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03/07/2006
-
07h18
O jornal espanhol El País publica reportagem em que diz que os discursos "cada vez mais populistas" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começam a "assustar" analistas políticos.
O diário destaca que a razão do que considera uma mudança de tom pode estar no fato de o presidente ter conseguido o apoio do PC do B, "que exige em troca uma modificação da política neoliberal", e da "ala mais radical" do PT.
"Mas talvez o que mais preocupe intelectuais e analistas políticos é que Lula está optando por confrontar as classes pobres com as ricas, apesar de estas últimas terem sido mais favorecidas pela sua política", afirma o El País.
OMC
O novo impasse das negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) é destaque em diversas publicações européias, como o Wall Street Journal Europe, que afirma que as discussões estão "à beira do colapso".
O jornal diz que as divergências em torno do acesso de mercados continuam depois da reunião ministerial de Genebra no fim de semana e questiona o efeito que uma reunião de chefes de Estado e governo defendida pelo Brasil pode ter nas negociações.
Segundo a edição européia do Wall Street Journal, o fracasso incentivaria uma nova corrida de acordos bilaterais, vistos como desvantajosos para os países mais pobres, e colocaria em xeque o futuro da própria OMC, "formada em 1995 para ajudar países a reduzir barreiras comerciais e ter julgadas as suas disputas comerciais".
Argentina
O jornal argentino La Nación afirma em manchete que o presidente argentino, Néstor Kirchner, "assinou mais decretos do que leis".
O jornal se baseia na contagem feita pelo Centro de Estudos de Políticas Públicas Aplicadas (Ceppa), de acordo com a qual, entre maio de 2005 e maio de 2006, o presidente argentino enviou ao Congresso 57 projetos de lei e baixou 61 decretos.
"No seu terceiro ano de gestão, o presidente Néstor Kirchner preferiu governar por decreto antes de enviar ao Congresso projetos de lei, em uma tendência que se acentua desde que chegou ao poder", afirma o La Nación.
Uma das autoras do estudo, Delia Ferreira Rubio, disse ao jornal que o uso freqüente de decretos - que durante o atual o governo superaram o recorde anterior, do ex-presidente Carlos Menem - faz parte de "uma estratégia geral do governo de concentrar poder no Executivo e relegar o Congresso a um papel secundário".
EUA e México
O jornal americano The Christian Science Monitor afirma que as relações entre Estados Unidos e México estão "mornas" e que cabe a Washington revitalizá-las quando o novo presidente do país vizinho for definido.
O diário diz que quando Vicente Fox foi eleito em 2000, a expectativa era de que o ex-executivo da Coca-Cola fortalecesse as relações bilaterais. O otimismo foi reforçado com a chegada à Casa Branca de George W. Bush, ex-governador do Estado fronteiriço do Texas.
Segundo o jornal, a recusa do México em apoiar a invasão do Iraque esfriou as relações, levando o governo Bush a se afastar do México e do resto da América Latina.
Agora, porém, diz o Monitor, a imigração - assunto no qual os EUA precisam da cooperação mexicana - está de novo no topo da agenda política americana e cabe a Washington reanimar as relações com o vizinho, independentemente de o novo presidente ser Andrés Manuel López Obrador ou Felipe Calderón.
Para El País, 'populismo' de Lula preocupa
da BBC BrasilO jornal espanhol El País publica reportagem em que diz que os discursos "cada vez mais populistas" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva começam a "assustar" analistas políticos.
O diário destaca que a razão do que considera uma mudança de tom pode estar no fato de o presidente ter conseguido o apoio do PC do B, "que exige em troca uma modificação da política neoliberal", e da "ala mais radical" do PT.
"Mas talvez o que mais preocupe intelectuais e analistas políticos é que Lula está optando por confrontar as classes pobres com as ricas, apesar de estas últimas terem sido mais favorecidas pela sua política", afirma o El País.
OMC
O novo impasse das negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio) é destaque em diversas publicações européias, como o Wall Street Journal Europe, que afirma que as discussões estão "à beira do colapso".
O jornal diz que as divergências em torno do acesso de mercados continuam depois da reunião ministerial de Genebra no fim de semana e questiona o efeito que uma reunião de chefes de Estado e governo defendida pelo Brasil pode ter nas negociações.
Segundo a edição européia do Wall Street Journal, o fracasso incentivaria uma nova corrida de acordos bilaterais, vistos como desvantajosos para os países mais pobres, e colocaria em xeque o futuro da própria OMC, "formada em 1995 para ajudar países a reduzir barreiras comerciais e ter julgadas as suas disputas comerciais".
Argentina
O jornal argentino La Nación afirma em manchete que o presidente argentino, Néstor Kirchner, "assinou mais decretos do que leis".
O jornal se baseia na contagem feita pelo Centro de Estudos de Políticas Públicas Aplicadas (Ceppa), de acordo com a qual, entre maio de 2005 e maio de 2006, o presidente argentino enviou ao Congresso 57 projetos de lei e baixou 61 decretos.
"No seu terceiro ano de gestão, o presidente Néstor Kirchner preferiu governar por decreto antes de enviar ao Congresso projetos de lei, em uma tendência que se acentua desde que chegou ao poder", afirma o La Nación.
Uma das autoras do estudo, Delia Ferreira Rubio, disse ao jornal que o uso freqüente de decretos - que durante o atual o governo superaram o recorde anterior, do ex-presidente Carlos Menem - faz parte de "uma estratégia geral do governo de concentrar poder no Executivo e relegar o Congresso a um papel secundário".
EUA e México
O jornal americano The Christian Science Monitor afirma que as relações entre Estados Unidos e México estão "mornas" e que cabe a Washington revitalizá-las quando o novo presidente do país vizinho for definido.
O diário diz que quando Vicente Fox foi eleito em 2000, a expectativa era de que o ex-executivo da Coca-Cola fortalecesse as relações bilaterais. O otimismo foi reforçado com a chegada à Casa Branca de George W. Bush, ex-governador do Estado fronteiriço do Texas.
Segundo o jornal, a recusa do México em apoiar a invasão do Iraque esfriou as relações, levando o governo Bush a se afastar do México e do resto da América Latina.
Agora, porém, diz o Monitor, a imigração - assunto no qual os EUA precisam da cooperação mexicana - está de novo no topo da agenda política americana e cabe a Washington reanimar as relações com o vizinho, independentemente de o novo presidente ser Andrés Manuel López Obrador ou Felipe Calderón.
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