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12/10/2006
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21h25
Passageiros poderão ter de usar "etiquetas" eletrônicas em uma medida para aumentar a segurança nos aeroportos, se uma nova tecnologia que está sendo testada por pesquisadores britânicos funcionar.
O primeiro teste será feito no aeoroporto de Debrecen, na Hungria e, se tudo correr bem, a tecnologia - já batizada de "Optag" - poderá se tornar uma realidade "em dois anos", dizem os pesquisadores.
Os estudos estão sendo feitos em um novo centro de pesquisas da University College London, o Centro para a Ciência da Segurança e do Crime, cujo objetivo é desenvolver tecnologias que ajudem a combater crimes.
"A idéia básica é que os aeroportos possam ser equipados com uma rede de câmeras panorâmicas e RFID (sistema de identificação por freqüência de rádio), que monitorariam os movimentos das pessoas pelos vários terminais", explicou Paul Brennan, engenheiro elétrico responsável pelo Optag.
Etiqueta no check-in
Pelos planos de Brennan, cada passageiro receberia uma etiqueta ao fazer o check-in.
"No nosso sistema, a localização (do passageiro) pode ser detectada com uma margem de erro de um metro, e as informações da etiqueta e do vídeo podem nos dar uma capacidade de monitoramento muito poderosa."
Embora não armazenem dados, as etiquetas emitem um sinal que contém uma identificação única.
Os aeroportos poderiam, portanto, rastrear os movimentos de passageiros considerados suspeitos e impedi-los de entrar em áreas de acesso restrito.
As etiquetas também poderiam ajudar se fosse preciso esvaziar os aeroportos em caso de incêndio, ao localizar crianças rapidamente, por exemplo, ou encontrar passageiros atrasados para o embarque.
Os pesquisadores ainda precisam resolver algumas questões, como encontrar uma forma de assegurar que as etiquetas não sejam trocadas entre os passageiros ou que simplesmente sejam removidas.
O projeto também poderá alvo de críticas dos que consideram esse tipo de monitoramento uma infração das liberdades civis.
Britânicos criam "etiquetas" para passageiros
da BBC BrasilPassageiros poderão ter de usar "etiquetas" eletrônicas em uma medida para aumentar a segurança nos aeroportos, se uma nova tecnologia que está sendo testada por pesquisadores britânicos funcionar.
O primeiro teste será feito no aeoroporto de Debrecen, na Hungria e, se tudo correr bem, a tecnologia - já batizada de "Optag" - poderá se tornar uma realidade "em dois anos", dizem os pesquisadores.
Os estudos estão sendo feitos em um novo centro de pesquisas da University College London, o Centro para a Ciência da Segurança e do Crime, cujo objetivo é desenvolver tecnologias que ajudem a combater crimes.
"A idéia básica é que os aeroportos possam ser equipados com uma rede de câmeras panorâmicas e RFID (sistema de identificação por freqüência de rádio), que monitorariam os movimentos das pessoas pelos vários terminais", explicou Paul Brennan, engenheiro elétrico responsável pelo Optag.
Etiqueta no check-in
Pelos planos de Brennan, cada passageiro receberia uma etiqueta ao fazer o check-in.
"No nosso sistema, a localização (do passageiro) pode ser detectada com uma margem de erro de um metro, e as informações da etiqueta e do vídeo podem nos dar uma capacidade de monitoramento muito poderosa."
Embora não armazenem dados, as etiquetas emitem um sinal que contém uma identificação única.
Os aeroportos poderiam, portanto, rastrear os movimentos de passageiros considerados suspeitos e impedi-los de entrar em áreas de acesso restrito.
As etiquetas também poderiam ajudar se fosse preciso esvaziar os aeroportos em caso de incêndio, ao localizar crianças rapidamente, por exemplo, ou encontrar passageiros atrasados para o embarque.
Os pesquisadores ainda precisam resolver algumas questões, como encontrar uma forma de assegurar que as etiquetas não sejam trocadas entre os passageiros ou que simplesmente sejam removidas.
O projeto também poderá alvo de críticas dos que consideram esse tipo de monitoramento uma infração das liberdades civis.
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