Publicidade
Publicidade
26/01/2007
-
11h33
da BBC Brasil, em Davos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que o Brasil continuará insistindo na criação da Comunidade Sul-Americana de Nações.
"No segundo mandato temos um compromisso com o Brasil, com o povo brasileiro, e com a América do Sul. Precisamos continuar trabalhando para a criação da Comunidade Sul-Americana de Nações", disse Lula, durante painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
"Estamos convencidos de que a América do Sul vai ter de se integrar cada vez mais."
O bloco envolvendo todo o subcontinente sul-americano entrou em um período incerto depois que o modelo de integração brasileiro --voltado para a questão da infra-estrutura-- foi criticado por presidentes andinos, durante a reunião de cúpula de Cochabamba, Bolívia, em dezembro do ano passado.
Lula ressaltou a necessidade de integração regional em setores como "infra-estrutura, ferrovia, rodovia, telecomunicações, integração aérea", e afirmou que está esperanço em relação ao futuro da região.
"Nos últimos quatro anos, o mapa geopolítico da América do Sul mudou. Todos os governos têm compromissos sociais profundos. Sou esperançoso que nos próximos quatro anos não só o Brasil, mas todo o continente americano terá um papel extraordinário no mundo", declarou.
Outros tempos
Ao falar sobre resultados alcançados desde 2003, Lula disse que "não fizemos tudo o que gostaríamos de fazer", mas traçou um balanço positivo de seu primeiro mandato.
Citou programas sociais como o Fome Zero e o Bolsa Família --que segundo ele atende a 11 milhões de famílias-- e afirmou que expandiu as redes de energia elétrica para alcançar mais 5 milhões de pessoas no país. Mencionou ainda êxitos do programa de reforma agrária, que segundo dados oficiais atendeu a 380 mil famílias.
"O Brasil vive um momento de auto-estima interna e confiança externa, porque a nossa economia nunca esteve numa situação privilegiada como está agora. O Brasil não sabia crescer com inflação baixa, ou exportar com o crescimento do mercado interno", avaliou Lula.
"O Brasil encontrou seu caminho no mundo e aprendeu a andar de cabeça erguida sem pedir favores. O Brasil se encontrou consigo mesmo."
Leia mais
Manifestantes criticam preços do Fórum Social
Ativistas do Fórum Social criticam pressão da UE por acordos comerciais
Fórum Social Mundial tem participação abaixo da esperada
Nobel da Paz pede mais esforços para cancelar dívidas de países pobres
Especial
Leia especial sobre Fóruns Globais
Brasil vai insistir em integração sul-americana, diz Lula
ADRIANA STOCKda BBC Brasil, em Davos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira que o Brasil continuará insistindo na criação da Comunidade Sul-Americana de Nações.
"No segundo mandato temos um compromisso com o Brasil, com o povo brasileiro, e com a América do Sul. Precisamos continuar trabalhando para a criação da Comunidade Sul-Americana de Nações", disse Lula, durante painel no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
"Estamos convencidos de que a América do Sul vai ter de se integrar cada vez mais."
O bloco envolvendo todo o subcontinente sul-americano entrou em um período incerto depois que o modelo de integração brasileiro --voltado para a questão da infra-estrutura-- foi criticado por presidentes andinos, durante a reunião de cúpula de Cochabamba, Bolívia, em dezembro do ano passado.
Lula ressaltou a necessidade de integração regional em setores como "infra-estrutura, ferrovia, rodovia, telecomunicações, integração aérea", e afirmou que está esperanço em relação ao futuro da região.
"Nos últimos quatro anos, o mapa geopolítico da América do Sul mudou. Todos os governos têm compromissos sociais profundos. Sou esperançoso que nos próximos quatro anos não só o Brasil, mas todo o continente americano terá um papel extraordinário no mundo", declarou.
Outros tempos
Ao falar sobre resultados alcançados desde 2003, Lula disse que "não fizemos tudo o que gostaríamos de fazer", mas traçou um balanço positivo de seu primeiro mandato.
Citou programas sociais como o Fome Zero e o Bolsa Família --que segundo ele atende a 11 milhões de famílias-- e afirmou que expandiu as redes de energia elétrica para alcançar mais 5 milhões de pessoas no país. Mencionou ainda êxitos do programa de reforma agrária, que segundo dados oficiais atendeu a 380 mil famílias.
"O Brasil vive um momento de auto-estima interna e confiança externa, porque a nossa economia nunca esteve numa situação privilegiada como está agora. O Brasil não sabia crescer com inflação baixa, ou exportar com o crescimento do mercado interno", avaliou Lula.
"O Brasil encontrou seu caminho no mundo e aprendeu a andar de cabeça erguida sem pedir favores. O Brasil se encontrou consigo mesmo."
Leia mais
Especial
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice