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23/01/2007
-
10h20
da BBC Brasil, em Nairóbi
O ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República, defendeu o fim dos paraísos fiscais no Fórum Social Mundial, em Nairóbi, no Quênia.
Dulci representou o presidente Lula no seminário "Taxação Internacional: uma ferramenta para governar a globalização e financiar o desenvolvimento", promovido pela ONG alemã Friedrich Ebert Stiftung.
"Paraísos fiscais são fontes de corrupção e sonegação, usados em grande parte por multinacionais, empresas privadas e milionários", disse o ministro.
Para ele, trata-se de um problema estrutural para a economia mundial. "Paraísos fiscais podem ser uma questão intermediária até alcançarem altos índices de fluxos financeiros."
O seminário também contou com presença de ativistas e acadêmicos. Eles sugeriram que a adoção de novas políticas e a criação de novos impostos internacionais cumpram o objetivo de regular o atual modelo financeira global para beneficiar países economicamente frágeis.
No caso africano, o diretor internacional da ONG Tax Justice Network, John Christensen, ex-conselheiro tributário do governo britânico nas Ilhas Jersey, defendeu que países africanos reduzam a agressiva competição tributária para resistir a pressões de multinacionais.
"Elas negociam o quanto querem pagar em impostos individualmente. Por causa dessa política agressiva de taxações de tributos entre os países os governos acabam nas mãos das multinacionais, que escolhem onde se instalar de acordo com interesses próprios", afirmou.
O 7º Fórum Social Mundial foi aberto no sábado e se realiza até quinta-feira na capital queniana.
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Dulci defende fim de paraíso fiscal em fórum social
LUCIANO MÁXIMOda BBC Brasil, em Nairóbi
O ministro Luiz Dulci, da Secretaria-Geral da Presidência da República, defendeu o fim dos paraísos fiscais no Fórum Social Mundial, em Nairóbi, no Quênia.
Dulci representou o presidente Lula no seminário "Taxação Internacional: uma ferramenta para governar a globalização e financiar o desenvolvimento", promovido pela ONG alemã Friedrich Ebert Stiftung.
"Paraísos fiscais são fontes de corrupção e sonegação, usados em grande parte por multinacionais, empresas privadas e milionários", disse o ministro.
Para ele, trata-se de um problema estrutural para a economia mundial. "Paraísos fiscais podem ser uma questão intermediária até alcançarem altos índices de fluxos financeiros."
O seminário também contou com presença de ativistas e acadêmicos. Eles sugeriram que a adoção de novas políticas e a criação de novos impostos internacionais cumpram o objetivo de regular o atual modelo financeira global para beneficiar países economicamente frágeis.
No caso africano, o diretor internacional da ONG Tax Justice Network, John Christensen, ex-conselheiro tributário do governo britânico nas Ilhas Jersey, defendeu que países africanos reduzam a agressiva competição tributária para resistir a pressões de multinacionais.
"Elas negociam o quanto querem pagar em impostos individualmente. Por causa dessa política agressiva de taxações de tributos entre os países os governos acabam nas mãos das multinacionais, que escolhem onde se instalar de acordo com interesses próprios", afirmou.
O 7º Fórum Social Mundial foi aberto no sábado e se realiza até quinta-feira na capital queniana.
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