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28/07/2006
-
18h22
da BBC Brasil, em Lima
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não se sentir ofendido pelas declarações de Itamar Franco, que afirmou ter escolhido a "companhia ética", ao declarar apoio a Geraldo Alckmin, candidato a presidente pelo PSDB.
"Eu acho que a pessoa depois dos 75 anos pode falar o que quiser", disse Lula nesta sexta-feira em Lima, no Peru, onde assiste à posse do presidente eleito Alan García.
Questionado se o apoio de Itamar Franco ao seu adversário não prejudica sua candidatura, Lula negou.
"Eu não o procurei. Ele não tinha por que me apoiar porque eu não o procurei."
"Feixe de palha"
Lula disse ainda que Itamar Franco foi embaixador do Brasil e não dele.
"E ele cumpriu a sua missão. Eu só desejo ao presidente Itamar acerto nas suas decisões."
O apoio de Itamar Franco a Alckmin foi anunciado nesta quinta-feira em Belo Horizonte.
"Quando o presidente Lula escolheu o seu caminho e as suas companhias, nós escolhemos outro caminho e uma companhia ética", disse Itamar Franco, ao lado do candidato do PSDB e do governador Aécio Neves, também do PSDB.
Itamar também afirmou que "de uns tempos para cá, o governo Lula virou um feixe de palha. Qualquer vento leva essa palha".
O ex-presidente teria trabalhado contra a candidatura própria do PMDB à Presidência, o que em tese beneficiou Lula.
Mas seus aliados acusam o PT de ter ajudado o ex-governador Newton Cardoso a derrotar o próprio Itarmar Franco na convenção do PMDB mineiro que escolheu o candidato do partido ao Senado.
"Porta aberta"
Antes das declarações de Lula, o governador do Acre, Jorge Viana (PT), disse que o partido deve "deixar a porta aberta a Itamar".
"Ele já foi e já voltou várias vezes", afirmou Viana, que faz parte da comitiva presidencial.
Lula falou com jornalistas brasileiros na saída do hotel Miraflores Park Hotel, onde está hospedado.
Ele estava a caminho da cerimônia de posse do presidente eleito Alan García.
Durante a manhã, Lula teve encontros com os presidentes de Honduras, Manuel Zelaya, e de El Salvador, Elias Antonio Saca.
Aos 76 anos, Itamar 'pode falar o que quiser', diz Lula
DENIZE BACOCCINAda BBC Brasil, em Lima
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não se sentir ofendido pelas declarações de Itamar Franco, que afirmou ter escolhido a "companhia ética", ao declarar apoio a Geraldo Alckmin, candidato a presidente pelo PSDB.
"Eu acho que a pessoa depois dos 75 anos pode falar o que quiser", disse Lula nesta sexta-feira em Lima, no Peru, onde assiste à posse do presidente eleito Alan García.
Questionado se o apoio de Itamar Franco ao seu adversário não prejudica sua candidatura, Lula negou.
"Eu não o procurei. Ele não tinha por que me apoiar porque eu não o procurei."
"Feixe de palha"
Lula disse ainda que Itamar Franco foi embaixador do Brasil e não dele.
"E ele cumpriu a sua missão. Eu só desejo ao presidente Itamar acerto nas suas decisões."
O apoio de Itamar Franco a Alckmin foi anunciado nesta quinta-feira em Belo Horizonte.
"Quando o presidente Lula escolheu o seu caminho e as suas companhias, nós escolhemos outro caminho e uma companhia ética", disse Itamar Franco, ao lado do candidato do PSDB e do governador Aécio Neves, também do PSDB.
Itamar também afirmou que "de uns tempos para cá, o governo Lula virou um feixe de palha. Qualquer vento leva essa palha".
O ex-presidente teria trabalhado contra a candidatura própria do PMDB à Presidência, o que em tese beneficiou Lula.
Mas seus aliados acusam o PT de ter ajudado o ex-governador Newton Cardoso a derrotar o próprio Itarmar Franco na convenção do PMDB mineiro que escolheu o candidato do partido ao Senado.
"Porta aberta"
Antes das declarações de Lula, o governador do Acre, Jorge Viana (PT), disse que o partido deve "deixar a porta aberta a Itamar".
"Ele já foi e já voltou várias vezes", afirmou Viana, que faz parte da comitiva presidencial.
Lula falou com jornalistas brasileiros na saída do hotel Miraflores Park Hotel, onde está hospedado.
Ele estava a caminho da cerimônia de posse do presidente eleito Alan García.
Durante a manhã, Lula teve encontros com os presidentes de Honduras, Manuel Zelaya, e de El Salvador, Elias Antonio Saca.
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