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02/11/2000 - 03h44

Figueiredo disse que preferia o cheiro do cavalo

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da Folha de S.Paulo

Em 1978, depois que o então presidente Ernesto Geisel indicou o general João Baptista Figueiredo, do Serviço Nacional de Informações, para ser seu sucessor, o governo iniciou uma campanha para popularizar a imagem do chefe do SNI, chamado de "João do Povo".

A iniciativa fracassou, em boa parte devido à personalidade do general. Em agosto daquele ano, ao conceder uma entrevista sobre seu grande apreço pelos cavalos, um repórter perguntou se o futuro presidente gostava do "cheiro do povo". Figueiredo respondeu: "O cheirinho do cavalo é melhor (do que o do povo)".

Figueiredo não foi porém o primeiro político a fazer referência pejorativa ao "cheiro do povo": "A democracia seria boa se não fosse o sovaco", repetia sempre o governador mineiro Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, um dos principais articuladores da Revolução de 30 -mais conhecido pela frase "Façamos a revolução antes que o povo a faça".

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