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25/01/2007
-
15h05
da BBC Brasil, em Davos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta quinta-feira "compreensão" dos países ricos para investir em projetos nos países emergentes e ajudá-los a atingir as chamadas Metas do Milênio.
Lula, que chegou nesta quinta-feira a Davos, na Suíça, disse que a expectativas para o encontro anual do Fórum Econômico Mundial é "boa".
"Vim aqui em 2003 para mostrar que era possível construir uma política consistente para acabar com a miséria no Brasil", disse o presidente.
"Hoje, venho aqui para mostrar que é possível a gente cumprir as Metas do Milênio se houver um mínimo de compreensão dos países ricos, não para ficar dando dinheiro para os países pobres, mas para investir em projetos que signifiquem o desenvolvimento dos países pobres."
As Metas do Milênio relativas à pobreza estabelecem que até 2015 os países devem reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem de fome e que vivem com menos de US$ 1 por dia em relação aos patamares de 1990.
Perspectivas
Lula desembarcou de helicóptero ao lado do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles.
Nenhum deles quis comentar a queda tímida da taxa Selic, decidida na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
Ainda nesta quinta-feira deve chegar o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que está em Paris participando de uma conferência para ajudar na reconstrução do Líbano.
Ao lado do presidente mexicano, Felipe Calderón, Lula deve falar em Davos sobre as perspectivas da América Latina.
São aguardados 24 chefes de Estado e 73 presidentes das cem maiores empresas do mundo para discutir temas como comércio internacional --inclusive uma possível retomada das negociações comerciais da Rodada Doha, suspensas desde julho--, o equilíbrio de poder no mundo e as mudanças climáticas.
Cerca de 2,4 mil pessoas, entre empresários, políticos, acadêmicos, ativistas e representantes da sociedade civil participarão do encontro.
A cidade de Davos teve policiamento reforçado contra possíveis manifestações contra o Fórum.
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Lula pede "compreensão" dos países ricos para investimentos
ADRIANA STOCKda BBC Brasil, em Davos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta quinta-feira "compreensão" dos países ricos para investir em projetos nos países emergentes e ajudá-los a atingir as chamadas Metas do Milênio.
Lula, que chegou nesta quinta-feira a Davos, na Suíça, disse que a expectativas para o encontro anual do Fórum Econômico Mundial é "boa".
"Vim aqui em 2003 para mostrar que era possível construir uma política consistente para acabar com a miséria no Brasil", disse o presidente.
"Hoje, venho aqui para mostrar que é possível a gente cumprir as Metas do Milênio se houver um mínimo de compreensão dos países ricos, não para ficar dando dinheiro para os países pobres, mas para investir em projetos que signifiquem o desenvolvimento dos países pobres."
As Metas do Milênio relativas à pobreza estabelecem que até 2015 os países devem reduzir pela metade o número de pessoas que sofrem de fome e que vivem com menos de US$ 1 por dia em relação aos patamares de 1990.
Perspectivas
Lula desembarcou de helicóptero ao lado do Ministro da Fazenda, Guido Mantega, e do presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles.
Nenhum deles quis comentar a queda tímida da taxa Selic, decidida na quarta-feira pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.
Ainda nesta quinta-feira deve chegar o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, que está em Paris participando de uma conferência para ajudar na reconstrução do Líbano.
Ao lado do presidente mexicano, Felipe Calderón, Lula deve falar em Davos sobre as perspectivas da América Latina.
São aguardados 24 chefes de Estado e 73 presidentes das cem maiores empresas do mundo para discutir temas como comércio internacional --inclusive uma possível retomada das negociações comerciais da Rodada Doha, suspensas desde julho--, o equilíbrio de poder no mundo e as mudanças climáticas.
Cerca de 2,4 mil pessoas, entre empresários, políticos, acadêmicos, ativistas e representantes da sociedade civil participarão do encontro.
A cidade de Davos teve policiamento reforçado contra possíveis manifestações contra o Fórum.
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