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09/12/2006
-
19h54
da BBC Brasil, em Cochabamba, Bolívia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que a crise nos aeroportos brasileiros está sob controle.
"O problema está controlado", disse Lula, antes de deixar a cidade de Cochabamba, na Bolívia, onde participou da reunião de Cúpula da Comunidade Sul-Americana de Nações.
Antes, Lula havia dito ao presidente anfitrião, o boliviano Evo Morales, que não ficaria no evento até o fim da programação porque tinha de resolver "problemas sérios" na aviação brasileira.
Em seguida, o presidente disse à imprensa que já foram tomadas as medidas necessárias para acabar com a crise nos aeroportos.
"Vamos descentralizar, vamos ter controle em São Paulo, vamos ter controle em outras capitais importantes, vamos preparar melhor a gente", afirmou Lula.
Crise
Questionado sobre se a crise aérea havia chegado ao fim, ele disse achar que sim.
"Estamos vivendo o rescaldo de coisas que aconteceram, mas está entrando na normalidade", disse Lula, que previu um fim de ano sem os longos atrasos enfrentados nos vôos desde que os controladores aéreos instituíram uma operação padrão nos aeroportos do país.
"Eu quero que o Brasil passe um Natal permitindo que as pessoas viajem com tranqüilidade. Não tem sentido o Brasil viver problema nos aeroportos."
"Você pode sofrer se tiver chuva demais, quando cai uma torre, mas por aparelho para controlar vôo nós não vamos sofrer mais", acrescentou.
O presidente chegou a dizer aos outros presidentes sul-americanos que participaram do evento que anteciparia a sua volta para realizar uma reunião com o comando aéreo para tratar da crise.
"Você sabe que estou com problemas sérios nos aeroportos brasileiros: um movimento, uma operação padrão dos controladores dos aeroportos que já dura 60 dias e eu preciso hoje à noite, quem sabe, ter uma reunião com o comando para ver como resolvemos isso", disse o presidente ao boliviano Evo Morales.
"As pessoas estão esperando quatro horas nos aeroportos para poder embarcar num vôo", acrescentou.
Ao deixar o evento, no entanto, Lula disse que a realização da reunião dependerá das informações que ele receber, mas sugeriu que isso pode não ser necessário, porque a situação "parece estar tranqüila".
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Lula diz que crise nos aeroportos está sob controle
CAROLINA GLYCERIOda BBC Brasil, em Cochabamba, Bolívia
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado que a crise nos aeroportos brasileiros está sob controle.
"O problema está controlado", disse Lula, antes de deixar a cidade de Cochabamba, na Bolívia, onde participou da reunião de Cúpula da Comunidade Sul-Americana de Nações.
Antes, Lula havia dito ao presidente anfitrião, o boliviano Evo Morales, que não ficaria no evento até o fim da programação porque tinha de resolver "problemas sérios" na aviação brasileira.
Em seguida, o presidente disse à imprensa que já foram tomadas as medidas necessárias para acabar com a crise nos aeroportos.
"Vamos descentralizar, vamos ter controle em São Paulo, vamos ter controle em outras capitais importantes, vamos preparar melhor a gente", afirmou Lula.
Crise
Questionado sobre se a crise aérea havia chegado ao fim, ele disse achar que sim.
"Estamos vivendo o rescaldo de coisas que aconteceram, mas está entrando na normalidade", disse Lula, que previu um fim de ano sem os longos atrasos enfrentados nos vôos desde que os controladores aéreos instituíram uma operação padrão nos aeroportos do país.
"Eu quero que o Brasil passe um Natal permitindo que as pessoas viajem com tranqüilidade. Não tem sentido o Brasil viver problema nos aeroportos."
"Você pode sofrer se tiver chuva demais, quando cai uma torre, mas por aparelho para controlar vôo nós não vamos sofrer mais", acrescentou.
O presidente chegou a dizer aos outros presidentes sul-americanos que participaram do evento que anteciparia a sua volta para realizar uma reunião com o comando aéreo para tratar da crise.
"Você sabe que estou com problemas sérios nos aeroportos brasileiros: um movimento, uma operação padrão dos controladores dos aeroportos que já dura 60 dias e eu preciso hoje à noite, quem sabe, ter uma reunião com o comando para ver como resolvemos isso", disse o presidente ao boliviano Evo Morales.
"As pessoas estão esperando quatro horas nos aeroportos para poder embarcar num vôo", acrescentou.
Ao deixar o evento, no entanto, Lula disse que a realização da reunião dependerá das informações que ele receber, mas sugeriu que isso pode não ser necessário, porque a situação "parece estar tranqüila".
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