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30/04/2007 - 18h15

Clinton defende vaga para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU

BRUNO GARCEZ
Enviado especial da BBC a Nova York

O ex-presidente americano Bill Clinton defendeu nesta segunda-feira, em Nova York, a inclusão do Brasil em uma versão expandida do Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas).

"Precisamos construir as instituições internacionais, e não destrui-las. Se elas não funcionam bem, precisamos melhorá-las", disse.

"Eu acho, por exemplo, que o Conselho de Segurança da ONU deveria ser expandido. Deveríamos dar um assento para o Japão, um para Europa e um para o Brasil, na América Latina", afirmou o ex-presidente, provocando aplausos dos políticos e empresários brasileiros presentes ao Fórum de Desenvolvimento Sustentável.

O Fórum foi realizado pela ONG Associação das Nações Unidas-Brasil e contou com a presença de inúmeros políticos brasileiros, entre eles o senador e ex-presidente José Sarney, o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

Álcool

Clinton também elogiou o programa brasileiro de álcool (combustível), como já havia feito anteriormente.

"Você olha para a experiência brasileira, com US$ 5 bilhões em subsídios, o governo criou 1 milhão de empregos no Brasil rural", disse.

"O Brasil é ímpar no que diz respeito ao álcool, porque faz o melhor álcool do mundo'. Clinton se referia ao maior padrão de eficiência do biocombustível brasileiro em comparação com o modelo americano de produção de álcool.

Atualmente no comando da Fundação Clinton, que promove programas mundiais de combate à Aids, o ex-presidente americano fez também elogios ao programa brasileiro para enfrentar a doença.

Clinton disse que, entre os países em desenvolvimento, o Brasil foi o pioneiro em oferecer tratamento médico universal a portadores do HIV. "E o Brasil o fez utilizando a estratégia mais inovadora que já vi. Em meio à floresta amazônica, [levando tratamento] para remotas tribos indígenas, pessoas que nem falavam português."

"Os céticos diziam que as pessoas nunca aprenderiam a tomar esses remédios, que ninguém as ensinaria isso. Mas, em três anos, vocês reduziram a taxa de pessoas com Aids em 50% e a taxa de hospitalização em decorrência da doença em 80%", completou.

O flashes de câmeras que pipocaram na presença do ex-presidente americano só foram rivalizados pelos provocados pela passagem da top model Naomi Campbell.

A modelo, que visita com freqüência o Brasil, esteve no fórum realizado no hotel Hilton de Nova York e posou para fotos ao lado do presidente da Associação das Nações Unidas-Brasil, Mário Garnero, e do ex-presidente Sarney.

Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre o Conselho de Segurança da ONU
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