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05/12/2009 - 20h04

Secretário da OEA diz que "não há obstáculos internos" para a posse de Lobo

da BBC Brasil

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), José Miguel Insulza, reconheceu de maneira tácita que a eleição de Porfírio Lobo à Presidência de Honduras parece ser um fato irreversível, apesar de seus questionamentos a respeito da legitimidade do pleito no país centro-americano.

"Parece evidente, nestas circunstâncias, que não há obstáculos internos à posse de Lobo, no próximo dia 27 de janeiro", afirmou Insulza durante sessão do Conselho Permanente da OEA em Washington, na última sexta-feira. "É esta realidade sobre a qual os países membros da OEA deverão se pronunciar, (embora) em suas declarações mais recentes eles mantenham as mesmas diferenças que haviam surgido antes das eleições."

Países como Brasil, Argentina, Bolívia e Venezuela continuam defendendo o não reconhecimento das eleições e reivindicando a volta do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, ao poder.

Já um bloco formado por Estados Unidos, Colômbia, Costa Rica, Panamá e Peru reconheceu o resultado das eleições de 29 de novembro, que deram vitória a Lobo.

Democracia

Embora tenha afirmado que "não é possível chegar a um veredicto definitivo", Insulza deixou aberta a possibilidade de que Lobo tome as medidas necessárias para que o país caminhe para restabelecer os laços com a OEA.

Honduras está suspensa da OEA desde julho, por haver supostamente violado a Carta Democrática do bloco com a deposição de Zelaya.

Segundo Insulza, a restauração da ordem democrática no país dependerá "das iniciativas que o senhor Porfírio Lobo adotar antes e depois de sua posse".

Brasil

Na última sexta-feira, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou que o governo brasileiro terá de considerar as eleições em Honduras nas discussões sobre a crise política no país.

"Em Honduras não estávamos discutindo eleição, estávamos discutindo golpe de Estado. Há uma diferença muito grande entre uma coisa e outra", disse Dilma. "Acho que esse novo processo aí [eleitoral] vai ter que ser considerado. Houve uma eleição".

As declarações de Dilma podem sinalizar uma mudança de tom por parte do governo brasileiro em relação à crise hondurenha. Até então, as declarações de autoridades brasileiras, entre elas o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, iam no sentido de que o governo não reconheceria o pleito.

Comentários dos leitores
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Luciano Filgueiras (94) 02/02/2010 17h52
Sobre o comentário do nosso estimado Diplomata, dizendo ele, que o nosso país inspira o desarmamento mundial; apenas brinco: "Nosso Amorim é um gozador!... sem opinião
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sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
sebastião chaves (9) 02/02/2010 15h19
como tem pirado escrevendo e enviando os seus comentários. os textos chegam ser manifestações de humorismo involuntário.
Peço àqueles que discordam das bobagens escritas, sejam condescentes com os pirados da silva.
Pai, perdoi, eles não sabem o que escrevem. Descansem em paz, pirados.
sem opinião
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John Reed (41) 02/02/2010 03h21
John Reed (41) 02/02/2010 03h21
A realidade é inexorável.
Ideologias fajutas não passam de blá-blá-blá porque são míopes para enxergar qualquer coisa. Mas certamente não querem ver nada porque acham que já pensaram em tudo. Aí quando a realidade contraria a 'verdade' ideológica as coisas começam a ficar violentas.
Já viu uma criança contrariada? Pois é. Parece que o brinquedo favorito do Coronel Presidente Hugo Chávez se recusa a funcionar como ele deseja. E isso acaba refletindo em alguns nesse fórum, que contrariados produzem textos violentos tanto no estilo quanto no conteúdo.
Uma política carioca, médica, disse (isso ninguém me contou), no ocaso dos países comunista pós Muro, que o ideal e modelo de país a ser seguido eram os da Albânia. Caramba! Isso tem 20 anos.
É pra dar medo: o que a crença em ideologias ou dogmas pode fazer com uma pessoa culta e inteligente. Como já disse, a realidade é desagradavelmente real para alguns.
2 opiniões
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