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13/03/2007
-
17h55
da BBC, de Bruxelas
A operação Amazon 2 terminou com um saldo de 464 brasileiros proibidos de entrar na Europa, informou nesta terça-feira a Agência de Controle de Fronteiras Externas da União Européia (Frontex), que comandou a ação destinada a conter o fluxo de imigrantes ilegais vindos da América do Sul.
Durante os 17 dias de blitz --entre 20 de fevereiro e 9 de março--, um total de 2.178 sul-americanos tiveram sua entrada negada pelas autoridades dos aeroportos de Madri, Barcelona, Lisboa, Roma, Milão, Frankfurt, Paris e Amsterdã.
Os brasileiros formam o segundo maior grupo de barrados, atrás apenas dos bolivianos, que somam 877. Outros grandes grupos são de cidadãos do Paraguai (259), Venezuela (155), Colômbia (54) e Peru (41).
Segundo Daniela Münzbergová, assessora da Frontex, a maioria dos brasileiros foi detida nos aeroportos de Madri (144) e Lisboa (109) depois de levantar suspeitas dos agentes de imigração por não apresentar documentos que provassem a finalidade da viagem ou por não levar uma quantia de dinheiro considerada pela autoridades européias suficiente para o período em que pretendiam ficar na Europa.
Repatriados
Os brasileiros proibidos de entrar na UE foram enviados de volta ao Brasil e seus passaportes receberam um carimbo indicando o procedimento pelo que passaram.
Durante a operação, informações de que alguns dos barrados teriam passado até uma semana retidos nos aeroportos europeus fez com que o Itamaraty instruísse suas representações na UE a manifestar a "profunda preocupação do governo brasileiro diante de medidas que possam restringir a liberdade de circulação de cidadãos brasileiros e de atos que constituam violações aos direitos humanos".
A Frontex, entretanto, negou ter registros de tais casos.
"Existe a possibilidade de que algumas pessoas demorem mais do que as 48 horas de praxe para voltar a seus países, já que a repatriação depende da disponibilidade de vôos e, no caso de uma operação especial como essa, o número de repatriados foge ao habitual. Mas até o momento não temos informações de que algo assim tenha ocorrido durante a Amazon 2", Münzbergová assegurou à BBC Brasil.
Em novembro de 2006, a operação Amazon 1 impediu a entrada nesses mesmos aeroportos de 1992 sul-americanos considerados ilegais, a maioria cidadãos do Brasil, Bolívia e Venezuela.
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União Européia barra 464 brasileiros em ação contra ilegais
MÁRCIA BIZZOTTOda BBC, de Bruxelas
A operação Amazon 2 terminou com um saldo de 464 brasileiros proibidos de entrar na Europa, informou nesta terça-feira a Agência de Controle de Fronteiras Externas da União Européia (Frontex), que comandou a ação destinada a conter o fluxo de imigrantes ilegais vindos da América do Sul.
Durante os 17 dias de blitz --entre 20 de fevereiro e 9 de março--, um total de 2.178 sul-americanos tiveram sua entrada negada pelas autoridades dos aeroportos de Madri, Barcelona, Lisboa, Roma, Milão, Frankfurt, Paris e Amsterdã.
Os brasileiros formam o segundo maior grupo de barrados, atrás apenas dos bolivianos, que somam 877. Outros grandes grupos são de cidadãos do Paraguai (259), Venezuela (155), Colômbia (54) e Peru (41).
Segundo Daniela Münzbergová, assessora da Frontex, a maioria dos brasileiros foi detida nos aeroportos de Madri (144) e Lisboa (109) depois de levantar suspeitas dos agentes de imigração por não apresentar documentos que provassem a finalidade da viagem ou por não levar uma quantia de dinheiro considerada pela autoridades européias suficiente para o período em que pretendiam ficar na Europa.
Repatriados
Os brasileiros proibidos de entrar na UE foram enviados de volta ao Brasil e seus passaportes receberam um carimbo indicando o procedimento pelo que passaram.
Durante a operação, informações de que alguns dos barrados teriam passado até uma semana retidos nos aeroportos europeus fez com que o Itamaraty instruísse suas representações na UE a manifestar a "profunda preocupação do governo brasileiro diante de medidas que possam restringir a liberdade de circulação de cidadãos brasileiros e de atos que constituam violações aos direitos humanos".
A Frontex, entretanto, negou ter registros de tais casos.
"Existe a possibilidade de que algumas pessoas demorem mais do que as 48 horas de praxe para voltar a seus países, já que a repatriação depende da disponibilidade de vôos e, no caso de uma operação especial como essa, o número de repatriados foge ao habitual. Mas até o momento não temos informações de que algo assim tenha ocorrido durante a Amazon 2", Münzbergová assegurou à BBC Brasil.
Em novembro de 2006, a operação Amazon 1 impediu a entrada nesses mesmos aeroportos de 1992 sul-americanos considerados ilegais, a maioria cidadãos do Brasil, Bolívia e Venezuela.
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