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23/01/2001 - 04h12

Evento pretende discutir teses administrativas

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da Agência Folha, em Porto Alegre

O empresário Oded Grajew, 56, um dos principais coordenadores do Fórum Social Mundial, afirma que o evento será propositivo e que não servirá apenas de ""muro das lamentações" contra o neoliberalismo.

"O fórum não se limitará às críticas", disse, citando exemplos administrativos do PT no Rio Grande do Sul como experiências a serem debatidas.

Presidente do conselho de administração da Fundação Abrinq e do Instituto Ethos, ele afirma que a sociedade civil, é a grande idealizadora do fórum.
(LG)

Agência Folha - Como surgiu o Fórum Social Mundial?
Oded Grajew -
Na realidade, eu estava de férias em Paris na mesma época em que ocorria o Fórum Econômico Mundial de Davos, em fevereiro do ano passado. Então, tive a idéia: por que não um fórum social? Com essa idéia, procurei o Bernard Cassen, diretor do ""Le Monde Diplomatique" e presidente da Attac. Perguntei o que ele achava. Ele gostou da idéia e, a partir disso, tudo começou.

Agência Folha - Por que Porto Alegre?
Grajew -
Porque chegamos à conclusão, eu e o Bernard Cassen, que o ideal seria um país do Terceiro Mundo. Pelas experiências acumuladas em Porto Alegre, concluímos que seria a cidade mais indicada.

Agência Folha - Qual a participação da prefeitura e do governo do Estado, que são do PT?
Grajew -
É importante que se diga que o Fórum Social Mundial não é uma idéia de governo. Fomos até Porto Alegre em março e definimos que não se tratava de um evento de governo, mas da sociedade civil. Constituímos um grupo executivo para o fórum. O governo e a prefeitura nos dão suporte.

Agência Folha - O fórum vai ser de protesto ou há pretensões de que ele seja propositivo?
Grajew -
Não se trata de um fórum de protesto. Haverá a proposta de teses, apresentação de experiências, de iniciativas políticas que fujam daquilo que costumamos chamar de "pensamento único". Temos a pretensão de mostrar que outro mundo é possível. É isso o que queremos, em síntese.
 

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