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05/01/2007
-
21h01
A decisão da Justiça brasileira de obrigar o site YouTube a impedir o acesso de internautas a um vídeo com cenas quentes envolvendo a modelo Daniela Cicarelli repercutiu na imprensa internacional nesta sexta-feira.
Jornais de grande circulação nos Estados Unidos, como o USA Today e o The New York Times, trouxeram reportagens sobre o caso.
No BBC News, um dos sites jornalísticos de maior audiência em inglês, a notícia sobre a disputa entre a modelo brasileira e o site YouTube foi a mais lida pelos internautas durante a maior parte da manhã de sexta-feira.
A decisão sobre o caso foi tomada em setembro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e reafirmada nesta quarta-feira, em medida liminar, pelo juiz Ênio Santarelli Zuliani, da 4ª Câmara de Direito Privado do tribunal paulista.
No vídeo, que invadiu diversos sites da internet em setembro do ano passado, Cicarelli é flagrada em cenas picantes em uma praia espanhola com Renato Malzoni Filho, seu namorado.
Notícia falsa
A reportagem publicada no The New York Times, distribuída pela agência de notícias Associated Press, lembra que dois sites brasileiros já haviam sido acionados pela Justiça para retirar o vídeo de seus servidores. O mesmo texto da Associated Press também foi reproduzido em sites de outros veículos, como o argentino Clarín e as revistas americanas Forbes e BusinessWeek.
Segundo o BBC News, apesar dos esforços do YouTube de retirar o vídeo do ar, internautas continuam recolocando as imagens no site.
No blog Monkey Bites, da revista americana Wired – uma das principais publicações sobre tecnologia e informática – uma versão falsa da notícia repercutiu.
Segundo nota publicada pelo blog na quinta-feira, a Justiça brasileira ordenou que todo o site YouTube seja retirado do ar.
“Um bebê brasileiro foi jogado fora junto com a água do banho ontem (quarta-feira), quando um juiz ordenou o Google a fechar o YouTube até que o site retire do ar um vídeo de sexo com uma celebridade”, escreve Scott Gilbertson, do Monkey Bites.
O jornal espanhol El País também veiculou que YouTube deveria ser fechado.
A versão de que todo o YouTube teria de ser retirado do ar chegou a ser veiculada por alguns sites brasileiros e agências internacionais na quinta-feira, mas foi desmentida pelo Tribunal de Justiça. A Justiça determinou apenas que o YouTube impeça a veiculação do vídeo com Daniela Cicarelli.
Resposta do YouTube
Em nota à BBC Brasil, o porta-voz do YouTube, Jaime Schopflin, disse que o vídeo de Cicarelli foi retirado do ar, mas que foi recolocado por internautas. Segundo ele, essas imagens também foram removidas pelo YouTube.
A empresa diz receber 65 mil novos vídeos por dia e que controla esse conteúdo através de denúncias feitas por internautas e de uma equipe 24 horas dedicada à revisão do material.
"O YouTube está sob a jurisdição do sistema legal americano, mas, no entanto, nós atingimos uma audiência global e lutamos para construir uma comunidade onde pessoas de todo o mundo possam compartilhar vídeos de forma segura e legal", disse Schopflin à BBC Brasil.
O YouTube é um dos sites de vídeo mais populares da internet. Segundo a empresa, os vídeos colocados nos seus servidores são vistos 100 milhões de vezes por dia. O site foi comprado no ano passado pela empresa americana Google por US$ 1,6 bilhões (cerca de R$ 3,5 bilhões).
No ano passado, outro caso entre o Google e a Justiça brasileira repercutiu no exterior. A Justiça brasileira determinou que o Google fornecesse ao Ministério Público informações sobre internautas acusados de crimes como pedofilia que utilizam o site de relacionamentos Orkut.
Disputa entre YouTube e Cicarelli repercute no exterior
da BBC BrasilA decisão da Justiça brasileira de obrigar o site YouTube a impedir o acesso de internautas a um vídeo com cenas quentes envolvendo a modelo Daniela Cicarelli repercutiu na imprensa internacional nesta sexta-feira.
Jornais de grande circulação nos Estados Unidos, como o USA Today e o The New York Times, trouxeram reportagens sobre o caso.
No BBC News, um dos sites jornalísticos de maior audiência em inglês, a notícia sobre a disputa entre a modelo brasileira e o site YouTube foi a mais lida pelos internautas durante a maior parte da manhã de sexta-feira.
A decisão sobre o caso foi tomada em setembro pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e reafirmada nesta quarta-feira, em medida liminar, pelo juiz Ênio Santarelli Zuliani, da 4ª Câmara de Direito Privado do tribunal paulista.
No vídeo, que invadiu diversos sites da internet em setembro do ano passado, Cicarelli é flagrada em cenas picantes em uma praia espanhola com Renato Malzoni Filho, seu namorado.
Notícia falsa
A reportagem publicada no The New York Times, distribuída pela agência de notícias Associated Press, lembra que dois sites brasileiros já haviam sido acionados pela Justiça para retirar o vídeo de seus servidores. O mesmo texto da Associated Press também foi reproduzido em sites de outros veículos, como o argentino Clarín e as revistas americanas Forbes e BusinessWeek.
Segundo o BBC News, apesar dos esforços do YouTube de retirar o vídeo do ar, internautas continuam recolocando as imagens no site.
No blog Monkey Bites, da revista americana Wired – uma das principais publicações sobre tecnologia e informática – uma versão falsa da notícia repercutiu.
Segundo nota publicada pelo blog na quinta-feira, a Justiça brasileira ordenou que todo o site YouTube seja retirado do ar.
“Um bebê brasileiro foi jogado fora junto com a água do banho ontem (quarta-feira), quando um juiz ordenou o Google a fechar o YouTube até que o site retire do ar um vídeo de sexo com uma celebridade”, escreve Scott Gilbertson, do Monkey Bites.
O jornal espanhol El País também veiculou que YouTube deveria ser fechado.
A versão de que todo o YouTube teria de ser retirado do ar chegou a ser veiculada por alguns sites brasileiros e agências internacionais na quinta-feira, mas foi desmentida pelo Tribunal de Justiça. A Justiça determinou apenas que o YouTube impeça a veiculação do vídeo com Daniela Cicarelli.
Resposta do YouTube
Em nota à BBC Brasil, o porta-voz do YouTube, Jaime Schopflin, disse que o vídeo de Cicarelli foi retirado do ar, mas que foi recolocado por internautas. Segundo ele, essas imagens também foram removidas pelo YouTube.
A empresa diz receber 65 mil novos vídeos por dia e que controla esse conteúdo através de denúncias feitas por internautas e de uma equipe 24 horas dedicada à revisão do material.
"O YouTube está sob a jurisdição do sistema legal americano, mas, no entanto, nós atingimos uma audiência global e lutamos para construir uma comunidade onde pessoas de todo o mundo possam compartilhar vídeos de forma segura e legal", disse Schopflin à BBC Brasil.
O YouTube é um dos sites de vídeo mais populares da internet. Segundo a empresa, os vídeos colocados nos seus servidores são vistos 100 milhões de vezes por dia. O site foi comprado no ano passado pela empresa americana Google por US$ 1,6 bilhões (cerca de R$ 3,5 bilhões).
No ano passado, outro caso entre o Google e a Justiça brasileira repercutiu no exterior. A Justiça brasileira determinou que o Google fornecesse ao Ministério Público informações sobre internautas acusados de crimes como pedofilia que utilizam o site de relacionamentos Orkut.
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