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24/10/2006
-
18h30
Em uma entrevista conjunta com o chefe das forças americanas no Iraque, o embaixador americano no Iraque, Zalmay Khalilzad, afirmou que o sucesso da operação militar no país ainda é possível.
A declaração conjunta de Khalilzad com o general George Casey, feita nesta terça-feira, aconteceu em um momento em que crescem as especulações sobre as mudanças de estratégia que Washington estaria considerando em relação ao Iraque.
Khalilzad admitiu que as forças americanas vêm encontrando maior resistência nas últimas semanas, mas que a batalha entre moderados e extremistas no Iraque era “o desafio definitivo de uma era” e teria uma influência decisiva na segurança global.
Reformulação
Na entrevista coletiva, Khalilzad disse que os Estados Unidos estão tomando iniciativas para estabilizar a situação, afirmando que uma reformulação dos ministérios iraquianos ligados à segurança estaria pronto até o fim deste ano.
Em sua declaração, o general George Casey disse acreditar que as forças armadas iraquianas serão capazes de garantir a segurança do país com um suporte mínimo dos Estados Unidos num prazo de 12 a 18 meses, e que o plano para garantir isso está “75% pronto”.
Casey também disse que os Estados Unidos devem ter em mente a diminuição da presença militar no Iraque, mas não deveria hesitar em mandar mais tropas, se fosse necessário.
O general americano também afirmou que o Iraque não deve ser tomado como um país com uma violência endêmica, e que 90% dos incidentes de violência sectária aconteciam nas imediações da capital, Bagdá.
Na semana passada, em uma entrevista a uma rede de televisão americana, o presidente George W. Bush admitiu a comparação, feita por um jornalista americano, de que o Iraque podia se tornar um “novo Vietnã” para os Estados Unidos.
Mudança de planos
No entanto, Casey endossou a opinião do secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, de que Irã e Síria têm “sido muito pouco solícitos” com a situação, fornecendo armas para grupos rebeldes no Iraque.
Um correspondente da BBC em Bagdá, Hugh Sykes, diz que as novas críticas a Irã e Síria causaram surpresa, uma vez que os dois países têm sido mencionados como possíveis pontos de apoio para se controlar a crise no Iraque.
A pedido do Congresso americano, um comitê especial liderado pelo ex-secretário de Estado, James Baker, está preparando relatório com sugestões para combater a violência no país.
O relatório vai ser apresentado no final deste mês, e ele sugere que os Estados Unidos mudem a sua política em relação ao Iraque.
Duas alternativas serão contempladas pelo relatório do grupo de Baker. A primeira é uma retirada planejada das tropas, a ser realizada em etapas. A outra possibilidade seria o engajamento de Irã e Síria na estabilização do país.
Na semana passada, o embaixador da Síria em Washington, Imad Moustapha, disse que seu país está em condição de ajudar a resolver a crise no Iraque e que só não o fez até agora por uma insistente recusa do governo americano.
“Nós oferecemos nossa ajuda a todos os governos iraquianos, começando com os ex-premiês Iyad Allawi e Ibrahim Al-Jaafari. Nós queríamos ter um papel construtivo e eles nos convidaram a ter um papel assim, mas sempre foram impedidos pelo veto americano”, disse Moustapha à BBC.
EUA afirmam que sucesso no Iraque ainda é possível
da BBC BrasilEm uma entrevista conjunta com o chefe das forças americanas no Iraque, o embaixador americano no Iraque, Zalmay Khalilzad, afirmou que o sucesso da operação militar no país ainda é possível.
A declaração conjunta de Khalilzad com o general George Casey, feita nesta terça-feira, aconteceu em um momento em que crescem as especulações sobre as mudanças de estratégia que Washington estaria considerando em relação ao Iraque.
Khalilzad admitiu que as forças americanas vêm encontrando maior resistência nas últimas semanas, mas que a batalha entre moderados e extremistas no Iraque era “o desafio definitivo de uma era” e teria uma influência decisiva na segurança global.
Reformulação
Na entrevista coletiva, Khalilzad disse que os Estados Unidos estão tomando iniciativas para estabilizar a situação, afirmando que uma reformulação dos ministérios iraquianos ligados à segurança estaria pronto até o fim deste ano.
Em sua declaração, o general George Casey disse acreditar que as forças armadas iraquianas serão capazes de garantir a segurança do país com um suporte mínimo dos Estados Unidos num prazo de 12 a 18 meses, e que o plano para garantir isso está “75% pronto”.
Casey também disse que os Estados Unidos devem ter em mente a diminuição da presença militar no Iraque, mas não deveria hesitar em mandar mais tropas, se fosse necessário.
O general americano também afirmou que o Iraque não deve ser tomado como um país com uma violência endêmica, e que 90% dos incidentes de violência sectária aconteciam nas imediações da capital, Bagdá.
Na semana passada, em uma entrevista a uma rede de televisão americana, o presidente George W. Bush admitiu a comparação, feita por um jornalista americano, de que o Iraque podia se tornar um “novo Vietnã” para os Estados Unidos.
Mudança de planos
No entanto, Casey endossou a opinião do secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, de que Irã e Síria têm “sido muito pouco solícitos” com a situação, fornecendo armas para grupos rebeldes no Iraque.
Um correspondente da BBC em Bagdá, Hugh Sykes, diz que as novas críticas a Irã e Síria causaram surpresa, uma vez que os dois países têm sido mencionados como possíveis pontos de apoio para se controlar a crise no Iraque.
A pedido do Congresso americano, um comitê especial liderado pelo ex-secretário de Estado, James Baker, está preparando relatório com sugestões para combater a violência no país.
O relatório vai ser apresentado no final deste mês, e ele sugere que os Estados Unidos mudem a sua política em relação ao Iraque.
Duas alternativas serão contempladas pelo relatório do grupo de Baker. A primeira é uma retirada planejada das tropas, a ser realizada em etapas. A outra possibilidade seria o engajamento de Irã e Síria na estabilização do país.
Na semana passada, o embaixador da Síria em Washington, Imad Moustapha, disse que seu país está em condição de ajudar a resolver a crise no Iraque e que só não o fez até agora por uma insistente recusa do governo americano.
“Nós oferecemos nossa ajuda a todos os governos iraquianos, começando com os ex-premiês Iyad Allawi e Ibrahim Al-Jaafari. Nós queríamos ter um papel construtivo e eles nos convidaram a ter um papel assim, mas sempre foram impedidos pelo veto americano”, disse Moustapha à BBC.
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