Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
13/10/2006 - 08h50

Equador pode cair em mãos de antiamericano, diz revista

da BBC Brasil

A revista semanal britânica "The Economist" diz em sua edição desta sexta-feira que o "Equador pode cair nas mãos de um antiamericano aliado do presidente venezuelano Hugo Chávez".

A reportagem traz um perfil do candidato esquerdista Rafael Correa, que liderava as últimas pesquisas de opinião para as eleições equatorianas, marcadas para este domingo.

Segundo a revista, "apesar de o Equador ter apenas 13 milhões de pessoas e uma economia de 40 bilhões de dólares (...) as eleições estão sendo acompanhadas de perto fora do país".

"Correa exibe sua amizade com o presidente esquerdista autoritário da Venezuela, Hugo Chávez", diz a "Economist".

"A vitória de Correa, muitos temem, iria colocar o Equador no clube de países latino-americanos com governos que insultam os Estados Unidos, erodem a democracia e usam o rendimento de seu petróleo para desafiar a lei da gravidade econômica", diz a revista.

A preocupação dos investidores americanos com uma eventual vitória de Correa também é destaque no jornal americano "The Miami Herald".

"Os ataques de Correa à elite política equatoriana e às políticas americanas na região, e seu alinhamento com o ardente presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está afugentando investidores estrangeiros", diz o jornal.

O jornal diz que os investidores de Wall Street "estão assustados".

"À medida que (Correa) subiu nas pesquisas, investidores venderam títulos equatorianos aos montes."

"Como o plano de Chávez, o de Correa não inclui os Estados Unidos. Correa diz que, como presidente, iria rejeitar o tratado de livre comércio entre Equador e Estados Unidos que vem sendo negociado há anos", diz o "The Miami Herald".

Raça

O diário "International Herald Tribune" traz um artigo assinado por um estudioso especialista em Coréia do Norte, que diz que o líder norte-coreano Kim Jon Il é bem mais perigoso do que se pensa.

B. R. Myers, professor-associado de estudos coreanos na Universidade da Coréia, diz no artigo que os Estados Unidos parecem "estar confiantes de que Kim Jong Il pode tentar vender suas armas nucleares, mas que jamais sonharia em fazer uso delas".

"Porque não?", pergunta Myers. "O fato do líder coreano não ser um muçulmano fundamentalista não significa que ele não seja capaz de cometer uma loucura".

O artigo diz que o líder norte-coreano tem um perfil semelhante ao do imperador japonês Hirohito, que levou o Japão à Segunda Guerra, e que a "visão de mundo de Jong Il é bem mais próxima com a do Japão fascista do que com a de um país stalinista".

Myers diz que a TV norte-coreana e a propaganda oficial do governo utilizam fartamente os mesmos símbolos de "pureza de raça".

"Como os japoneses na década de 30, os norte-coreanos remetem as origens de sua raça, milhares de anos atrás, a um único progenitor e alegam que esse sangue puro os torna virtuosos de maneira única", diz.

"A Coréia do Sul é vista como contaminada, pelo seu contato próximo com outras raças".

Segundo o artigo, isso faz com que o governo norte-coreano, assim como os fascistas japoneses, sejam indiferente à lei internacional.

"Um povo virtuoso de maneira única não tem razão para obedecer aos que são inferiores, sejam eles aliados ou inimigos."
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página