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05/10/2006
-
12h21
Uma pesquisa realizada por estudiosos britânicos indica que a aspirina pode reduzir a formação de vasos sangüíneos que ajudam tumores cancerígenos a crescer.
De acordo com os cientistas, o efeito da aspirina restringe o tumor ao tamanho de uma ervilha, fato que pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos.
Estudos anteriores já haviam revelado que, se for utilizado por longos períodos, o analgésico poderia reduzir o risco de vários tipos de câncer, como os de ovário, cólon e pulmão.
O estudo do Instituto de Genética Humana da Universidade de Newcastle foi publicado na revista científica "Journal of the Federation of American Societies for Experimental Biology".
Várias funções
Para investigar mecanismos por trás do efeito da aspirina na prevenção do câncer, os cientistas observaram a ação da droga no crescimento de um tumor.
Eles aplicaram diferentes concentrações de aspirina nas células que formam vasos sanguíneos, chamadas de células endoteliais.
Eles descobriram que, em doses pequenas, a droga tem um extraordinário efeito sobre a capacidade das células de formar os vasos.
“Os vasos sanguíneos alimentam o tumor com sangue e oxigênio, ajudando-os a crescer”, disse Helen Arthur, principal autora do artigo
“O câncer usa esses vasos para se espalhar pelo corpo, levando ao desenvolvimento de tumores secundários”, afirmou.
“A aspirina age sobre o tumor de várias formas, sendo que uma delas é restringindo o fornecimento de sangue. Sem o sangue, ele não tem como crescer mais do que o tamanho de uma ervilha”, afirmou.
Mais pesquisa
“Um dos problemas mais comuns decorrentes da ingestão de aspirina por períodos maiores é o risco de sangramento no estômago. Queremos analisar as moléculas da aspirina, ver o que ocasiona a formação de vasos, o que pode nos dar uma oportunidade de criar drogas mais seguras”, disse Arthur.
Kat Arney, do Centro Britânico para a Pesquisa do Câncer, lembrou que os testes só ocorreram em laboratórios e que ainda há um longo caminho a ser trilhado.
“Certamente não recomendaríamos pacientes a tomar aspirina sem supervisão médica, já que doses altas podem ser perigosas”, disse ela.
Além de ser usada como analgésico, a aspirina já é recomendada para prevenir a ocorrência de ataques cardíacos.
Aspirina pode frear crescimento de tumor, diz estudo
da BBC BrasilUma pesquisa realizada por estudiosos britânicos indica que a aspirina pode reduzir a formação de vasos sangüíneos que ajudam tumores cancerígenos a crescer.
De acordo com os cientistas, o efeito da aspirina restringe o tumor ao tamanho de uma ervilha, fato que pode levar ao desenvolvimento de novos tratamentos.
Estudos anteriores já haviam revelado que, se for utilizado por longos períodos, o analgésico poderia reduzir o risco de vários tipos de câncer, como os de ovário, cólon e pulmão.
O estudo do Instituto de Genética Humana da Universidade de Newcastle foi publicado na revista científica "Journal of the Federation of American Societies for Experimental Biology".
Várias funções
Para investigar mecanismos por trás do efeito da aspirina na prevenção do câncer, os cientistas observaram a ação da droga no crescimento de um tumor.
Eles aplicaram diferentes concentrações de aspirina nas células que formam vasos sanguíneos, chamadas de células endoteliais.
Eles descobriram que, em doses pequenas, a droga tem um extraordinário efeito sobre a capacidade das células de formar os vasos.
“Os vasos sanguíneos alimentam o tumor com sangue e oxigênio, ajudando-os a crescer”, disse Helen Arthur, principal autora do artigo
“O câncer usa esses vasos para se espalhar pelo corpo, levando ao desenvolvimento de tumores secundários”, afirmou.
“A aspirina age sobre o tumor de várias formas, sendo que uma delas é restringindo o fornecimento de sangue. Sem o sangue, ele não tem como crescer mais do que o tamanho de uma ervilha”, afirmou.
Mais pesquisa
“Um dos problemas mais comuns decorrentes da ingestão de aspirina por períodos maiores é o risco de sangramento no estômago. Queremos analisar as moléculas da aspirina, ver o que ocasiona a formação de vasos, o que pode nos dar uma oportunidade de criar drogas mais seguras”, disse Arthur.
Kat Arney, do Centro Britânico para a Pesquisa do Câncer, lembrou que os testes só ocorreram em laboratórios e que ainda há um longo caminho a ser trilhado.
“Certamente não recomendaríamos pacientes a tomar aspirina sem supervisão médica, já que doses altas podem ser perigosas”, disse ela.
Além de ser usada como analgésico, a aspirina já é recomendada para prevenir a ocorrência de ataques cardíacos.
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