e (ex-presidente americano) Franklin Roosevelt", e Calderón como "o ex-ministro de Energia com um diploma de Harvard e que fala em colocar o México na economia globalizada".
A disputa, diz a reportagem, deverá ser definida pelas acusações feitas contra o ex-prefeito do México - retratado pelos adversários como um populista com inclinações autocratas que poderia pôr a perder o frágil renascimento das instituições democráticas do país.
Muitos eleitores admitem ter escolhido Calderón por medo do que López Obrador pode fazer mais do que por entusiasmo pelo candidato do PAN.
Oriente Médio
O jornal El País diz em editorial que o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, terá dificuldades de explicar que relação lógica existe entre tentar libertar o soldado israelense seqüestrado e a destruição da principal central elétrica de Gaza.
Para o diário espanhol, a ação militar pelos "labirínticos" campos de refugiados de Gaza foi a pior escolha possível, o que seria comprovado pelo pedido do governo americano para que se evite a morte de inocentes.
O texto, intitulado "Espiral insensata", também critica o Hamas, cuja "obsessão" por não reconhecer Israel foi a causa principal de seus problemas de liquidez e, indiretamente, dos seus entendimentos com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
O El País defende um freio à escalada, com o fim das incursões israelenses e pressões sobre Hamas e Síria pela libertação do soldado Gilad Shalit.
Na Suíça, o jornal Tribune de Genève questiona as motivações do Hamas em fechar um acordo com Abbas, o que implica o reconhecimento de Israel, e, ao mesmo tempo, seqüestrar um soldado israelense.
Segundo o diário suíço, a "confusão" é incompatível com um governo que precisa de um mínimo de credibilidade para funcionar.
"O Hamas precisa fazer a sua escolha entre fardas de combate e ternos", afirma o Tribune de Genève.
Eleições no México podem surpreender, diz 'El Universal'
da BBC BrasilO resultado das eleições presidenciais no México, marcadas para este domingo, pode ser uma surpresa em relação às intenções de voto indicadas nas pesquisas, diz uma reportagem publicada no jornal mexicano El Universal.
O diário se baseia na avaliação do diretor da Consultoria Mitofsky, Roy Campos, para quem "as coisas podem mudar muito" nos 15 dias entre as últimas pesquisas de opinião e a data de votação - o intervalo é determinado pela lei eleitoral do país.
As últimas pesquisas de opinião indicavam os candidato Andrés Manuel López Obrador e Felipe Calderón (PAN, Partido da Ação Nacional), com cerca de 35% de apoio cada. Roberto Madrazo, do PRI (Partido Revolucionário Institucional) aparecia em um distante terceiro lugar.
Segundo Campos, o candidato do PRI pode se revelar "a grande surpresa" e acabar ganhando as eleições.
O especialista lembra os exemplos recentes de Peru e Costa Rica, em que as urnas contrariaram as pesquisas, e do próprio México, em 2000, quando o atual presidente Vicente Fox, do PAN, venceu Francisco Labastida, do PRI, com uma vantagem de seis pontos percentuais, embora nas pesquisas aparecesse em segundo lugar, com uma desvantagem de 2%.
Disputa apertada
Já o jornal The New York Times prevê uma disputa apertada entre o carismático defensor dos pobres López Obrador e o tecnocrata bem-educado Felipe Calderón.
O Times apresenta López Obrador como "o ex-prefeito da Cidade do México que viajou pouco fora do México e diz ser inspirado por (líder pacifista indiano) Gandhi e (ex-presidente americano) Franklin Roosevelt", e Calderón como "o ex-ministro de Energia com um diploma de Harvard e que fala em colocar o México na economia globalizada".
A disputa, diz a reportagem, deverá ser definida pelas acusações feitas contra o ex-prefeito do México - retratado pelos adversários como um populista com inclinações autocratas que poderia pôr a perder o frágil renascimento das instituições democráticas do país.
Muitos eleitores admitem ter escolhido Calderón por medo do que López Obrador pode fazer mais do que por entusiasmo pelo candidato do PAN.
Oriente Médio
O jornal El País diz em editorial que o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, terá dificuldades de explicar que relação lógica existe entre tentar libertar o soldado israelense seqüestrado e a destruição da principal central elétrica de Gaza.
Para o diário espanhol, a ação militar pelos "labirínticos" campos de refugiados de Gaza foi a pior escolha possível, o que seria comprovado pelo pedido do governo americano para que se evite a morte de inocentes.
O texto, intitulado "Espiral insensata", também critica o Hamas, cuja "obsessão" por não reconhecer Israel foi a causa principal de seus problemas de liquidez e, indiretamente, dos seus entendimentos com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.
O El País defende um freio à escalada, com o fim das incursões israelenses e pressões sobre Hamas e Síria pela libertação do soldado Gilad Shalit.
Na Suíça, o jornal Tribune de Genève questiona as motivações do Hamas em fechar um acordo com Abbas, o que implica o reconhecimento de Israel, e, ao mesmo tempo, seqüestrar um soldado israelense.
Segundo o diário suíço, a "confusão" é incompatível com um governo que precisa de um mínimo de credibilidade para funcionar.
"O Hamas precisa fazer a sua escolha entre fardas de combate e ternos", afirma o Tribune de Genève.
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