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01/11/2006
-
17h12
Um estudo do Banco Mundial publicado nesta quarta-feira indica que apesar da América Latina se beneficiar das remessas de dinheiro vindas do exterior, deve se preocupar com possíveis efeitos nocivos à sua economia.
Mesmo ajudando no crescimento das economias da região, as remessas de dinheiro alteram artificialmente a taxa de câmbio, diminuem a força de trabalho e reduzem a competitividade dos países para onde são enviadas.
Os resultados do estudo Perto de casa: o impacto das remessas de dinheiro no desenvolvimento da América Latina não negam o auxílio que esse dinheiro presta aos países que recebem, mas alerta que as remessas não podem ser aceitas como substitutas de políticas internas de desenvolvimento.
“Apesar de positivas, essas entradas de dinheiro são modestas na diminuição da pobreza e desigualdade na maioria dos casos”, afirma um dos autores do estudo, o economista do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Humberto López.
Fuga de cérebros
As remessas acentuam o problema da “fuga de cérebros”, caso em que a mão-de-obra especializada ruma para países mais ricos. Em algumas ilhas do Caribe, cerca de 30% dos trabalhadores qualificados foram para o exterior.
De acordo com o relatório, para cada percentual de aumento das remessas no Produto Interno Bruto (PIB) dos países, ocorre uma diminuição de 0,4% na fração de população vivendo abaixo da linha de pobreza.
Outro dado relevante é que, entre 1991 e 2005, as remessas aumentaram a sua participação no PIB do continente em 1,6%, mas elevaram o PIB per capita em somente 0,27%.
Entre os pontos positivos proporcionados pelas remessas, segundo o estudo, estão o aumento do nível de poupança e empreendimento nos países receptores, acesso mais fácil à saúde e educação e maior estabilidade macroeconômica.
Remessas podem ser nocivas para América Latina, diz Bird
da BBC BrasilUm estudo do Banco Mundial publicado nesta quarta-feira indica que apesar da América Latina se beneficiar das remessas de dinheiro vindas do exterior, deve se preocupar com possíveis efeitos nocivos à sua economia.
Mesmo ajudando no crescimento das economias da região, as remessas de dinheiro alteram artificialmente a taxa de câmbio, diminuem a força de trabalho e reduzem a competitividade dos países para onde são enviadas.
Os resultados do estudo Perto de casa: o impacto das remessas de dinheiro no desenvolvimento da América Latina não negam o auxílio que esse dinheiro presta aos países que recebem, mas alerta que as remessas não podem ser aceitas como substitutas de políticas internas de desenvolvimento.
“Apesar de positivas, essas entradas de dinheiro são modestas na diminuição da pobreza e desigualdade na maioria dos casos”, afirma um dos autores do estudo, o economista do Banco Mundial para América Latina e Caribe, Humberto López.
Fuga de cérebros
As remessas acentuam o problema da “fuga de cérebros”, caso em que a mão-de-obra especializada ruma para países mais ricos. Em algumas ilhas do Caribe, cerca de 30% dos trabalhadores qualificados foram para o exterior.
De acordo com o relatório, para cada percentual de aumento das remessas no Produto Interno Bruto (PIB) dos países, ocorre uma diminuição de 0,4% na fração de população vivendo abaixo da linha de pobreza.
Outro dado relevante é que, entre 1991 e 2005, as remessas aumentaram a sua participação no PIB do continente em 1,6%, mas elevaram o PIB per capita em somente 0,27%.
Entre os pontos positivos proporcionados pelas remessas, segundo o estudo, estão o aumento do nível de poupança e empreendimento nos países receptores, acesso mais fácil à saúde e educação e maior estabilidade macroeconômica.
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