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21/05/2007 - 13h28

Saiba mais sobre o grupo radical islâmico Fatah al Islam

da BBC

O grupo Fatah al Islam, que entrou em confronto com o Exército do Líbano no norte do país, surgiu em novembro de 2006 quando se separou do Fatah al Intifada (Revolta Fatah), um grupo palestino baseado no Líbano e que conta com o apoio da Síria.

Dezenas de pessoas morreram em choques entre o grupo e forças do governo libanês, que começaram no dia 20 de maio.

O Fatah al Islam teria entre 150 e 200 homens armados, todos no campo de refugiados de Nahr al Bared, ao norte de Trípoli.

Campos de refugiados de palestinos no Líbano são, com freqüência, abrigo para grupos armados. Forças de segurança libanesas não entram nos campos, apenas vigiam seus perímetros.

O governo libanês ligou o Fatah al Islam aos serviços secretos da Síria. Autoridades da Síria e o próprio Fatah al Islam negam envolvimento.

O governo em Beirute afirma que quatro integrantes do Fatah al Islam, sírios, foram presos e confessaram responsabilidade pelos dois ataques a ônibus em fevereiro, que mataram três pessoas em uma área cristã perto da capital libanesa.

Mortes na Jordânia

O Fatah al Islam é liderado por Shakir al Abssi, um conhecido militante palestino.

Abssi foi sentenciado à morte à revelia na Jordânia pela morte do diplomata americano Laurence Foley, em Amã, em 2002.

Abu Musab al Zarqawi, o líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque que foi morto em 2006, também foi sentenciado à morte pelo assassinato de Foley.

Abssi disse que seu grupo não tem ligações diretas com a Al-Qaeda, mas concorda com a ideologia do grupo, de lutar contra os "infiéis" e não-muçulmanos.

As declarações do Fatah al Islam apareceram em páginas islâmicas na internet conhecidas por publicarem declarações da Al Qaeda.

Abssi disse à agência de notícias Reuters que recentemente seu grupo tinha dois objetivos: a reforma islâmica da comunidade palestina refugiada no Líbano de acordo com a lei islâmica, a sharia, e o confronto com Israel.

O grupo também visa expulsar americanos e seus interesses do mundo islâmico.

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