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25/01/2001
-
19h03
BENJAMIN TOLEDO
especial para a Folha Online
O governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra (PT), fez severas críticas à política neoliberal. Ele discursou na abertura do 1º Fórum Social Mundial, que começa hoje em Porto Alegre, simultaneamente ao Fórum Econômico de Davos, na Suíça.
Segundo ele, o que se chama nova ordem mundial "é a redução dos serviços públicos, a desresponsabilização nas áreas da saúde e educação".
"Em vez do Estado-cidadão, temos o Estado-mínimo para a maioria da população e máximo para apenas alguns grupos de interesse."
Dutra também disse que "é preciso construir um Estado que não seja maior que a sociedade, mas que tenha o tamanho da sua responsabilidade de executar políticas públicas que afirmem os direitos da cidadania".
A abertura do Fórum Social Mundial foi marcada pelo som da música afro.
Segundo os organizadores do evento, mais de 4.000 pessoas. de 126 países diferentes, participaram da abertura do evento.
O bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), dom Pedro Casaldáliga, criticou o "pensamento único imposto pelo neoliberalismo".
D. Casaldáglia também frisou que "Porto Alegre é ponto de chegada e ponto de partida de um novo mundo".
Os participantes da abertura se preparam agora para a Marcha Pela Vida e Contra o Neoliberalismo, que saíra do Largo Glênio Peres, centro da cidade, até o Anfiteatro Por do Sol.
A organização do Fórum espera que 10 mil pessoas participem da marcha.
Governador do RS critica política neoliberal em Fórum Social Mundial
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especial para a Folha Online
O governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra (PT), fez severas críticas à política neoliberal. Ele discursou na abertura do 1º Fórum Social Mundial, que começa hoje em Porto Alegre, simultaneamente ao Fórum Econômico de Davos, na Suíça.
Segundo ele, o que se chama nova ordem mundial "é a redução dos serviços públicos, a desresponsabilização nas áreas da saúde e educação".
"Em vez do Estado-cidadão, temos o Estado-mínimo para a maioria da população e máximo para apenas alguns grupos de interesse."
Dutra também disse que "é preciso construir um Estado que não seja maior que a sociedade, mas que tenha o tamanho da sua responsabilidade de executar políticas públicas que afirmem os direitos da cidadania".
A abertura do Fórum Social Mundial foi marcada pelo som da música afro.
Segundo os organizadores do evento, mais de 4.000 pessoas. de 126 países diferentes, participaram da abertura do evento.
O bispo emérito de São Félix do Araguaia (MT), dom Pedro Casaldáliga, criticou o "pensamento único imposto pelo neoliberalismo".
D. Casaldáglia também frisou que "Porto Alegre é ponto de chegada e ponto de partida de um novo mundo".
Os participantes da abertura se preparam agora para a Marcha Pela Vida e Contra o Neoliberalismo, que saíra do Largo Glênio Peres, centro da cidade, até o Anfiteatro Por do Sol.
A organização do Fórum espera que 10 mil pessoas participem da marcha.
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