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Cronologia do desvio
TOTAL LIBERADO: R$ 223,9 milhões 1992 . O TRT-SP abre licitação para construir o fórum trabalhista. A Incal Alumínio vence a licitação e se associa ao empresário Fábio Monteiro de Barros . Em junho, o TCU inicia auditoria para analisar a licitação, que recomenda a anulação da licitação, a rescisão do contrato entre o TRT e a Incal e a devolução dos recursos que já tinham sido pagos verba: R$ 35,7 milhões 1993 . Começam as obras verba: R$ 46,3 milhões 1994 verba: R$ 25,5 milhões 1995 . Primeiro projeto de lei enviado pelo Executivo ao Congresso pedindo suplementação de verbas para a obra, no valor de R$ 11,173 milhões verba: R$ 33,9 milhões 1996 . A auditoria de 92 provocou a abertura de um processo, julgado em 96. Os conselheiros do TCU decidiram aceitar os procedimentos que haviam sido realizados até então pelo TRT, "tendo em vista a fase conclusiva em que se encontram as obras do edifício" . Segundo e mais polpudo projeto pedindo suplementação de verbas: R$ 25,76 milhões . O pedido é assinado pelo próprio presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, e há mensagem dos ministros interinos do Planejamento Martus Tavares e Andréa Calabi defendendo a liberação . Este foi o ano em que a obra recebeu mais verba: R$ 46,4 milhões 1997 . O Ministério Público abre inquérito para apurar indícios de superfaturamento da obra verba: R$ 21,5 milhões 1998 . Auditoria do Ministério Público aponta que apenas 64% da obra do fórum havia sido concluída . As obras do fórum são abandonadas verba: R$ 14,4 milhões 1999 . TCU encaminha ao Congresso resultado que auditoria que constata que dos R$ 223,9 milhões repassados à obra, R$ 169,5 milhões foram desviados . CPI do Judiciário investiga a obra. A quebra dos sigilos bancários dos envolvidos mostra pagamentos vultosos das empresas de Monteiro de Barros, da Incal, para o Grupo OK, do então senador Luiz Estevão 2000 . Os empresários Fábio Monteiro de Barros e José Eduardo Teixeira Ferraz, da Incal, são presos . O senador Luiz Estevão tem o mandato cassado por causa de seu envolvimento com a obra . O ex-secretário-geral da Presidência Eduardo Jorge revela que tinha envolvimento com Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT-SP |
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