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21/07/2006
-
09h17
da BBC Brasil, em Beirute
Um ônibus com 52 brasileiros deixou o consulado do Brasil em Beirute por volta das 7h30 (hora local, 1h30 em Brasília) desta sexta-feira com direção à cidade de Adana, na Turquia.
O governo está organizando a retirada de brasileiros do país, mas o processo é lento e os telefones do Consulado em Beirute - inclusive os celulares divulgados pelo Itamaraty - raramente são atendidos.
Segundo informações da representação, os brasileiros que partiram nesta sexta-feira para a Turquia têm passagens aéreas próprias para seguir viagem a partir de lá e não vão precisar de ajuda da Força Aérea.
Há também um grupo de cerca de 250 cidadãos brasileiros que aguarda a retirada no Vale do Beka, no norte do Líbano.
Eles já deveriam ter saído em um comboio de ônibus no início desta semana, mas os motoristas contratados pelo Consulado acabaram se recusando a dirigir até a região porque os israelenses começaram a realizar ataques contra aquela área.
Segurança
O ônibus que saiu nesta sexta-feira de Beirute, assim como outros que viajaram antes, levam na parte de cima uma grande bandeira brasileira como medida de segurança contra bombardeios.
Israel está atacando caminhões e ônibus nas estradas do Líbano para impedir a movimentação de militantes do Hizbollah e de suprimentos para o grupo militante.
Países ricos como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha optaram por fazer a retirada de seus cidadãos por mar, com navios que levam as pessoas do porto de Beirute até a ilha de Chipre.
Como Israel está promovendo um bloqueio do Líbano por ar e por mar, estas viagens têm que ser precedidas de complexas negociações para permitir a passagem segura dos navios – normalmente embarcações de guerra.
O governo brasileiro optou por fazer a retirada por terra até a Turquia e, de lá, transportar aqueles que não tenham passagem para seguir viagem de maneira independente no sucatão, o boeing 707 da Força Aérea Brasileira, que era o avião presidencial até que foi substituído no ano passado.
Diplomatas brasileiros aqui no Oriente Médio criticaram o método escolhido pelo governo para promover a evacuação dos brasileiros e culpam o Itamaraty e o Gabinete de Segurança Institucional pelo que consideram desorganização que tem cercado a operação.
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Ônibus com 52 brasileiros deixa Beirute
PAULO CABRALda BBC Brasil, em Beirute
Um ônibus com 52 brasileiros deixou o consulado do Brasil em Beirute por volta das 7h30 (hora local, 1h30 em Brasília) desta sexta-feira com direção à cidade de Adana, na Turquia.
O governo está organizando a retirada de brasileiros do país, mas o processo é lento e os telefones do Consulado em Beirute - inclusive os celulares divulgados pelo Itamaraty - raramente são atendidos.
Segundo informações da representação, os brasileiros que partiram nesta sexta-feira para a Turquia têm passagens aéreas próprias para seguir viagem a partir de lá e não vão precisar de ajuda da Força Aérea.
Há também um grupo de cerca de 250 cidadãos brasileiros que aguarda a retirada no Vale do Beka, no norte do Líbano.
Eles já deveriam ter saído em um comboio de ônibus no início desta semana, mas os motoristas contratados pelo Consulado acabaram se recusando a dirigir até a região porque os israelenses começaram a realizar ataques contra aquela área.
Segurança
O ônibus que saiu nesta sexta-feira de Beirute, assim como outros que viajaram antes, levam na parte de cima uma grande bandeira brasileira como medida de segurança contra bombardeios.
Israel está atacando caminhões e ônibus nas estradas do Líbano para impedir a movimentação de militantes do Hizbollah e de suprimentos para o grupo militante.
Países ricos como os Estados Unidos e a Grã-Bretanha optaram por fazer a retirada de seus cidadãos por mar, com navios que levam as pessoas do porto de Beirute até a ilha de Chipre.
Como Israel está promovendo um bloqueio do Líbano por ar e por mar, estas viagens têm que ser precedidas de complexas negociações para permitir a passagem segura dos navios – normalmente embarcações de guerra.
O governo brasileiro optou por fazer a retirada por terra até a Turquia e, de lá, transportar aqueles que não tenham passagem para seguir viagem de maneira independente no sucatão, o boeing 707 da Força Aérea Brasileira, que era o avião presidencial até que foi substituído no ano passado.
Diplomatas brasileiros aqui no Oriente Médio criticaram o método escolhido pelo governo para promover a evacuação dos brasileiros e culpam o Itamaraty e o Gabinete de Segurança Institucional pelo que consideram desorganização que tem cercado a operação.
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