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18/10/2006
-
17h11
A empresa brasileira Probank, que faz parte do consórcio E-Vote contratado para divulgar os resultados das eleições no Equador disse nesta terça-feira (18), em entrevista à BBC Brasil, que não teve responsabilidade no atraso das informações e culpou o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do Equador e a companhia telefônica Andinatel pelo fato.
A Probank disse que está enviando técnicos para o Equador para avaliar o que aconteceu no último domingo, quando a apuração e a divulgação dos resultados das eleições presidenciais foram interrompidas.
Segundo o enviado especial da BBC ao Equador, Carlos Chirinos, o TSE do Equador chegou a anunciar o cancelamento do contrato com o consórcio.
No entanto, o diretor de finanças e de administração da Probank, Gilberto Freitas, disse que o consórcio não recebeu nenhum comunicado do TSE equatoriano.
Mudança
De acordo com a Probank, o atraso na divulgação dos dados foi provocado por uma queda no link, que era de responsabilidade da empresa Andinatel.
A companhia também culpa o TSE do Equador, que teria modificado na última hora o modelo de ata usado na apuração dos votos.
A alteração e a queda do link teriam forçado a empresa brasileira a levantar o resultado das 36 mil atas eleitorais do país manualmente, em vez de usar um sistema digital, causando o atraso.
"Não recebemos nenhuma reclamação do TSE do Equador. Não há que se falar em quebra de contrato ou aplicação de multas, pois não houve responsabilidade nossa no caso", afirma Freitas.
Nas eleições do fim de semana, Álvaro Noboa, que concorre à Presidência pelo Partido Renovador Institucional Ação Nacional (PRIAN), e Rafael Correa, candidato de esquerda apoiado pelo movimento Aliança País, foram os mais votados e se enfrentarão em um segundo turno.
A Probank também participa das eleições brasileiras, cuidando da instalação das urnas eletrônicas nos locais de votação, além da manutenção e substituição de equipamentos.
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Empresa brasileira se exime de culpa no Equador
da BBCA empresa brasileira Probank, que faz parte do consórcio E-Vote contratado para divulgar os resultados das eleições no Equador disse nesta terça-feira (18), em entrevista à BBC Brasil, que não teve responsabilidade no atraso das informações e culpou o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE) do Equador e a companhia telefônica Andinatel pelo fato.
A Probank disse que está enviando técnicos para o Equador para avaliar o que aconteceu no último domingo, quando a apuração e a divulgação dos resultados das eleições presidenciais foram interrompidas.
Segundo o enviado especial da BBC ao Equador, Carlos Chirinos, o TSE do Equador chegou a anunciar o cancelamento do contrato com o consórcio.
No entanto, o diretor de finanças e de administração da Probank, Gilberto Freitas, disse que o consórcio não recebeu nenhum comunicado do TSE equatoriano.
Mudança
De acordo com a Probank, o atraso na divulgação dos dados foi provocado por uma queda no link, que era de responsabilidade da empresa Andinatel.
A companhia também culpa o TSE do Equador, que teria modificado na última hora o modelo de ata usado na apuração dos votos.
A alteração e a queda do link teriam forçado a empresa brasileira a levantar o resultado das 36 mil atas eleitorais do país manualmente, em vez de usar um sistema digital, causando o atraso.
"Não recebemos nenhuma reclamação do TSE do Equador. Não há que se falar em quebra de contrato ou aplicação de multas, pois não houve responsabilidade nossa no caso", afirma Freitas.
Nas eleições do fim de semana, Álvaro Noboa, que concorre à Presidência pelo Partido Renovador Institucional Ação Nacional (PRIAN), e Rafael Correa, candidato de esquerda apoiado pelo movimento Aliança País, foram os mais votados e se enfrentarão em um segundo turno.
A Probank também participa das eleições brasileiras, cuidando da instalação das urnas eletrônicas nos locais de votação, além da manutenção e substituição de equipamentos.
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