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25/01/2001
-
05h17
da Agência Folha, em Porto Alegre
O Fórum Social Mundial, que começa hoje em Porto Alegre (RS) e se entende até terça, pretende ser mais do que um contraponto ao Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos (Suíça), no mesmo período.
Por meio da exposição de teses e debates, o evento deverá propor iniciativas que "coloquem o desenvolvimento humano e a democracia participativa como fatores prioritários de governos e cidadãos", conforme diz um informe da organização.
O fórum não produzirá, contudo, um documento único, uma "Carta", ou um "Consenso de Porto Alegre". Os participantes irão realizar encontros setoriais e encaminhar eventuais propostas separadamente.
Em termos gerais, estão asseguradas as defesas do não-pagamento das dívidas externas de países do Terceiro Mundo (incluindo o Brasil), da taxação de transações financeiras internacionais, dos sistemas públicos de previdência em substituição aos fundos de pensão e dos alimentos não-transgênicos.
O diretor-geral do periódico francês ""Le Monde Diplomatique", Bernard Cassen, um dos idealizadores do evento, afirmou que o Fórum Social Mundial não foi planejado para ser um "anti-Davos". "Somos um fórum das sociedades. Davos é que é contra Porto Alegre."
A Prefeitura de Porto Alegre, que investiu R$ 290 mil no fórum, já se candidatou a ser sede do evento no ano que vem, segundo o prefeito Tarso Genro (PT).
São esperadas 10 mil pessoas, que assistirão às mais de 400 oficinas. Mais de 2.000 reservas foram feitas em hotéis para participantes do evento. Há duas centrais de hospedagens, 300 vagas em casas de família e uma agência de turismo destacada para o evento.
Oitenta tradutores bilíngues estão à disposição dos turistas. Mais de 60 restaurantes já elaboraram cardápios bilíngues. Cem ônibus serão acrescidos à frota normal.
Os eventos ocorrerão basicamente em prédios da PUC-RS e da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
(LG E CAS)
Fórum Social quer mais que "contraponto"
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O Fórum Social Mundial, que começa hoje em Porto Alegre (RS) e se entende até terça, pretende ser mais do que um contraponto ao Fórum Econômico Mundial, que ocorre em Davos (Suíça), no mesmo período.
Por meio da exposição de teses e debates, o evento deverá propor iniciativas que "coloquem o desenvolvimento humano e a democracia participativa como fatores prioritários de governos e cidadãos", conforme diz um informe da organização.
O fórum não produzirá, contudo, um documento único, uma "Carta", ou um "Consenso de Porto Alegre". Os participantes irão realizar encontros setoriais e encaminhar eventuais propostas separadamente.
Em termos gerais, estão asseguradas as defesas do não-pagamento das dívidas externas de países do Terceiro Mundo (incluindo o Brasil), da taxação de transações financeiras internacionais, dos sistemas públicos de previdência em substituição aos fundos de pensão e dos alimentos não-transgênicos.
O diretor-geral do periódico francês ""Le Monde Diplomatique", Bernard Cassen, um dos idealizadores do evento, afirmou que o Fórum Social Mundial não foi planejado para ser um "anti-Davos". "Somos um fórum das sociedades. Davos é que é contra Porto Alegre."
A Prefeitura de Porto Alegre, que investiu R$ 290 mil no fórum, já se candidatou a ser sede do evento no ano que vem, segundo o prefeito Tarso Genro (PT).
São esperadas 10 mil pessoas, que assistirão às mais de 400 oficinas. Mais de 2.000 reservas foram feitas em hotéis para participantes do evento. Há duas centrais de hospedagens, 300 vagas em casas de família e uma agência de turismo destacada para o evento.
Oitenta tradutores bilíngues estão à disposição dos turistas. Mais de 60 restaurantes já elaboraram cardápios bilíngues. Cem ônibus serão acrescidos à frota normal.
Os eventos ocorrerão basicamente em prédios da PUC-RS e da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul.
(LG E CAS)
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