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15/12/2000
-
18h54
Clóvis Rossi
da Folha de S.Paulo
O presidente Fernando Henrique Cardoso encampou sugestão de seu colega uruguaio Jorge Battle e se manifestou disposto a propor uma reunião dos presidentes do Mercosul com George W. Bush, cuja eleição para a Presidência norte-americana acaba de ser confirmada.
O encontro serviria para discutir a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) de forma a fugir do que FHC chamou de "técnica do presunto: vai fatiando, fatiando, e nos sobra o osso" (em um acordo comercial como a Alca, que pretende englobar os 34 países americanos, excluída apenas Cuba).
O presidente brasileiro ainda brincou: "Não queremos o osso porque temos medo da doença das vacas loucas que, parece, passa pelo osso".
FHC aproveitou todas as suas intervenções no encerramento da reunião de cúpula do Mercosul para um novo e mais agressivo discurso em relação à posição do Brasil nas negociações comerciais globais.
"O Brasil está disposto a sentar-se à mesa a qualquer momento para discutir as questões que são substantivas", afirmou o presidente.
Para ele, tal como já havia dito na véspera, "questões substantivas" são o acesso ao mercado norte-americano para produtos como aço, têxteis, suco de laranja e calçados produzidos no Brasil, mas bloqueados pelo arsenal protecionista dos EUA.
FHC quer reunir presidentes do Mercosul com Bush
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da Folha de S.Paulo
O presidente Fernando Henrique Cardoso encampou sugestão de seu colega uruguaio Jorge Battle e se manifestou disposto a propor uma reunião dos presidentes do Mercosul com George W. Bush, cuja eleição para a Presidência norte-americana acaba de ser confirmada.
O encontro serviria para discutir a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) de forma a fugir do que FHC chamou de "técnica do presunto: vai fatiando, fatiando, e nos sobra o osso" (em um acordo comercial como a Alca, que pretende englobar os 34 países americanos, excluída apenas Cuba).
O presidente brasileiro ainda brincou: "Não queremos o osso porque temos medo da doença das vacas loucas que, parece, passa pelo osso".
FHC aproveitou todas as suas intervenções no encerramento da reunião de cúpula do Mercosul para um novo e mais agressivo discurso em relação à posição do Brasil nas negociações comerciais globais.
"O Brasil está disposto a sentar-se à mesa a qualquer momento para discutir as questões que são substantivas", afirmou o presidente.
Para ele, tal como já havia dito na véspera, "questões substantivas" são o acesso ao mercado norte-americano para produtos como aço, têxteis, suco de laranja e calçados produzidos no Brasil, mas bloqueados pelo arsenal protecionista dos EUA.
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