Publicidade
Publicidade
28/02/2002
-
15h05
da BBB, em Buenos Aires
O acordo fiscal com os governadores não é suficiente. O governo argentino terá de implementar outras medidas, como a aprovação do Oçamento deste ano no Congresso, para conseguir o empréstimo do FMI.
O pacto fiscal foi assinado na noite de quarta-feira entre o presidente Eduardo Duhalde e os governadores das províncias.
Para vencer o ceticismo do FMI (Fundo Monetário Internacional), porém, o governo argentino terá deixar claro que vai cumprir tudo o que prometeu.
"Ninguém acredita na gente", desabafou o ministro da economia, Jorge Remes Lenicov, durante encontro com os governadores. "E a falta de um acordo com o FMI, será o nosso fim", acrescentou.
Pacto fiscal
As declarações de Remes, confirmadas por diferentes assessores dos governadores, serviram para acabar com o impasse.
Assim, foi assinado o quinto pacto fiscal em menos de um ano. Os quatro anteriores foram durante o mandato do ex-presidente Fernando de la Rúa.
Nesse último pacto, os governadores aceitaram várias exigências do governo federal, como, por exemplo, a conversão para pesos das dívidas das províncias, ao câmbio de 1,40 pesos por dólar.
Os governadores queriam a paridade para a conversão das dívidas - bancárias ou não -, exatamente como o governo federal fez com as dívidas das grandes empresas.
Com o novo acordo, não haverá mais um piso mensal de repasse de verbas federais para as províncias.
O governo se comprometeu a repassar 30% da arrecadação do imposto sobre a emissão de cheques para as províncias.
Os governadores decidiram concordar em assinar o documento porque já não tinham como pagar os salários dos servidores.
"Eles sabiam que não tinham outro jeito", disse à BBC Brasil um representante do Ministério da Economia. "Esperamos que o Orçamento seja aprovado nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados e até terça-feira próxima no Senado", completou.
Se o cronograma vingar, uma missão do FMI pode desembarcar na Argentina já na próxima semana.
FMI ainda dificulta empréstimo para a Argentina
MÁRCIA CARMOda BBB, em Buenos Aires
O acordo fiscal com os governadores não é suficiente. O governo argentino terá de implementar outras medidas, como a aprovação do Oçamento deste ano no Congresso, para conseguir o empréstimo do FMI.
O pacto fiscal foi assinado na noite de quarta-feira entre o presidente Eduardo Duhalde e os governadores das províncias.
Para vencer o ceticismo do FMI (Fundo Monetário Internacional), porém, o governo argentino terá deixar claro que vai cumprir tudo o que prometeu.
"Ninguém acredita na gente", desabafou o ministro da economia, Jorge Remes Lenicov, durante encontro com os governadores. "E a falta de um acordo com o FMI, será o nosso fim", acrescentou.
Pacto fiscal
As declarações de Remes, confirmadas por diferentes assessores dos governadores, serviram para acabar com o impasse.
Assim, foi assinado o quinto pacto fiscal em menos de um ano. Os quatro anteriores foram durante o mandato do ex-presidente Fernando de la Rúa.
Nesse último pacto, os governadores aceitaram várias exigências do governo federal, como, por exemplo, a conversão para pesos das dívidas das províncias, ao câmbio de 1,40 pesos por dólar.
Os governadores queriam a paridade para a conversão das dívidas - bancárias ou não -, exatamente como o governo federal fez com as dívidas das grandes empresas.
Com o novo acordo, não haverá mais um piso mensal de repasse de verbas federais para as províncias.
O governo se comprometeu a repassar 30% da arrecadação do imposto sobre a emissão de cheques para as províncias.
Os governadores decidiram concordar em assinar o documento porque já não tinham como pagar os salários dos servidores.
"Eles sabiam que não tinham outro jeito", disse à BBC Brasil um representante do Ministério da Economia. "Esperamos que o Orçamento seja aprovado nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados e até terça-feira próxima no Senado", completou.
Se o cronograma vingar, uma missão do FMI pode desembarcar na Argentina já na próxima semana.
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice